Começa o dia em Paris, e como não podia deixar de ser, iniciamos comendo um maravilhoso croissant em uma lanchonete perto do Hostel. Aproveito pra contar um fato curioso pra mim até o momento e que evitou futuras gafes. Quando fizemos o pedido na mesa, o garçom instantaneamente trouxe a conta. Pensei “nossa que eficiência”, e fiquei esperando a comida pra pagar e ir embora, o garçom trouxe o café e ficou ali um pouco incomodado do nosso lado. Tomamos o café e nada dos croissants, chamamos o garçom e reclamamos da demora, ele calmamente abre a conta, vê que não tem nenhum dinheiro e diz: “vocês precisam pagar primeiro”, pagamos e aqueles croissants saíram quase que do bolso do garçom. Depois disso nunca mais fiquei iludida achando que a conta rápida era eficiência!


Seguimos para a Basílica de Sacré Cœur, que ficava ali perto do Hostel. Linda, um lugar muito muito lotado de turistas, uma música gostosa tocando, um clima gostoso. Pra chegar até a entrada da Catedral foram muito degraus, cheguei lá na entrada sem ar, mal sabia que ia passar a estadia toda em Paris subindo e descendo escadas. Chegando lá vista muito bonita e se você quiser ver mais alto ainda, você pode ir até o Domo, aproximadamente 8 euros e 300 degraus…. 300 degraus???? Nããã acho que Paris vai ter vistas mais bonitas…com elevadores, escadas rolantes…


Próxima parada: Arco do Triunfo, acho que foi o momento que olhei e finalmente a ficha caiu: Estou em Paris! Aparentemente lá era onde iniciava o roteiro de todas as empresas de ônibus turísticos, como tivemos sorte com o ônibus em Madri, apostamos nele de novo, mas dessa vez para dois dias. 
Estava muito ansiosa para ir para a Torre Eiffel. Sempre sonhei em conhecer, a gente passa a vida inteira vendo ela em filmes, comerciais, livros, revistas etc tentando imaginar como é de verdade. Em toda rota é possível ver a torre de longe, quando o ônibus vai chegando perto dá pra ter uma ideia do tamanho absurdo dela. Descemos no “ponto” da Torre Eiffel, cheguei bem próximo e olhei pra cima. Não consigo descrever a felicidade que senti naquele momento. A Torre Eiffel pra mim é um ícone, daquele lugar perfeito, da viagem perfeita e eu estava ali, finalmente tinha conseguido. É difícil não se emocionar olhando pra ela. É perfeita, mais bonita do que eu esperava.
 Apesar da fila estar enooooooorme (sim, foram duas Horas Pra Subir para o primeiro nível e mais duas horas pra subir até o topo), eu não ia deixar de subir, nem que demorasse o dia todo. O dia estava frio, absurdamente frio pra mim que nunca passou por temperaturas tão baixas, eu tinha um lenço no pescoço que ficou enrolado na minha cabeça como se eu fosse uma muçulmana o tempo inteiro. Compramos os tickets para subir de elevador pois nem cogitei subir os 700 degraus de escada. Vai que passo mal no meio, atraio micos!
 Lá em cima, a melhor vista do mundo, Paris é linda, seus prédios branquinhos, o rio Sena, aquela música francesa ambiente gostosa. Foi ótimo, não me arrependo nem um pouco de ter esperado 4 horas por isso. A única coisa ruim é que depois de tanto vento, peguei uma gripe daquelas!

Outro dia, quis voltar para ver como ela é a noite, é fantástico, as luzes de uma em uma hora são imperdíveis. Fiquei ali esperando comendo um crepe de nutella delicioso que vendia bem na frente. Aliás... vamos falar da comida de Paris. Acho que não teve nada que comi ali que não foi absurdamente gostoso. Não importa se foi na barraquinha da esquina ou dentro de um restaurante. Os vinhos então nem se fala, tomei o melhor vinho da minha vida por 5 euros. A comida foi a melhor de toda a viagem sem dúvidas!