O comunismo é uma ideologia política e econômica que teve um impacto significativo em várias partes do mundo. Inclusive vários paises são Comunistas até os dias atuais.

Embora muitos países tenham experimentado regimes comunistas ao longo da história, as dinâmicas geopolíticas mudaram consideravelmente.

Neste artigo, exploraremos quais são os países comunistas até hoje, analisando suas ideologias, sistemas políticos e influências globais.

Países Comunistas Atuais

Veja essa lista de paises que são comunistas até os dias atuais.

China (“República Popular da China”) Comunismo Até os Dias Atuais

O Partido Comunista da China governa o país desde 1949. E inclusive vários viajantes gostam de ir a este país todos os anos para apreciar a cultura, comunismo moderno e a comida chinesa.

O modelo chinês combina elementos de economia de mercado com um sistema político de partido único. O comunismo na China tem suas raízes no início do século XX e tem evoluído ao longo de várias décadas, tornando-se um elemento fundamental da identidade política e econômica da nação. Aqui está um breve resumo:

Origens: O Partido Comunista da China (PCC) foi fundado em 1921. Inspirado pelas ideias marxistas-leninistas e com o apoio da União Soviética, o partido procurou liderar a classe trabalhadora chinesa e os camponeses na luta contra o imperialismo e o feudalismo.

Guerra Civil Chinesa: Depois de várias lutas internas, confrontos com o Kuomintang (partido nacionalista) e desafios de várias facções dentro da China, o PCC, sob a liderança de Mao Zedong, emergiu vitorioso na Guerra Civil Chinesa em 1949. Isso levou à proclamação da República Popular da China.

Era Mao: Mao Zedong implementou várias campanhas e reformas. Duas das mais notáveis são o Grande Salto Adiante (1958-1961) e a Revolução Cultural (1966-1976). O Grande Salto procurou rapidamente transformar a China de uma economia agrária para uma industrializada. No entanto, falhou catastroficamente, levando a uma das maiores fomes da história. A Revolução Cultural, por sua vez, visava reforçar a ideologia comunista e erradicar os “quatro velhos”: velhas ideias, cultura, costumes e hábitos. Esse período viu uma série de perseguições, destruição de patrimônios culturais e deslocamento de pessoas.

Reforma e Abertura: Após a morte de Mao em 1976, Deng Xiaoping emergiu como o líder de facto. Ele introduziu políticas de “Reforma e Abertura”, que iniciaram a transição da China para uma economia de mercado socialista. Durante esse período, a China experimentou um crescimento econômico sem precedentes e se integrou à economia global.

China Moderna: Enquanto a China modernizava sua economia, manteve um sistema político de partido único sob o PCC. O partido tem buscado uma combinação de autoritarismo político com flexibilidade econômica. No século XXI, a China emergiu como uma superpotência global, com uma crescente influência econômica, política e militar.

Xi Jinping e a Nova Era: Desde que assumiu a liderança em 2012, Xi Jinping tem enfatizado uma forte liderança central, a revitalização da ideologia comunista e a luta contra a corrupção dentro do partido. Ele também propôs o “Sonho Chinês”, um chamado para o rejuvenescimento nacional e a ascensão da China como uma grande potência global.

Cuba: Pais Comunista Raiz

Cuba é governada pelo Partido Comunista de Cuba desde a Revolução Cubana em 1959.

O país mantém uma economia socialista. E neste lugar voce poderá apreciar vários pontos turisticos e a tradicional comida cubana.

A trajetória comunista de Cuba começou oficialmente em 1959, após a Revolução Cubana liderada por Fidel Castro. No entanto, é importante notar que, inicialmente, a revolução não foi explicitamente comunista, mas foi adotando esse caminho com o tempo. Aqui está uma visão geral:

Revolução Cubana: Em 1959, Fidel Castro, junto com outros revolucionários, incluindo Che Guevara, derrubou o regime de Fulgencio Batista. O que começou como uma revolta contra a ditadura de Batista e a desigualdade econômica gradualmente evoluiu para um estado socialista sob a liderança de Castro.

