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Resenha | Jexi: Um Celular Sem Filtro (2020)

Jexi: Um Celular Sem Filtro é um longa de comédia, dirigido por Jon Lucas e Scott Moore. A produção foi distribuída pela Diamond Films e teve seu lançamento no Brasil no dia 5 de março, sua classificação indicativa é para maiores de 16 anos.

Sobre o enredo

O filme segue a vida de Phil (Adam DeVine), um comum introvertido que é viciado em seu Celular, vivendo uma vida parada e simples, evitando muito contato com outras pessoas.

Porém as coisas mudam quando após um incidente com uma bicicleta seu celular quebra e Phil precisa comprar um novo. Nesse novo celular, Jexi (Rose Byrne), uma inteligência artificial que é um tanto diferente do comum, se torna a sua nova orientadora e parceira e é nesse ponto que a vida de Phil começa a virar de cabeça para baixo.

Elenco e Personagens

No papel principal temos o ator, comediante e cantor Adam DeVine, fazendo um personagem que na história não é tão feliz e sortudo porém se torna engraçado para quem assiste, graças ao jeito que o personagem leva as coisas que acontecem em sua vida.

Rose Byrne é quem dá a voz na versão original a inteligência artificial Jexi. Ao longo do filme não sabemos muito bem como interpretar a personagem pois seu caráter muda constante, mudando nosso julgamento da mesma e no fim, fica a critério de cada a julgar se ela foi a vilã ou heroína do filme.

Direção e Fotografia

Jon Lucas e Scott Moore na direção fizeram um bom trabalho, os cortes de câmera bem escolhidos escolhendo na maioria das vezes planos mais distantes e abaixo do personagem para causar a sensação de como se estivéssemos ali como um observador, e os movimentos de câmera aumentam essa sensação. As cenas geralmente são longas, sempre tendo seu ápice de comédia e um tempo a mais antes do corte, mostrando a reação dos personagens a aquilo, deixando mais cômico como em um seriado de sitcom.

As cores do filme são sutis e vibrantes, passando sempre um clima de dia ensolarado mas não tão quente e mesmo a noite podemos sentir isso, graças a iluminação alaranjada das cenas.

Cenografia e Figurinos

O filme não troca muito de cenário, se passando sempre nas mesmas ruas de São Francisco apenas em diferentes momentos do dia, mas em certos aspectos, causa a sensação de que junto do bom humor do protagonista a cidade fica mais bela e chamativa.

Esteticamente o filme não tem nenhum atrativo diferenciado e poucos cortes de paisagem chamam a atenção, sendo deixado o destaque principal do filme para outros fatores da produção. Ainda falando da estética do filme, os cenários e figurinos falam bem entre si, sendo os dois bem simples passando uma sensação de um dia a dia comum em dias de semana em uma cidade comum, como a maioria das pessoas vivem. Os estilos de roupa e corte de cabelo dos personagens são bem atuais.

Sobre a Temática do Filme

Mesmo sendo uma comédia, podemos sentir uma forte crítica ao mundo contemporâneo e o uso constante de celulares. Em vários pontos do filme é mostrado e confirmado como o vício muitas vezes faz as pessoas perderem a noção do mundo real a sua volta, se esquecendo de viver conexões reais e profundas com outros seres humanos. Como consequência, se afundam em uma bolha solitária que os atrapalha, como o protagonista Phil, que desistia pouco a pouco de seu sonho de se tornar jornalista por conta disso.

Por mais que o filme seja focado nesse assunto, não se tem muitos pontos de vista e pensamentos diferentes sobre o assunto, mostrando o que já é muito criticado e apontado a muitos anos.

Humor do Filme

Quase em todos os momentos tem alguma piada no filme, tanto em momentos engraçados como em um filme de comédia pastelão, mas também com piadas mais ácidas e até maliciosas, podendo deixar o espectador um tanto constrangido mas sem perder o bom humor.

Já assistiu Jexi: Um Celular Sem Filtro? Conta pra gente o que achou!

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