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O que fazer em Dubai: roteiro completo dia a dia

Tags: dubai

Dubai é conhecida pelas atrações monumentais, pela arquitetura extravagante e pelos arranha-céus iluminados. Mas a cidade dos Emirados Árabes está longe de ser só isso, e o difícil é definir o que fazer em Dubai em apenas alguns dias de férias.  São muitos os mirantes, os mercados, as exposições, restaurantes, passeios e as áreas de compras, e, por ser uma cidade espalhada é preciso organizar muito bem seu roteiro em Dubai para aproveitar tudo o que cada região oferece.

Dubai ganhou fama pelas experiências elegantes para quem quer ver e ser visto. Mas esse post vai te provar que a cidade não é nada cara quanto a fama que ela ganhou. Você pode comer muito bem, pagar a entrada nas atrações e se hospedar em ótimos hotéis de Dubai por preços inclusive mais em conta do que nos Estados Unidos.

Aqui você encontra as dicas de o que fazer em Dubai, as melhores atrações, as praias, os restaurantes e o passeio no deserto, tudo separado em um roteiro dia a dia em Dubai para você aproveitar e descobrir tudo o que essa cidade tem mesmo de especial.

Onde fica Dubai

Muita gente confunde então lá vai: Dubai é uma cidade e emirado, e fica na Ásia, nos Emirados Árabes Unidos, composto por sete emirados. Já a capital é Abu Dhabi, a 1h20 minutos de carro de Dubai.

Dubai: Temperatura

Em Dubai faz calor o ano inteiro, mas no verão, de maio a setembro, o calor em Dubai é extremo: costuma fazer de 40 ºC a 48 ºC. Muitas atrações ao ar livre inclusive fecham no verão, e por isso o ideal é ir no inverno, quando a temperatura em Dubai varia de 15 ºC a 30 ºC. Março e abril, e outubro e novembro também costumam ser bons meses para estar em Dubai, já que faz calor (por volta de 30 ºC), mas é agradável. Nessa época, há vento (o que ameniza o calor), e de noite a temperatura baixa para uma média de 25 ºC.

Hotéis em Dubai

Se você está pensando que Dubai tem só hotéis caros, pensou errado. Claro que a marca da cidade são os arranha-céus e alguns dos melhores hotéis do mundo, como o Burj Al Arab (o único sete estrelas do mundo), o Atlantis e o One&Only Royal Mirage Resort Dubai, mas os preços não são diferentes de cidades como Miami e Orlando: tem para todos os bolsos (e inclusive os hotéis econômicos de Dubai têm excelente qualidade, algo que não se encontra em Orlando com hotéis do mesmo preço).

Minhas dicas de hotéis em Dubai

Recomendo demais o meu hotel em Dubai: o Rove City Walk, com diárias por uma média de inacreditáveis US$ 65. Claro que não tem luxo, mas o hotel tem o estilo todo moderno e colorido, café da manhã completíssimo e é muito bem localizado. Está em meio ao City Walk, uma área de lojas e restaurantes, mas mais do que isso: o principal é que você pode ir a pé para o metrô, e não é qualquer estação: é a Dubai Mall/Burj Khalifa, ou seja, bem no buxixo.

O lobby do Rove City Walk

E a piscina

A cama é bastante confortável, o lobby bem colorido é agradável, há shuttles gratuitos para a praia e o hotel ainda conta com uma academia moderna e uma piscina gostosa. A minha única crítica é ao pequeno armário (na verdade é apenas um cabideiro), mas as outras vantagens compensam a falta de espaço para pendurar as roupas.Tanto quanto a localização, o café da manhã realmente é um baita destaque. Há uma estação só de queijos e iogurtes, uma só de cafés, outra de sucos naturais, outra de pratos quentes indianos e um bufê central completo, com vários tipos de pães, e os itens típicos do café da manhã do Oriente Médio: damascos, tomate, azeitonas, hummus, baba ganoush, bolos…

Outro hotel que conheci e recomendo é o Pullman Dubai Downtown, em estilo mais executivo que o Rove City Walk, com quartos mais elegantes, cinco restaurantes e vista para o skyline de Dubai. É cinco estrelas, mas ainda assim sem preços estratosféricos, com uma média de US$ 130 a diária. Não está próximo do metrô, mas do Pullman Dubai Downtown você ainda consegue ir a pé em 20 minutos ao Burj Khalifa e ao Dubai Mall. O hotel também oferece shuttle gratuito para a praia.

