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Resenha | Ligados pelo Amor (2012)

Ligados pelo Amor é um filme de drama de 2012 que conta com a direção e roteiro de Josh Boone. Seu elenco é composto por Lily Collins, Logan Lerman, Nat Wolff, Greg Kinnear, Jennifer Connely e Liana Liberato. Você pode conferir mais sobre o filme aqui.

Enredo de Ligados pelo Amor

Aqui, temos três protagonistas que dividem a atenção do público. O primeiro é Bill Borgens (Greg Kinnear), um escrito famoso e premiado que acabou de se divorciar de sua mulher e continua preso na ideia do antigo casamento vivendo em estado constante de negação de sua nova realidade. Em seguida, temos Rusty Borgens (Nat Wolff), filho do escritor, que é um jovem que vive em seu próprio mundo e não busca por muitas aventuras. Conduta que seu pai desaprova uma vez que, para ser um bom escritor, o rapaz precisaria viver mais.

Por fim, temos Samantha Borgens (Lilly Collins), a irmã mais velha de Rusty que está na faculdade e vai ter um livro publicado. O problema é que ela vive como seu pai, em um estado constante de negação. Porém, no caso dela, é a negação da ideia de se apaixonar ou amar alguém um dia.

O filme explora vários problemas na família Borgens. A dificuldade dos três escritores de lidar com o amor é a mais evidente. Sam é evasiva, Rusty é intenso e Bill melancólico. Porém, ainda há a péssima relação de Sam com sua mãe, o peso de ter um pai famoso dentro de sua área de atuação, a pressão que Rusty sente por conta do sucesso de seu pai e de sua mãe, dentre muitas outras.

O roteiro em si

Sem dúvidas, é o tipo de filme para quem gosta de mais intensidade e reflexão. É como o título As Vantagens de Ser Invisível, que traz Logan Lerman como protagonista. Há muita realidade sendo explorada na vida dos personagens. Claro que é algo mais romantizado e intensificado, mas é algo real, é a vida como ela é em alguns casos. E Boone foi extremamente intelinte na construção da narrativa. Isso porque, apesar da exploração diferente do amor, depressão, família e outros assuntos, ele ainda joga um pouco com a parte do romance e do drama intenso dos personagens, o que nos prende à história.

E outro ponto que quero ressaltar e elogiar são os diálogos. Uma vez que os protagonistas são todos escritores, somos agraciados com diálogos realmente bem ricos e intensos. Isso não é muito o que podemos dizer de filmes genéricos do mesmo gênero.

Elenco e personagens

Josh Boone conseguiu reunir um elenco para interpretar uma família em que os personagens realmente parecem parentes. Lilly é muito parecida com Jennifer e Nat com Greg de certa forma, mas como uma mistura dele com Jen. Então, no final, a sensação é de que eles realmente são filhos do casal e isso é muito importante para um filme. No entanto, parece que nem todos os diretores têm esse cuidado.

Além disso, a escolha também foi muito bem feita no sentido de competência dos atores. Isso porque todo o time performou muito bem. Já são atores que vemos em obras desse gênero, então não dá para esperar menos.

Sobre os personagens, todos são muito bem construídos e muito bem apresentados. Sam é a menina prática, realista como ela mesmo autodeclara, e que evita o amor a todo custo. Lógico, isso é um fruto de sua frustração com o relacionamento conturbado dos pais. Já Rusty, como Sam o descreve, é o romântico incurável, que vê Kate (Liana Liberato) como a razão de seu viver. E, de fato, ele se permite viver mais por conta da garota. Porém, todas as suas experiências, pensamentos e forças são depositadas na garota.

Bill, por fim, é o escritos em crise de meia idade que não supera o fato de ter se divorciado de sua mulher. Ele acredita que ela ainda vai voltar para casa. E é claro que, com seus filhos, acaba sendo um pouco invasivo com relação a suas escritas.

Direção e fotografia de Ligados pelo Amor

A direção também é de Josh Boone, mas não há nenhum enquadramento mais artístico nem nada do tipo, ah não ser pelas cenas em que Sam está na aula de Literatura avançada e Lou (Logan Lerman) a observa de longe. Ou então a cena em que Rusty observa Kate na aula. São cenas que mostram partes mais íntimas e internas dos personagens, então são trazidas de forma diferente, o que é bem legal. Porém, num geral, ele traz uma montagem mais simples das cenas.

Por fim, a fotografia é bem típica de filmes do gênero. Isso porque ela trabalha com aquela sensação mais soturna deixando a saturação baixa e as imagens escuras, mas de uma forma confortável. E ela muda em algumas cenas, quando os personagens estão em momentos mais alegres ou intensos.

Cenografia e figurinos

Por fim, a cenografia passa por diversos locais, como a casa da família, a universidade de Sam, a escola de Rusty, mas são locais bem normais. E os figurinos seguem a mesma linha, com roupas bem comuns para os personagens.

E então, você já assistiu a esse fime? O que achou? Conta pra gente nos comentários!

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