Aliança com a União Soviética: Após o sucesso da revolução, as relações entre Cuba e os Estados Unidos rapidamente deterioraram, levando ao embargo dos EUA a Cuba. Em resposta, Castro fortaleceu os laços com a União Soviética, consolidando a orientação comunista da ilha.

Reformas Socialistas: Castro implementou várias reformas que nacionalizaram as indústrias, coletivizaram a agricultura e buscaram erradicar o analfabetismo e melhorar a saúde pública. A saúde e a educação tornaram-se pontos fortes reconhecidos de Cuba, com acesso gratuito e universal para seus cidadãos.

Crise dos Mísseis: Em 1962, a instalação de mísseis nucleares soviéticos em Cuba levou a uma confrontação direta entre os EUA e a União Soviética, quase resultando em uma guerra nuclear. Eventualmente, os mísseis foram retirados em troca de garantias dos EUA de não invadir Cuba.

Período Especial: Após a dissolução da União Soviética no início dos anos 1990, Cuba perdeu seu principal parceiro comercial e patrono econômico. Isso levou ao “Período Especial”, uma época de graves privações econômicas em Cuba.

Transição de Liderança: Fidel Castro governou Cuba por quase cinco décadas. Em 2008, ele transferiu o poder para seu irmão, Raúl Castro. Raúl introduziu algumas reformas econômicas e flexibilizações, permitindo maior espaço para pequenas empresas privadas.

Relações com os EUA: Durante a administração de Barack Obama, houve uma tentativa de normalizar as relações entre os EUA e Cuba, embora o embargo não tenha sido completamente levantado. No entanto, sob administrações subsequentes, as relações voltaram a esfriar.

Presente e Futuro: Em 2021, Raúl Castro anunciou sua aposentadoria da liderança do Partido Comunista de Cuba, marcando a primeira vez em seis décadas que um membro da família Castro não estava à frente do partido. O futuro do comunismo em Cuba é incerto, com debates sobre a necessidade de reformas econômicas mais profundas e demandas de maior liberdade política e civil.

Coreia do Norte (“República Popular Democrática da Coreia”) Potencia Nuclear e Comunista

O Partido dos Trabalhadores da Coreia governa a Coreia do Norte desde sua fundação em 1948.

A Coreia do Norte é conhecida por seu isolamento do resto do mundo. A Coreia do Norte, oficialmente conhecida como República Popular Democrática da Coreia (RPDC), é um dos estados mais fechados e autárquicos do mundo.

O país adotou uma forma única de comunismo, fortemente influenciada pela cultura e história locais, bem como pela dinastia governante da família Kim. Aqui está uma visão geral:

Origens: Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a península coreana, que estava sob domínio japonês, foi dividida ao longo do paralelo 38, com a União Soviética ocupando o norte e os Estados Unidos o sul. Em 1948, a RPDC foi estabelecida no norte sob a liderança de Kim Il-sung, enquanto a República da Coreia (Coreia do Sul) foi estabelecida no sul.

Guerra da Coreia: Em 1950, a Guerra da Coreia eclodiu entre o Norte comunista e o Sul apoiado pelo Ocidente. A guerra terminou em 1953 com um armistício, mas um tratado de paz formal nunca foi assinado, o que significa que tecnicamente as duas Coreias ainda estão em guerra.

Juche: Kim Il-sung desenvolveu a ideologia do Juche, que é frequentemente traduzida como “autossuficiência”. É uma mistura de marxismo-leninismo com um forte foco no nacionalismo coreano e autossuficiência econômica e política. O Juche também enfatiza a importância da liderança centrada em torno de um líder singular.