Mais hotéis em Dubai

Econômicos: Ink Hotel (US$ 62), The First Collection Business Bay (US$ 109), e Golden Sands – Dubai Creek (US$ 102)

Superiores: Radisson Beach Resort Palm Jumeirah (US$ 193),Sofitel Dubai Jumeirah Beach (US$ 331) e Address Dubai Mall (US$ 487)

Organize a sua viagem:

Oferta de hotéis em Dubai

Quantos dias ficar em Dubai

Muita gente acaba ficando um dia em Dubai para aproveitar as conexões da Emirates achando que esse tempo está suficiente. Sinto te dizer, mas está longe de ser suficiente porque realmente tem muito o que fazer em Dubai. Em um ou dois dias, você vai ter que escolher algumas áreas da cidade para ver e se contentar em não ter conhecido tudo. Eu fiquei cinco dias, e achei suficiente. Não vi as atrações correndo, mas ainda assim teria ficado mais um dia para aproveitar as praias e beach clubs com calma.

O que fazer em Dubai

A cidade é bastante espalhada e não adianta ir para Dubai só sabendo as principais atrações. Para aproveitar Dubai como ela merece, você precisa ir com um roteiro organizado por regiões. Sem isso, você ficaria como barata tonta, pegando táxi  de um ponto para o outro, repetindo as regiões e gastando muito a mais. Então, aqui vão as dicas de o que fazer em Dubai, com todas as informações e o roteiro em Dubai dia a dia.

Roteiro em Dubai

Dia 1

Comecei meu roteiro em Dubai deixando o primeiro dia para a parte mais tradicional da cidade: os arredores de Dubai Creek, a região histórica chamada de Al Fahidi. Por ser mais tradicional é o lugar onde você deve se vestir de modo mais comedido (sem decotes e roupas curtas), e onde você vai encontrar o maior movimento com muita gente para lá e para cá.

Al Shindagha Museum

O museu Al Shindagha é novíssimo e diferente de qualquer outro pelo mundo: foi aberto em março de 2023 e se espalha por vinte casas históricas ao longo do canal Dubai Creek. Cada uma é dedicada a um viés da cultura de Dubai: há uma casa só sobre os perfumes, outra sobre o canal, mais uma sobre a literatura.. e por aí vai. Tudo com muita interatividade, uma arquitetura que impressiona em todas as casas e há até a possibilidade de fazer workshops gratuitos, como de cerâmicas, café e perfumes.

Na casa número 1, por exemplo, que conta a história do Dubai Creek, você vai assistir a um filme extremamente tecnológico, projetado tanto na tela em frente às cadeiras quanto nas laterais da “sala de cinema”, enfeitadas como janelas de casas. Vai ver também objetos encontrados ao longo do canal, como uma barra de metal da Idade do Ferro, feita no ano 1000 a.C, e um punhal de bronze do ano 1.000.

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Já a casa sobre a história do perfume é a mais interessante e daquelas que não dá para perder. Mesas exalam os aromas típicos da região, como rosas, açafrão e âmbar, mostrando tanto o aroma natural quanto o sintético para os turistas descobrirem a diferença. Você ainda pode ver em painéis receitas de diferentes perfumes, os rituais árabes de hospitalidade que envolvem aromas e os o perfume nas civilizações ancestrais. Para ver todas as casas com profundidade seria necessário meio dia: passei cerca de 3 horas e, além dessas, visitei ainda a casa da poesia (que conta a história da literatura e da comunicação) e a casa de 700 m2 que foi feita em 1940 como residência da Sheika Sheikha Moza bint Saeed Al Maktoum, um must-see especialmente pela arquitetura e por contar a rotina e as adaptações feitas na casa ao longo dos anos.

Souk de tapeçarias

Do museu Al Shindagha andei até o mercado de tapeçarias para esperar o pôr do sol. Isso porque é essa a melhor hora para pegar o barco que atravessa o Dubai Creek, e porque ele sai da frente do souk de tapeçarias. Minha dica é esperar o sol baixar batendo perna no mercado ou em um dos restaurantes na beira do canal.

Barco Abra Creek Ride

O barco custa só 1 Dirham (US$ 0,27 ) e é barato assim porque é o meio de transporte da população para atravessar de uma margem para a outra. Mas realmente guarde o passeio para a hora do pôr sol, quando a cidade vai ficando toda laranja. Você pode fazer como eu: visitar o souk de têxteis e depois pegar o barco que leva para os mercados de especiarias, utensílios e ouro. E tenha o dinheiro trocado porque o barco não aceita cartão.

Souk de especiarias, utensílios e ouro

Os três mercados ficam um ao lado do outro e formam praticamente um complexo de mercados. O mais interessante é o do ouro, com 380 lojas principalmente de ouro, vendendo pulseiras e colares dos mais trabalhados. Quando você vir uma multidão tirando foto em frente a uma vitrine, vá até lá também. É que todo mundo quer uma foto na frente do maior anel de ouro mundo. Está inclusive no Guinness e pesa 64 kgs.

