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Resenha | O Homem do Norte (2022)

O épico O Homem do Norte, dirigido por Robert Eggers, acompanha um jovem que tem como missão de vida: vingar o pai, salvar a mãe e matar o traidor. Confira a nossa resenha e se vale a pena assistir!

Assista ao trailer abaixo:

Enredo

Amleth (Alexander Skarsgard) é um jovem príncipe que vê sua vida mudar completamente após presenciar o pai, o Rei Aurvandil (Ethan Hawke), ser traído e assassinado por uma pessoa de extrema confiança da família. Assim, a missão de vida do jovem passa a ser vingar o pai, salvar a mãe e matar o traidor, mas para isso ele precisará passar por vários desafios.

A história de O Homem do Norte permeia, de uma maneira muito interessante, a Mitologia Nórdica e advém de um mito nórdico, que inclusive é a inspiração direta para o clássico da Literatura Inglesa, Hamlet de William Shakespeare. Portanto, é possível perceber todos os questionamentos sobre quem o protagonista é de verdade e o confronto entre o que ele conhece e a realidade.

Apesar de momentos possivelmente previsíveis, por conta da temática do longa, o roteiro de O Homem do Norte sabe explorar seus personagens e a relação entre eles, subvertendo o maniqueísmo,muito comum em histórias baseadas em lendas, e adicionando nuances aos personagens, isso entrega riqueza narrativa à história e torna tudo mais interessante. 

O Homem do Norte, apresenta uma nova perspectiva de uma jornada do herói com personagens complexos e que aproveita a humanidade e o sobrenatural não como contrapontos, mas como elementos complementares de um épico grandioso e bem amarrado.

O Homem do Norte (Reprodução/sports.yahoo.com)

Elenco e Personagens

Alexander Skarsgard é totalmente Amleth durante o filme e combina um físico e interpretação viscerais com um rosto de garoto desolado, o que seu personagem nunca deixou de ser. Além disso, Skarsgard mostra muita competência ao abordar o ódio e o amor em sua performance.

O elenco funciona muito bem, mas vale destacar Anya-Taylor Joy, como Olga e Ethan Hawke, como o Rei Aurvandil que tiveram performances muito convincentes, além de Claes Bang com uma performance incrivelmente humanizada e sóbria, na pele de Fjonir.

O Homem do Norte (Reprodução/www.correiobraziliense.com.br)

Direção e Fotografia

Robert Eggers já é bem conhecido por outros dois longas: A Bruxa e O Farol, porém, esses eram projetos de baixo orçamento e com O Homem do Norte o diretor teve oportunidade de utilizar mais dinheiro e utilizou muito bem sem jamais abandonar a veia artística de seus filmes, o que o fez chegar aos holofotes. Com técnicas de filmagem dinâmicas e muito assertivas, Eggers entrega uma obra visualmente bonita e bem executada.

Tudo isso também é corroborado pela fotografia extremamente fiel ao cenário de histórias vikings, mas ao mesmo tempo muito adaptável às tramas sobrenaturais adicionadas de maneira natural e construindo um universo extremamente crível, apesar de se tratarem de lendas.

O Homem do Norte (Reprodução/ew.com)

Cenografia e Figurinos

A fidelidade também se aplica aos cenários e figurinos. Ainda que se tratem de personagens da nobreza, a ambientação e caracterização dos personagens são muito mais simples do que na maioria das obras ficcionais, e isso demonstra o trabalho de pesquisa que retrata a aparência mais próxima da realidade.

O Homem do Norte (Reprodução/www.dgculture.co.uk)

Já assistiu a O Homem do Norte? Conta pra gente o que achou nos comentários!

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