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Resenha | Atypical – 4ª temporada (Original Netflix)

Atypical, sucesso de audiência da Netflix, está de volta para a sua quarta e última temporada. Confira, logo abaixo, o que achamos da despedida da série!

Enredo

Em Atypical acompanha-se a história de Sam, um jovem no espectro autista que tenta provar aos seus pais e amigos que é independente o suficiente para poder levar uma vida normal, como ir a faculdade, namorar e morar sozinho. No entanto, não é só ele que passa por autodescobertas nesse caminho: enquanto aprendem a se desvencilhar da figura extremamente protetora ligada a Sam, sua mãe, pai e até mesmo sua irmã mais nova também precisam descobrir mais sobre si mesmos para entender seu lugar no mundo e respeitar o espaço e maturidade de Sam.

Nesta fase final da série, Sam lida com os primeiros problemas da faculdade enquanto continua lutando para conquistar sua independência, incluindo planos para uma viagem para a Antártica. Nem sempre nas coisas saem conforme o esperado, mas vê-lo superara seus obstáculos internos a cada novo episódio é inspirador.

Elenco e Personagens

A atuação de Keir Gilchrist continua impecável, ainda que com um Sam bem mais maduro e independente do que três temporadas atrás. A autonomia do personagem está gritante, e isso não significa que ele não precisa de ajuda, mas que agora sabe quando é hora de pedi-la e quando é hora de tentar resolver seus pepinos sozinho.

Casey, que foi um dos principais elementos negativos da temporada anterior com seu comportamento irritante, tem uma leve melhora nessa última temporada de Atypical. Sim, ela continua sendo uma adolescente normal, com problemas de adolescente normal, e lidando com eles como uma adolescente normal. Tem gente que vai gostar do plot dela, tem gente que não, mas vai muito da identificação com a personagem: o que não dá para negar que é essencial.

Se nas temporadas anteriores tivemos a mãe ganhando grande protagonismo, o pai desenvolve um papel essencial nessa nova temporada, e foi um ponto positivo da série podermos ver mais deste personagem tão retraído. Aliás, até mesmo o incorrigível Zahid passa por seus amadurecimentos, acredite quem quiser!

Direção e Fotografia

Atypical tem uma coisa bastante divertida em sua direção que é a de não deixar o público perceber (ao menos não de cara tão lavada) como alguns enquadramentos são pensados. Por exemplo, o cantinho onde Sam gosta de se sentar para ver a pinguim que ele adotou é bastante apertado e escuro, o que parece solitário, mas a frente está toda a paixão do personagem pelos pinguins, onde ele realmente se sente confortável e acolhido.

Cenografia e Figurinos

Os espaços quase humanizados por Sam ganham ainda mais importância nessa última temporada, conforme ele se despede também do ambiente em que trabalhou durante os últimos anos. Também escuro e vazio, mas onde encontra conforto ao lado das pessoas que mais ama e confia no mundo.

As roupas também passam por processo semelhante: quem se lembra do moletom verde que marcou a primeira temporada da série vai se emocionar com a despedida desse item tão especial para Sam e para os fãs da série, tal como nos emocionamos com o adeus a Atypical, essa produção Original Netflix tão atipicamente querida.

O que achou da última temporada de Atypical? Conta pra gente nos comentários!

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