Dinastia Kim: Ao contrário de outros estados comunistas, a Coreia do Norte adotou um sistema quase dinástico. Kim Il-sung foi sucedido por seu filho, Kim Jong-il, em 1994. Kim Jong-un, o neto de Kim Il-sung, assumiu após a morte de Kim Jong-il em 2011. A adoração ao líder é uma característica distintiva da RPDC, com os Kims sendo retratados quase como figuras divinas.

Economia: A economia norte-coreana é uma das mais centralizadas do mundo. Apesar de algumas reformas e flexibilizações em pequena escala ao longo dos anos, a maioria das empresas e terras ainda são de propriedade estatal.

Isolamento Internacional: A Coreia do Norte é conhecida por seu isolamento do resto do mundo. A RPDC tem relações tensas, particularmente com a Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos. O desenvolvimento de armas nucleares pela Coreia do Norte nas últimas décadas exacerbou essas tensões.

Direitos Humanos: A Coreia do Norte é frequentemente criticada por suas violações aos direitos humanos, incluindo campos de prisioneiros políticos, repressão à liberdade de expressão e movimento, e punição coletiva.

Cultura e Sociedade: A sociedade norte-coreana é altamente estratificada, com uma nomenklatura privilegiada e uma classe militar poderosa. A cultura é fortemente controlada pelo estado, com ênfase na promoção da ideologia Juche e na veneração da família Kim.

Vietnã (“República Socialista do Vietnã”)

O Partido Comunista do Vietnã governa o país desde a reunificação em 1976.

O Vietnã adotou uma economia de mercado socialista. O Vietnã tem uma história rica e complexa, e a trajetória comunista do país é profundamente entrelaçada com sua luta pela independência e unificação. Aqui está uma visão geral:

Origens: A luta pela independência do Vietnã do domínio colonial francês começou no início do século XX. Em 1930, o Partido Comunista da Indochina foi fundado por Ho Chi Minh. Este partido desempenhou um papel crucial na resistência anticolonial.

Independência e Divisão: Após a Segunda Guerra Mundial, Ho Chi Minh declarou a independência do Vietnã, dando origem à República Democrática do Vietnã no norte. No entanto, os franceses buscaram retomar o controle, resultando na Guerra da Indochina. O conflito terminou em 1954 com os Acordos de Genebra, que dividiram temporariamente o Vietnã ao longo do paralelo 17, com o norte sob controle comunista e o sul sob influência ocidental.

Guerra do Vietnã: A tentativa de reunificar o país levou à Guerra do Vietnã. Com o norte comunista (e seus aliados no sul, a Frente Nacional de Libertação) lutando contra o sul apoiado pelos EUA, o conflito durou até 1975, quando Saigon (a capital do sul) caiu e o país foi reunificado sob liderança comunista.

Reformas Đổi Mới: A economia do Vietnã pós-guerra enfrentou muitos desafios, com isolamento internacional e práticas econômicas ineficientes. Em 1986, o Partido Comunista do Vietnã introduziu as reformas Đổi Mới, que buscavam modernizar a economia do país e mudar de um sistema de planejamento centralizado para uma “economia de mercado orientada pelo socialismo”. Isso levou a uma rápida transformação e crescimento econômico, com o Vietnã integrando-se gradualmente à economia global.

Vietnã Moderno: Embora o Vietnã tenha adotado práticas de mercado e tenha se aberto ao investimento estrangeiro, ainda é governado por um sistema de partido único sob o Partido Comunista do Vietnã. O partido mantém um controle estrito sobre a política, mas tem permitido certa liberalização econômica.

Relações Internacionais: A partir das reformas Đổi Mới, o Vietnã começou a estabelecer relações diplomáticas e comerciais com a maioria dos países, incluindo os EUA em 1995. O país tornou-se membro da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) em 1995 e da Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2007.

Desafios e Perspectivas: Enquanto o Vietnã tem experimentado um crescimento econômico impressionante e melhorias significativas em padrões de vida, o país ainda enfrenta desafios, incluindo questões de governança, corrupção e direitos humanos.

