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Casa de Anne Frank

Durante o período escolar, é comum que, nas aulas de história, os alunos estudem épocas de grande relevância histórica. Mas, de todas elas, a que mais me marcou, com certeza, foi o holocausto. Por isso, conhecer a Casa de Anne Frank em Amsterdã se tornou um sonho a ser realizado na vida adulta. 

É verdade que se trata de uma história com uma atmosfera pesada e triste e, levando em consideração que essas informações são nos dada com pouca idade, o impacto se torna ainda maior. E foi nessa tenra idade que eu conheci o livro: o diário de Anne Frank, que imediatamente se tornou um dos meus livros favoritos até agora na idade adulta.

Sem dúvidas, conhecer e estudar o holocausto e os terrores da segunda guerra mundial é algo necessário. Através dessas histórias, construímos uma narrativa de sensibilidade e empatia. Além disso, é preciso conhecer o passado para não cometer os mesmos erros no futuro.

Assim, ter acesso a tais informações é fundamental para que se possa evitar que o mesmo problema ocorra nas futuras gerações. Então, estudar esse período histórico é uma dor pela qual precisamos passar, a fim de entender o contexto.

E se você tem uma curiosidade aguçada, já deve ter ouvido falar de Anne Frank, que é uma personagem indissociável ao holocausto, a qual contribuiu para que pudéssemos nos imergir sobre esse assunto. Seu legado foi tão forte que, nos dias de hoje, a casa de Anne Frank recebe inúmeros visitantes todos os anos. E é sobre isso que eu irei falar hoje.

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Quem foi Anne Frank?

Anne Frank foi uma jovem judia, a qual teve que viver refugiada entre 1942 e 1944, em virtude da perseguição nazista na Europa, durante os anos da Segunda Guerra Mundial. Devido ao contexto, ela e toda a sua família viveram parte de sua vida em um esconderijo, apelidado por ela de “Anexo Secreto”.

E, durante o período em que viveu confinada, passou a registrar todo o seu dia a dia em um diário, o qual foi publicado por seu pai anos depois do fim da guerra. 

Mesmo escrito em tenra idade, o seu diário é um retrato verossímil de todas as atrocidades cometidas por Hitler e seu exército.

Devido ao seu relato documentando toda a sua experiência, Anne se tornou uma das figuras mais discutidas da história. Não à toa que, posterior a publicação do livro, ganhou a alcunha de “símbolo da luta contra o preconceito”.

Sua trágica história serviu como base para diversas peças de teatro e filmes ao longo dos anos. Entretanto, Anne foi uma contribuinte para que se possa submergir às consequências de um período de pura carnificina.

Apesar de o seu legado mais forte ter sido o seu diário, o qual é mundialmente conhecido, há outras peças que nos ajudam a entender um pouco mais a vida e história de Anne Frank.

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História de Anne Frank

Annelies Marie Frank, nascida em 12 de junho de 1929, na cidade alemã de Frankfurt, tinha uma irmã, Margot, cerca de três anos mais velha. Infelizmente, ambas tiveram o infortúnio de estar inseridas em um contexto de pouco emprego e muita pobreza.

Esse foi o cenário perfeito para que Adolf Hitler e o seu partido ascendesse e conquistasse muitos adeptos. Hitler, que era austríaco, culpava os judeus pelos problemas do mais, e esse sentimento deu evasão a ideologia antissemita.

Por consequência, Anne e sua família se mudaram para Holanda, onde, a princípio, foram bem recebidos. Lá, Anne fez amigos, frequentou a escola do bairro e até aprendeu a língua. No entanto, em 1940, com 10 anos, a Alemanha invade a Holanda.

Dali em diante, por segurança, a família Frank passou a viver cada vez mais reclusa, até chegar em julho de 1942, onde se instalaram num esconderijo. O local ficava no n° 263 de Prinsergracht, no anexo secreto da empresa em que seu pai trabalhava. O esconderijo passou a se chamar de “Anexo Secreto” por Anne em seu diário.

Foi lá que Anne passou a relatar toda a sua rotina, além de breves histórias e um romance. Contudo, em agosto de 1944, todos que estavam no anexo secreto foram pegos e enviados aos campos de concentração.