Jantar no restaurante Al Fanar – Al Seef

Tudo é gostoso no Al Fanar: a localização, o ambiente e a comida. A região, a Al Seef, vai fazer você se sentir dentro do filme do Aladdin, com lojas ajeitadas na beira do mar. Por isso, chegue mais cedo do horário em que pretende jantar para dar uma volta por lá. O restaurante é em estilo rústico-chique, a gastronomia é autêntica emirati, e apesar da decoração interna caprichada, vale a pena pegar uma mesa na área externa para comer olhando o mar.

A especialidade são os frutos do mar, e o preço é justo: o prato de frutos do mar sai cerca de 75 dirhams (US$ 20). Pedi lulas grelhadas, badejo ao molho de tomate acompanhado de arroz e especiarias (US$ 23), e de sobremesa um cheesecake de pistache (US$ 8) imperdível que já vale a sua ida ao restaurante Al Fanar – Al Seef.

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Reserve aqui seu tour com guia em espanhol ou inglês pelo Dubai Creek, Al Fahidi e mercados do ouro e especiarias

Dia 2

Miracle Garden

O Miracle Garden é o maior jardim de flores do mundo, e se a ideia é encantar qualquer visitante, ele consegue. O Miracle Garden fica a 19 km do Downtown Dubai e tem 150 milhões de flores, que formam centenas de esculturas: cavalos, leões, castelos, mulheres e até os smurfs. É difícil escolher a área mais bonita, mas a mais disputada para as fotos é um avião A380 da Emirates, todo de flores e cercado por flores e túneis.

Por ser todo ao ar livre, o Miracle Garden fecha no verão: costuma fechar em meados de maio e reabrir em meados de setembro. Caso você vá nesse período, veja sempre no site se o jardim vai estar aberto. Mesmo indo nos meses com o clima mais ameno, recomendo chegar assim que o Miracle Garden abre por três motivos: para aproveitar o jardim sem tanta gente,  sem tanto sol e conseguir fotografar com a melhor luz, sem que o sol esteja a pino.

Eu cheguei às 9h e demorou para encher o Miracle Garden. é agradável também separar um tempo para tomar um sorvete, um suco ou um iogurte por lá. O Miracle Garden é cheio de restaurantes e quiosques com mesinhas bem gostosas em meio aos jardins.

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Ingresso para visitar o Miracle Garden e o Butterlfy Garden

Expo City Dubai

Pelo nome, pode parecer algo bucrocrático, mas a exposição é das mais tecnológicas, interativas, úteis e divertidas. Por isso, talvez, merecesse outro nome. É que a Expo Dubai é o legado deixado pela Expo 2020, que por conta da pandemia acabou abrindo em outubro de 2022. São vários pavilhões temáticos, com exposições que geram reflexões fora do óbvio e, o mais legal, montadas com tecnologias das mais diferentes.

No pavilhão sobre a mobilidade, por exemplo, a exposição começa no que parece ser um anfiteatro. Mas, na verdade, é um elevador – que forma o maior elevador do mundo. Estátuas de 9 metros de altura viajantes da antiguidade foram feitas de forma tão perfeita que foram produzidas pela mesma empresa que criou os personagens de Senhor dos Aneis, King Kong e Avatar. Há também uma área toda dedicada aos astronautas e à exploração de marte (um plano dos Emirados Árabes) e ainda vídeos bem tecnológicos sobre como crianças idealizam a mobilidade.

Visitei também o pavilhão dedicado às mulheres, que mostra problemas, discussões e soluções para o problema da desigualdade entre as mulheres e homens, e o pavilhão da sustentabilidade, que é ideal para as famílias, já que é o com maior interatividade e com brincadeiras para as crianças. Para ir de um pavilhão ao outro você pode pegar um trenzinho gratuito (que anda bem devagar) ou o carrinho elétrico com motorista que roda pela Expo Dubai. Por lá, há ainda uma região de restaurantes, estações para carregar celulares e uma torre de observação. E o bacana é que o metrô é praticamente integrado à Expo City. É fácil de chegar e sair.

Restaurante em Dubai

Para o jantar em Dubai, fui no restaurante Clay Dubai, mais um em que vale a pena chegar mais cedo para explorar a região. O restaurante fica em Bluewaters, região na beira do mar animadíssima de noite. Bluewaters é uma pequena ilha unida ao continente por uma pequena ponte (é tão pertinho que mal dá para saber que é ilha). As lojas por lá não fecham antes da meia noite, e o lugar é vibrante, com as lojas, restaurantes elegantes, hotéis, prediões de apartamentos e a roda-gigante de Dubai.

