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Resenha | The Handmaid’s Tale – 1ª Temporada

A primeira temporada da polêmica série The Handmaid’s Tale, também conhecida como O Conto da Aia, foi lançada em 2017 pela produtora Hulu. Atualmente, ela está disponível na plataforma da GloboPlay.

Sobre o Enredo

A narrativa da primeira temporada de The Handmaid’s Tale é baseada no livro de mesmo nome escrito por Margaret Atwood.

O primeiro episódio irá apresentar o público à criação distópica de Atwood: Gilead. Gilead se localizaria onde hoje estão os Estados Unidos e o principal objetivo de seus líderes seria escravizar mulheres férteis para gerar crianças.

Isso porque, uma queda significativa nas taxas de natalidade combinada com um aumento nos defeitos de nascença levou os Estados Unidos à uma crise de fertilidade

A primeira temporada se inicia com alguns flashbacks que mostram ao espetador como os protagonistas chegaram na situação em que se encontram no presente.

A história começa mais ou menos na Boston atual, em que June (Elisabeth Moss), uma universitária que trabalha em uma editora, está com sua melhor amiga é Moira (Samira Wiley). Ela conhece Luke (O-T Fagbenle) e uma relação irá se iniciar entre os dois. Eles terão uma filha, Hannah (Jordana Blake).

Enquanto isso, o casal Serena Joy (Yvonne Strahovski) e Fred Waterford (Joseph Fiennes) arquitetam um plano de fundar uma sociedade fundamentalista, totalitarista e cristã em que as mulheres férteis se tornariam Handmaids, ou Aias.

Nessa posição, as Aias deveriam se submeter à relacionamentos forçados com os comandantes para gerar crianças.

Quando Luke e June percebem os sinais de mudança, tentam fugir para o Canadá com sua filha Hannah. Porém, eles não chegam ao destino: June e Hannah são capturadas e separadas de Luke.

Dessa maneira, June irá ser levado ao Centro Vermelho, no qual será treinada para ser uma Aia ao lado de diversas outras mulheres férteis.

É a partir desse ponto que toda a narrativa da primeira temporada irá se desenvolver.

Elenco e Personagens

A primeira temporada da série conta com uma narrativa densa e bem elaborada. Porém, são os personagens que conseguem sustentar a série e dar vida ao horror que acontecia em Gilead.

As principais protagonistas da primeira temporada são mulheres. Porém, é interessante notar que cada uma age dentro de uma classe social específica e, assim, de forma diferente.

June é a personagem principal da primeira temporada, interpretada por Elisabeth Moss. Moss cria uma mulher extremamente forte, que a todos os momentos procura desafiar a ordem vigente e fazer com que outras Aias também se rebelem.

Toda a narrativa da primeira temporada irá seguir o pensamento de June. Dessa maneira, o público pode perceber a grande densidade psicológica da personagem.

Serena, interpretada por Yvonne Strahovski, é uma personagem complexa e ambígua. A todo momento o público ficará surpreso com as suas atitudes e sua perversidade.

Além disso, Serena é uma personagem fundamental na série, uma vez que ela mesma irá sofrer com os males da sociedade que ajudou a criar.

O comandante Waterford, interpretado por Joseph Fiennes, também irá possuir um papel importante.

Direção e Fotografia

A direção da primeira temporada de The Handmaid’s Tale é confiada a Bruce Miller. O diretor cria uma série surpreendente, que aterroriza e conscientiza seu pública.

A velocidade das cenas é muito variada nessas temporadas: as cenas mais dramáticas são extremamente lentas e silenciosas, para que o público sinta junto com as personagens todo o drama do momento.

A fotografia também faz um excelente trabalhado, variando o uso da iluminação conforme o necessário e para mostrar a diferença entre a vida das Aias antes de Gilead (cheia de iluminação) e a vida após Gilead (escura).

A paleta cromática é utilizada com o objetivo de diferenciar também a vida das mulheres antes da criação da República. Além disso, ela diferencia também as mulheres dentro da própria Gilead, sendo as Aias aquelas que recebem cores cinzas e escuras.

Cenografia e Figurinos

A cenografia faz um trabalho espetacular na primeira temporada de The Handmaid’s Tale. Os cenários criam uma realidade totalmente distópica, violenta e autoritária.

Além disso, os cenários são também utilizados para mostrar as contradições existentes dentro da própria Gilead, como a existência do bordel de Jezebel.

Os figurinos são uma verdadeira peça chave para a primeira temporada, uma vez que o público descobre que as mulheres em Gilead são separadas em suas condições sociais através das cores dos seus uniformes.

As Aias se vestem de vermelho sangue, para que se destaquem na multidão e não fujam com facilidade. As esposas se vestem de azul, para fazer um contraste com as paredes cinzas das cidades. As Marthas se vestem de cinza para realizar os seus afazeres domésticos.

E você, o que achou da série? Conte pra gente!

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