Anne, junto com a mãe e irmã, foi enviada para o campo de trabalho para mulheres. Mas, posteriormente, as irmãs foram deportadas para o campo de concentração de Bergen-Belsen. Lá, devido às condições miseráveis, ambas morrem em decorrência da febre tifóide.

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Visitando o Museu a Casa da Anne Frank

O prédio anexo secreto descrito por Anne Frank e que a abrigou juntamente com sua família durante a invasão nazista

O museu tenta retratar como foi a vida da família Frank enquanto estavam alojados no esconderijo. Lá, você tem a experiência completa de como foi o período soturno. Por isso, a casa é mantida com todas as janelas fechadas.

Ademais, à medida que você caminha pelos aposentos, é possível ler vários trechos do livro, contando os fatos e de tudo que Anne passou no local, enclausurada. Há frases projetadas na parede, fotos, filmes e objetos. A imersão é intensa. É um dos lugares mais intensos que eu já visitei durante toda a minha vida.

Em determinada parte, há um emocionante vídeo do pai relatando quando encontrou o diário e passou a lê-lo, já sabendo que Anne e sua família não tinham sobrevivido à guerra e aos horrores nazistas.

Como visitar o museu?

Inicialmente, é importante falar que você deverá comprar o ingresso on-line, uma vez que caso deixe para comprar no local, provavelmente não conseguirá entrar no Museu Casa de Anne Frank. 

A visita tem o valor de 1 euro para crianças de até 9 anos. Contudo, crianças e adolescentes de 10 a 17 anos pagam 7 euros, enquanto adultos pagam 14.

Em relação ao horário de funcionamento, é de segunda a segunda, das 09h00min às 17h00min. No entanto, o museu fecha no Yom Kippur que é o dia do perdão, uma das datas mais importantes do judaísmo.

Visita ao bairro Judeu de Rivierenbuurt

Livraria Jimmink: local onde o pai de Anne Frank comprou o diário.

Rivierenbuurt, ou “Bairro dos Rios”, é um famoso bairro judeu onde viveu a família de Anne Frank, antes de se isolarem em virtude da invasão nazista à Holanda. Trata-se de um ponto turístico em Amsterdã para quem quer se imergir ainda mais na história que o livro retrata.

Hoje, Rivierenbuurt é um dos melhores bairros para se viver. Trata-se de uma região com ares bucólicos, o qual foi totalmente planejado. E lá que fica o Cafe Blek, que é uma ótima parada para tomar uma bebida quente, olhando a vida local.

Mas, há dois passeios que você não pode deixar de conhecer no bairro. Um deles é a estátua que foi erguida em homenagem à Anne Frank, na Praça Merwedeplein.

O outro, é a livraria  Jimmink, onde o pai de Anne comprou o diário, onde ela redigiu o seu dia a dia durante o período nazista. Otto deu o diário de presente para a filha, que estava fazendo 13 anos na época.

A livraria funciona até hoje, e há muito material sobre Anne Frank, onde você pode aprofundar as suas pesquisas.

A verdadeira casa da Anne Frank e minha experiência única em Amsterdã

Quarto de Anne Frank na casa que ela morou com a família antes da invasão nazista à Holanda.

É no bairro de Rivierenbuurt que fica a verdadeira casa de Anne Frank, onde ele viveu antes da guerra, muito antes de ter que se esconder com a família.

Contudo, não é possível visitar a casa pessoalmente. Ela não é um museu, mas sim uma casa que pertence a uma ONG e que acolhe e fornece abrigo a escritores que são perseguidos nos seus países de origem.

Contudo, nos dias de hoje, é possível visitar a casa virtualmente, através do tour virtual pela casa de Anne Frank.

Através do site, você pode observar em detalhes como era a residência em que Anne e sua família morou, o que lhe garante uma experiência ainda mais intensa. Contudo, para se aprofundar ainda mais, você pode conferir o projeto do Google sobre o museu de Anne Frank online e demais projetos artísticos

Mas em 2018 eu tive uma experiência única na vida e a convite de uma amigo, eu conheci a residência de Anne Frank pessoalmente. Aquela casa que ela passou a mais tenra infância, que ela brincou, estudou e foi feliz juntamente com seus pais e a sua irmã.

É uma sensação indescritível saber que eu sou uma das poucas pessoas no mundo inteiro que já teve a oportunidade de pisar e sentir toda a energia e a emoção que é estar naquele apartamento da Merwedeplein 37-II.

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