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...Enquanto isso... Floripa!

Ahhhhhhhhhhhhhhh Floripa... Como estive ansiosa esperando escrever sobre você...

Amigos, eu suspeito ter um caso de amor com cada uma das viagens que faço! Cada vez que me pego escrevendo sobre uma delas, me bate uma vontade [grande] de me bandear para o destino ao qual me refiro, assim, desavisada e ficar por quanto tempo julgar necessário...

Óbvio que com Floripa não foi diferente. Estou aqui, atrás deste teclado, olhando para um tempinho frio (que na verdade eu AMO), mas com a cabeça no céu azul, nas praias de água G-E-L-A-D-A (de esbarrar num pinguim e tudo o mais) e gente bonita.

E ETA terra de gente bonita!  BENZADEUS ArreMaria! hehe

Nem falarei muito sobre a ida, pois aeroporto e companhia aérea nem merecem tanta consideração assim... Masssss, reclamações à parte, chegamos em Floripa em apenas 1 hora de voo (o que achei incrível) e fomos surpreendidas com uma leve garoa e com o tempo GELAAAAADO (por volta dos 14°).

Só que brasileiro não desiste nunca, não é mesmo? Colocamos nossas (poucas) roupas de frio (já que as praianas só levaram biquínis kkk) no aeroporto mesmo e partimos para o hotel de taxi, pois o translado da CVC só pode ser PIADA.

Quando chegamos ao hotel (informações no final), largamos as malas e partimos para conhecer o bairro logo de cara. Quem me conhece sabe do faniquito que tenho em não ficar trancada no hotel (ainda bem né?) mesmo em dias chuvosos e assim sendo, começamos.

De Canasvieiras fomos andando pela praia até Cachoeira do Bom Jesus (uma praia à frente). Um detalhe importante é que fomos no início de agosto (fora de temporada) então, por este motivo, TUDO estava vazio e muita coisa estava fechada... Na falta do que fazer no bairro, decidimos nos arriscar de ônibus até o centro e explorar um pouco mais longe de onde estávamos.


            O tempo em Canas estava “chatiante” assim: 




            Ônibus em Floripa é MUITO fácil de entender. Existem vários terminais e as linhas podem atender de duas formas: 1) Trajeto direto (de um terminal “x” a outro “y” sem parada) ou 2) trajeto comum, neste caso há paradas em diversos pontos e terminais.

            Quanto à chegada, olhem por meus olhos agora: Saímos do terminal de ônibus e nos deparamos com um centro que refletia o contraste de SP. Ruas LIMPAS, trânsito (se é que posso chamar de trânsito) ORGANIZADO, os “camelôs” em um lugar específico, não tomando as ruas como por aqui... Olha viu!!!

            Fora a paisagem! A Ponte Hercílio Luz, a avenida beirando o mar por quilômetros, a ligação entre ilha e continente, (de novo) as pessoas...! 



            Um detalhe a parte: lá em Florianópolis (pelo menos fora de temporada), as pessoas tem vida social, portanto não faça como nós, achando que lá tudo é 24 horas e que todos deveriam trabalhar aos sábados, domingos e feriados como nessa doideira aqui que é São Paulo...

Para encontrar um restaurante aberto numa tarde de sábado (tipo entre 15:00 e 17:00 hs) andamos por HORAS! A fome já estava nos consumindo, a chuva repentina começou a apertar e só conseguimos comida num shopping que, não sei se foi a situação e/ou o tempo, estava longe pra caramba!

            O domingo foi de MUITA alegria, pois conseguimos comprar de última hora (última mesmo) um par de ingressos para o Beto Carrero! E melhor ainda, o dia amanheceu com um sol maravilhoso, céu azul e sem riscos de chuva (apesar do vento geladinho que enfrentamos por lá).




            O parque em si possui diversas opções para se divertir durante o dia. Se você, como nós, tiver um passaporte para apenas um dia, deve abdicar uma ou outra atração. Não da para desfrutar de tudo em apenas um dia. Isso porque o parque tem vários brinquedos radicais, shows em horários pré-definidos, um mini zoológico e atividades pagas, como passeio de helicóptero ou corrida de kart...

            Nós fizemos uma rápida passagem pelo zoológico:




            E depois preferimos ficar nos brinquedos (vazios!!) enquanto todo o resto da multidão assistia aos shows. Escolha esta que mais tarde quase colocaria um fim na minha vida. A Tati (sim, ela mesma, que sempre me faz fazer coisas que eu me arrependo depois) me OBRIGOU com uma faca e um revolver um em cada mão a descer a pior invenção de Ades, deus do mundo inferior Big Tower, a torre de 100 metrooooos, que equivalem a nada menos do que um prédio de 30 andares e sim amigos, ela é uma das maiores do mundo e está bem aqui no nosso Brasilzinho.




