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Resenha | A Princesa da Yakuza (Original Netflix)

Disponível na Netflix, A Princesa da Yakuza é um filme de 2021 co-produzido entre Brasil, Japão e Estados Unidos, com classificação 16. O projeto chegou a ficar no TOP 10 da plataforma de streaming em sua semana de estreia, mas será que vale a pena assistir?

Confira o trailer logo abaixo:

Enredo

Com direção brasileira, elenco majoritariamente japonês e áudio em inglês, A Princesa da Yakuza é um filme multinacional de ação e suspense.

O longa conta a história de um dos chefes da Yakuza que foi morto no Japão com toda a sua família, exceto sua pequena filha, Akemi (Masumi), que foi enviada para o Brasil Ainda bebê. 20 anos mais tarde, ela descobre que é herdeira de metade do clã, mas que a outra metade a quer morta, e precisará lutar nesta guerra.

A história é baseada na HQ Samurai Shirô, do brasileiro Danilo Beyruth, que foi publicada pela DarkSide Graphic Novel em 2018.

O roteiro é interessante, mostrando a atuação da Yakuza fora do Japão ao ter a maioria de suas cenas gravadas no bairro da Liberdade, onde vive a maior comunidade japonesa fora do Japão. Algumas reviravoltas e soluções são bem fantasiosas, mas é relevado dentro do gênero e, principalmente, por se basear em um quadrinho, universo onde tudo é possível.

A Princesa da Yakuza (Divulgação/Netflix)

Elenco e Personagens

O filme é estrelado pela nipo-americana Masumi Tsunoda, que dá um show de atuação do começo ao fim. Seja em seus momentos mais intimistas, lutando para sobreviver ainda antes de sua vida virar um caos, seja nos momentos de maior tensão, quando descobre seu envolvimento com a Yakuza, a estrela se entrega de cabeça nas emoções.

O filme conta ainda com nomes como o irlandês Jonathan Rhys Meyers, de Vikings, e o brasileiro Charles Paraventi, de Marighella. No entanto, o destaque acaba ficando mesmo com o elenco japonês, incluindo a performance de Tsuyoshi Ihara como Takeshi, um dos únicos aliados de Akemi, que arrasa nas cenas de luta ao lado da protagonista de A Princesa da Yakuza.

A Princesa da Yakuza (Divulgação/Netflix)

Direção e Fotografia

A direção é do brasileiro Vicente Amorim, que já trabalhou em projetos como Corações Sujos (201), Motorrad (2017) e A Divisão (2019). É nítida a inspiração em Quentin Tarantino, com destaque para Kill Bill, nas cenas com excesso de sangue (embora ainda bem mais contido) e, principalmente, na batalha final, onde até vemos uma personagem com traje de treino amarelo, em uma óbvia referência à personagem de Uma Thurman.

Apesar de escuro, A Princesa da Yakuza é um filme muito colorido, apostando em luzes neon azul e rosa, principalmente, para trazer não só iluminação, mas beleza às suas cenas. O resultado, visualmente falando, é incrível.

A forma como a câmera acompanha os personagens também faz jus ao enredo, aproximando o espectador das batalhas e de todo o drama sanguinário apresentado na história. Alguns momentos simétricos também chamam a atenção.

A Princesa da Yakuza (Divulgação/Netflix)

Cenografia e Figurinos

Embora tenha algumas sequências gravadas em Osaka, no Japão, a maior parte do filme se passa no bairro da Liberdade, comunidade japonesa em São Paulo, capital. No entanto, nenhum dos personagens falam o nosso idioma, e a língua portuguesa se faz esquecida ao longo do filme, aparecendo em pouquíssimos momentos.

No entanto, isso não é um ponto negativo, visto que o ambiente globalizado do bairro permite que essas trocas sejam feitas sem soar inatural. O problema é outro: apesar do idioma japonês aparecer, há uma predominância do inglês que incomoda. Prezar pelo  japonês poderia ter sido mais lógico e compatível com a narrativa, nacionalidade e localização de seus personagens.

Os figurinos, por sua vez, entenderam o propósito: Akemi é jovem, bonita e se veste adequadamente para as batalhas, não deixando sua personagem cair nos estereótipos de lutadoras de minissaia que não fazem sentido, mas ainda reinam na cultura pop. Quanto aos membros da Yakuza, o terninho preto é básico, mas estiloso e passa a mensagem.

A Princesa da Yakuza (Divulgação/Netflix)

E você, o que achou de A Princesa da Yakuza? Conta pra gente nos comentários!

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