Caminhe por Bluewaters até chegar no Clay Dubai, bem em frente à roda-gigante. O restaurante é elegante tanto pela decoração quanto pela apresentação dos pratos. A gastronomia mistura as cozinhas japonesa e peruana, portanto, você vai encontrar reeleituras de ceviches e clássicos da comida japonesa.

Meus escolhidos foram o Nikkei Ceviche (US$24), com atum, quinoa, aji e  gergelime o Maguro Picante Makki (US$ 26), makki de atum que vem em arroz crocante em vez do tradicional arroz japonês e com molho de laranja. Eles chegam às mesas de mármore em uma apresentação que não tem como não tirar foto. Com a descrição dos pratos, eles podem até parecer tradicionais, mas longe disso. São feitos com peixes de qualidade, e com um conjunto de temperos perfeito.

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Faça um passeio de iate com almoço e drinks, saindo de Bluewaters e com bom preço

Dia 3

Alserkal Avenue

Para quem imagina Dubai como o lugar dos prediões e shoppings, a região da Alserkal Avenue mostra bem que Dubai vai muito além. Galpões deixaram de ser galpões para abrigar galerias de arte, restaurantes veganos, cafés, oficinas e brechós. É esse o clima na Alserkal, bem diferente da Dubai que se imagina. Fuce as galerias de arte porque elas exibem trabalhos de artistas árabes, que não temos a chance de ver no Brasil. A região é formada por cerca de quatro quarteirões e é gostoso almoçar por lá. Comi no Nightjar, cafeteria de cafés especiais toda moderna e adorada pelos estrangeiros que moram em Dubai e que podem fazer home office (ou melhor, cafe office). Um dos cafés diferentes servidos por lá é o Nitro Coffee (US$ 6,50), café gelado com nitrogênio, servido em torneiras como as de chope. É perfeito para Dubai.

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Passeio no deserto de Dubai

Todo mundo quer fazer e saber como é o passeio no deserto de Dubai. A maioria dos passeios funciona da mesma forma. O motorista passará no seu hotel por volta das 15h (antes desse horário o calor é extremo no deserto) e levará 50 minutos até o deserto. A primeira parada é em uma área para dirigir quadriciclos (geralmente não incluído no tour). Para uma pessoa custa 150 dirhams (US$ 40) para meia hora no quadriciclo. Mas, o cenário não é dos mais encorajadores: mesmo que você veja fotos lindas do pessoal em quadricilos, a verdade é que o lugar é hiperturístico, com tudo o que se tem direito: música alta, multidão, lojinhas e vendedores.

Para quem está em casal ou com amigos, abstraindo a multidão deve ser divertido passear com o quadriciclo. É uma área com a areia mais batida, sem dunas altas o que deixa tudo bem tranquilo. Como fui a Dubai a convite do Visit Dubai (o órgão de Turismo de Dubai), estava sozinha e acabei não fazendo. Meu passeio pelo deserto, aliás, foi em um tour privativo com a Equifax Tourism, o que é essencial para que a sua experiência seja mais enriquecedora. Tive a oportunidade de tirar todas as minhas dúvidas sobre a cultura árabe e sobre Dubai com o motorista, um dos poucos que realmente nasceram na cidade. Apesar de estar sozinha, o meu passeio seguiria a rota da maioria dos tours.

Depois da parada no quadriciclo é hora de ir para as dunas. Os motoristas então tiram ar dos pneus para deixá-los mais chatos e mais aderentes. Os carros são todos 4×4 fechados, e, por segurança, os motoristas formam grupos de cerca de quatro carros para subirem juntos as dunas. As manobras são como as dos bugues no Nordeste, mas talvez por estarmos fechados nos carros, fiquei bastante enjoada. Para quem também fica enjoado com facilidade, fica a dica para tomar um Dramin antes do passeio.

No caminho, o motorista me dizia que, como morador de Dubai, o deserto é o lugar onde ele vai sempre para descansar no fim de semana ou para fazer um churrasco com amigos. Eu, praiana, não entendia muito bem esse gosto pela areia sem o mar. Mas durou só até chegar ao topo da duna.O silêncio só interrompido pelo vento e aquelas dunas infinitas chegando até o horizonte geram a mesma calmaria de olhar o mar e as ondas.

Nos passeios, os carros ficam por cerca de meia hora no topo da duna, e aí vem mais uma vantagem do passeio privativo: você tem direito a meia hora de fotos e videos sem ter que disputar nem o tempo nem o espaço com mais ninguém. No passeio clássico pelo deserto, é hora então de encher os pneus, rodar um pouco mais pelo asfalto e chegar a um ponto para um passeio em camelos por meia hora seguido de um jantar em uma “tenda beduína”.



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