            Segundo a Tati, a vista do alto da torre é maravilhosa, com montanhas, mar, mais montanhas mais mares, etc... Eu não vi nada disso, óbvio, pq fui com meus olhos PREGADOS. ;(


            Eu chorei. Sim eu chorei! Mas posso justificar... Aquele vento nos meus olhos me fez chorar! E mais, chorei tão rápido quanto a decida, porque ninguém sequer reparou... :D

            O almoço, apesar das várias opções, entre lanche e comida escolhemos a dedo! Preferimos almoçar comida, que estavam todas no mesmo preço, mas pegamos a pior comida de toda esta viagem! Pagamos R$ 30,00 CADA UMA (sem refri) pelo prato (coma a vontade), mas a comida era ruim, seca, parecia estar lá há três dias, então comemos só um pratinho e voltamos aos brinquedos. Fiquem atentos aos restaurantes [dica].

              Além desse episódio, todo o resto foi lindo, encontramos até o KUNG FU PANDA por lááááá *-*


           

            No terceiro dia de viagem, saímos feito andarilhas de Jesus e desbravamos vááárias praias do norte da ilha... 

            Começamos em Canasvieiras, que aliás, fica bem melhor com sol:



            Passamos por Jurerê:




                  Jurerê Internacional:


            Aqui está uma das mais belas vizinhanças que já tive a oportunidade de “conhecer” (mesmo que de fora, correndo o risco de ser presa por andar pelo bairro e ser confundida com alguém pronta para sequestrar uma daquelas famílias).

            Em Jurerê Internacional está concentrada a parte mais rica do Brasil, em minha opinião. É SURREAL o tamanho das casas, os carrões estacionados, as lanchas, iates, a limpeza das ruas e a quantidade de câmeras organização do bairro. Tudo muito bem cuidado, desde a grama até a pomba que voa por lá faz suas necessidades no vaso sanitário das pombas (brinks hihi).




            De lá, atravessamos por uma pequena trilha até a praia do Forte, onde a vista é liiiiinda e a água azul azul azul! Existe um forte (como o próprio nome da praia diz) que para entrar basta pagar o valor de R$ 8,00... Não entramos pois ainda tínhamos que almoçar (sim, isso tudo foi antes do almoço) e finalmente, chegar na praia de Daniela *-*



            Após o (MARAVILHOSO) almoço (DOS DEUSES), seguimos por uma trilha um pouco mais fechada e extensa e atravessamos para a praia de Daniela... 



             Me perdoem, mas tive que postar essa, isso estava realmente muito bom! 


            Para encerrar o terceiro dia, lhes digo que na realidade, Daniela não foi a melhor praia do dia, por lá não tem nada a não ser um curto espaço de areia... se olharmos no mapa, ela termina em mar e pela praia não tem como avançar para outro lugar. 

            Se estava bom, no quarto dia ficou ainda melhor. Ao visitar a Lagoa da Conceição, encontramos uma loja que alugava motos! Deixamos os ônibus de lado e partimos para as aventuras motoqueiradas!

            Até hoje a Trovão Azul não gosta que tocamos neste assunto, mas a RAIO DE SOL arrasooooou e nos ajudou demais em Floripa, por essas e outras ela também merece uma foto por aqui:



            O fato é: depois que alugamos a moto, nós andamos Floripa de ponta a ponta! Conhecemos a praia e as dunas da belíssima Joaquina:



            Nas dunas é possível se arriscar no “sand board”, que não fizemos, já que na praia tinha apenas nós, areia e mar... Ir pra qualquer lugar fora de temporada pode ser ótimo: não enfrentamos trânsito, filas, turistas chatos, nem nada disso, mas em contrapartida perdemos algumas coisas que costumam abrir apenas quando há público o suficiente para funcionar...



            Mais tarde, pilotamos outra vez até o centro e passeamos pelo shopping (como todo bom paulistano), jantamos num restaurante japonês (coma a vontade) relativamente barato e muitíssimo gostoso, localizado na avenida beira-mar e curtimos uma piscina aquecida oferecida pelo hotel :)

             Nos dias que se seguiram, tratamos de conhecer mais praias. Passamos pela praia Mole, por Campeche e pela Barra da Lagoa. Também conhecemos o Rio Tavares, Moçambique, Pântano do Sul, Ribeirão da Ilha e Naufragados.

            Todas, sem exceção, DEVEM ser visitadas quando estiverem por Floripa. Ênfase para Naufragados, aonde só se chega após percorrer uma grande trilha fechada. O final é muito muito muito bonito! Nesta praia existe, inclusive, um farol e é um ótimo local para a prática do surf.



