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Resenha | MIB: Homens de Preto Internacional (2019)

MIB: Homens de Preto Internacional chega com a difícil missão de renovar uma consagrada franquia do cinema. Ou seja, além de conquistar um novo público, o longa ainda precisava agradar os fãs do material original. Mas será que filme conseguiu?

Confira o trailer e logo em seguida a resenha!

Enredo

O longa conta a história de Molly, uma jovem menina que desde pequena possui um fascínio por seres de outros mundos e a lógica do universo. Quando surge uma oportunidade, ela se infiltra em um prédio secreto do governo, onde há uma agência responsável por lidar com alienígenas, e acaba integrando a equipe.

A premissa é simples e o desenvolvimento segue a mesma linha. O filme possuía potencial para construir novos caminhos e criar uma identidade bem própria, mesclando ação e humor de forma equilibrada. Uma possível boa referência para essa nova fase de MIB poderia ser, por exemplo, a série de filmes de Missão Impossível. Porém, mesmo com todo esse potencial, o filme escolhe a obviedade e um humor bem quinta série, o que acaba por esvaziar as principais temáticas.

Elenco e Personagens

A química do elenco e a troca entre eles é onde o filme mais brilha. Com grandes nomes da cultura POP, o filme sobe com quem está lidando e dá o papel certo para cada um.

Molly (Tessa Thompson) é uma jovem inteligente e sagaz, que está disposta a tudo por seus sonhos e objetivos, porém tem um lado desastrado e pouca experiência de vida. Ela funciona como uma boa “orelha” para o filme, já que tudo que aprendemos sobre esse universo nos é explicado sob a justificativa que ela está aprendendo também.

Agente H (Chris Hemsworth) é um dos alívios cômicos. Cheio de tiradas engraçadinhas e uma personalidade despojada de quem aparentemente não está nem aí para nada, o personagem é divertido e carismático, servindo também como uma ponte para vários outros nomes desse universo. O Agente H conhece tudo e todos, passeando do mais alto nível da sociedade até o mais baixo.

Agente T (Liam Neeson) é o clássico chefe de corporação. Sério, centrado, aparentemente frio e muito dedicado a empresa. Não existem muitos caminhos a serem seguidos com essa personalidade tão engessada e clichê, mas acaba que ele cumpre seu papel na trama e não desagrada.

Direção e Fotografia

A direção é de F. Gary Gray, que não vem de nenhum outro projeto tão expressivo. E aqui ele até consegue reestabelecer esse universo de MIB, principalmente se aproveitando da mudança constante de país/cenário. Além disso é muito boa a valorização que a direção dá para os recursos da agência, como as armas e os apetrechos tecnológicos, inclusive muitas vezes homenageando os filmes clássicos, através de pequenas referências.

No tom do filme é onde ele passeia um pouco e não sabe onde quer chegar. O humor é tão recorrente e mal dosado que em momentos de tensão, onde o clímax do filme está em seu ápice, existem respiros desnecessários e piadinhas deslocadas. Falta sendo de risco e, fundamentalmente, escala da ameaça. Os personagens estão lidando com um problema que põe em risco todo o mundo e isso não é refletido em suas ações. Tudo parece trivial, mesmo quando não é.

fotografia, realizada por Stuart Dryburgh, sabe usar muito bem os ambientes para construção de suas cenas, mas tem dificuldade de retratar a ação, que na maioria das vezes é reduzida a perseguições sem inspiração e alguns tiros de arma laser sendo disparados para o nada. Sim esse também é um problema da direção, mas como diretor de fotografia Stuart Dryburgh deveria ter se imposto mais, afinal ele tem bons trabalhos e não é um iniciante (Em A Vida Secreta de Walter Mitty, por exemplo, ele brilha).

Cenografia e Figurinos

Como já citado esse é um filme que varia muito de cenário, já que existe uma gama de países e ambientes sendo explorados. A trama vai desde o centro de Paris, com a torre Eiffel, até um remoto deserto. E existe um bom equilíbrio nisso tudo, tanto com relação a naturalidade/artificialidade, como também na identidade visual e como tudo aquilo dialoga com a proposta do filme.

Além disso, sobre os figurinos, não há muito o que acrescentar. Nos funcionários da agencia o clássico terno preto aparece, dando continuidade a tradição dos filmes anteriores, mas nos aliens é onde o departamento brilha, dando identidades únicas para eles através de suas roupas. Vungus (Kayvan Novak), por exemplo, tem um visual totalmente despojado e casual, já Riza Stavros (Rebecca Ferguson) traz uma exuberância faraónica, que reflete todo o poder que ela possui.

MIB: Homens de Preto Internacional resgata conceitos do original, atualiza certas temáticas e dá caras novas para que a franquia cresça ainda mais no futuro. Os fãs mais puristas podem se decepcionar, mas para quem buscar uma diversão casual… funciona.

Me conta aí sua opinião! Curtiu o filme?

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