            Além de toda essa andança, fizemos ainda, um passeio muito legal num barco pirata, com direito a Capitão e dois piratas dançarinos kkkkkkkkk 
               
              A saída é feita no Trapiche de Canasvieiras. O barco nos levou para o Forte de Santa Cruz na Ilha de Anhatomirim. Lá ganhamos uma aula de história e ainda visitamos um museu que guardava entre outras coisas o esqueleto de uma MEGA baleia. O caminho para a ilha é feito pela Baía dos Golfinhos, onde se der sorte, você consegue vê-los nadando bem próximo ao barco... Nós, é claro, não vimos nem sinal deles, mas amigos já disseram ter visto, então, não podemos duvidar tanto por enquanto.... kkk

             Como o passeio dura 5 horas, há uma parada para almoço na Costeira da Armação, no município de Governador Celso Ramos, em Santa Catarina. Na volta o barco para e os turistas podem descer para nadar próximo à Ilha do Francês. Apesar de a parada ter sido feita e do sol estar brilhando, a água estava bem gelada e resolvi não congelar por lá. É um passeio bem agradável por um preço razoável.




            Agora chegou o momento mais esperado: eu juro parar de falar tanto e vamos às dicas:

            Gente, fora de temporada tudo é lindo. Ao contrário do que imaginávamos, a comida era muito mais barata do que na Praia Grande, por exemplo... Porções de tudo o que você pode imaginar não custavam os mesmos 70,00 reais que pagamos no Guarujá na semana retrasada (que também nem era temporada).

            Fechamos um pacote com a CVC para 8 dias, com hotel, café da manhã, passagem de ida e volta e taxas inclusas por 720,00 cada uma, tendo a opção de pagar em até 10x sem juros... Apesar de ter dado tudo certo, não gostamos muito do atendimento deles (Shopping Bourbon), mas no hotel e em toda Florianópolis, não encontramos UMA pessoa sequer que nos tratasse mal ou com mal humor rs. Desde a moça no ponto de ônibus até o recepcionista do hotel foram muito simpáticos e prestativos... Se alguém um dia ler isso, vai aí o nosso muito obrigada! Hoje em dia está difícil encontrar pessoas (ainda mais várias) assim.

            A moto, alugamos por 50,00 por dia. Para alugar é necessário documentos básicos, como CNH e um cartão de crédito válido com ao R$ 800,00 de limite disponível.

        O passeio de barco custou R$ 35,00. Caso queira almoçar na parada que eles fazem, você deve desembolsar mais R$ 15,00 para um restaurante “coma à vontade”, só que a comida não é tãããããão saborosa... Ahh o forte também é pago a parte! Custa R$ 8,00 e estudantes pagam meia entrada.

            Restaurantes têm pra dar e vender. Deem uma pesquisada, mas o preço é meio que padronizado. As porções de camarão, lula, isca de peixe, etc., custaram de R$ 20,00 à R$ 30,00 (ACREDITEM) e por este motivo (só por este) voltamos desta viagem uns 50 kgs mais gordinhas (cada).

            No Sul da Ilha, visitamos um restaurante chamado Santa Figueira. MARAVILHOSO, porém caro para nossos padrões kkk, mas que tivemos que entrar, parar e comer. Foi um dos mais bonitos que já vi, com vista para o mar, decoração rústica e o melhor atendimento dos 7 mares! Comemos um espaguete com tudo o que existe de melhor em frutos do mar e neste, os itens do cardápio começam em R$ 75,00 e vão até R$ 200,00.

            Lá os ônibus custam R$ 2,90 pra quem não possui o cartão (que agora está 0,10 centavos mais barato segundo sites de notícias) e como já disse a facilidade na locomoção por lá é enorme!

            Pra quem não pilota moto, no aeroporto e em vários pontos da cidade há lojas de “Rent a Car”, claro que ter um veículo é muito mais cômodo do que depender de ônibus, mas ai vai de cada um, não é mesmo?!

         Para o passeio ao Beto Carrero, desembolsamos R$ 110,00 com o ingresso para um dia de acesso ao parque e o transporte ida e volta partindo de Canasvieiras.

            Bares, Pubs e baladas são encontrados facilmente na Lagoa da Conceição. No centro, mais shoppings e restaurantes. Ahhh e também tem uma praia de nudismo em Floripa, não visitamos mas vale a dica: Chama-se Galheta e fica entre a praia Mole e a Barra da Lagoa.

             E para finalizar as dicas, tenham amigos que lhes recepcionem assim no aeroporto:



              Agradecimentos especiais para Ana & Daniel hehe


            É pessoal, o ultimo post, falando sobre Ubatuba foi propositalmente pequeno, já que teríamos muuuuuita história pra contar por aqui. Saibam que eu resumi e muito, mas que todos os pontos importantes foram lembrados. Esta foi mais uma viagem inesquecível e quem fizer saberá do que estou falando. Tenham sempre um mapa em mãos e tentem conhecer o máximo possível dessa terra. Garanto! Não terão arrependimentos.

            Nos vemos no Rio de Janeiro, nossa próxima aventura J



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