Laos (“República Democrática Popular do Laos”)

O Partido Popular Revolucionário do Laos governa o país desde 1975. Laos mantém uma economia socialista de partido único. Laos, um país do sudeste asiático, é um dos poucos estados comunistas remanescentes no mundo.

A trajetória comunista de Laos é menos conhecida em comparação com seus vizinhos maiores, como Vietnã e China, mas é igualmente complexa e entrelaçada com a história moderna da região.

Origens: O movimento comunista em Laos teve suas origens na resistência contra o domínio colonial francês. O Partido do Povo de Laos (Pathet Lao) foi estabelecido nos anos 1950 e desempenhou um papel significativo na luta pela independência de Laos.

Guerra Civil: Laos tornou-se palco de uma guerra civil prolongada entre as forças comunistas do Pathet Lao e o governo realista. Durante a Guerra do Vietnã, Laos também se tornou um campo de batalha secundário, já que a trilha de Ho Chi Minh, usada pelos norte-vietnamitas para fornecer as Viet Cong no sul, passava por partes de Laos. Isso levou a uma extensa campanha de bombardeio dos EUA em áreas controladas pelo Pathet Lao.

Ascensão ao Poder: Em 1975, após a queda de Saigon no Vietnã e o avanço dos Khmer Vermelhos no Camboja, o Pathet Lao também assumiu o controle total de Laos, abolindo a monarquia e proclamando a República Democrática Popular do Laos.

Relações Exteriores: Laos desenvolveu estreitas relações com outros estados comunistas, particularmente o Vietnã e a União Soviética. Durante a Guerra Fria, essas alianças forneceram apoio econômico e militar essencial para o novo governo laociano.

Economia: Semelhante ao vizinho Vietnã, Laos inicialmente adotou uma economia de planejamento centralizado. No entanto, ao longo do tempo, o país iniciou reformas para permitir mais liberdade econômica e incentivar o investimento estrangeiro. Ainda assim, a economia laociana continua sendo uma das menos desenvolvidas da região.

Política: O Partido Popular Revolucionário de Laos (PPRL) é o único partido legal no país e mantém um controle estrito sobre a política e a governança. Enquanto houve certa liberalização econômica, o espaço para dissidência política ou liberdades civis é limitado.

Desafios Contemporâneos: Embora o país tenha experimentado um crescimento econômico razoável nas últimas décadas, especialmente devido à exportação de recursos naturais e ao turismo, Laos ainda enfrenta desafios significativos. Estes incluem infraestrutura inadequada, dependência de ajuda estrangeira, questões de governança e desigualdades sociais.

Existem Regras Para Viajar a Países Comunistas?

Sim, muitos países comunistas ou de partido único têm regras e regulamentações específicas para visitantes estrangeiros. Estas regras podem diferir de um país para outro, mas geralmente existem algumas diretrizes comuns. Aqui estão algumas coisas a considerar ao viajar para países comunistas:

Vistos: A maioria dos países comunistas exige que os visitantes obtenham um visto antes da chegada. As regras para obtenção de vistos variam, mas geralmente envolvem um processo detalhado que pode levar tempo.

Guias Turísticos e Itinerários: Em alguns países, como a Coreia do Norte, os turistas são geralmente obrigados a ter um guia oficial e a seguir um itinerário predefinido. Pode haver restrições sobre onde você pode ir sem um guia.

Restrições de Fotografia: Muitos países comunistas têm regras estritas sobre o que pode e não pode ser fotografado. Geralmente, instalações militares, pontos de controle e algumas áreas governamentais estão fora dos limites.

Comportamento: Em muitos destes países, é importante mostrar respeito pelos líderes e símbolos nacionais. Gestos ou declarações desrespeitosas podem levar a sérias consequências.

Mídia e Literatura: Traga apenas a mídia e a literatura que são inofensivas e não críticas ao regime ou à ideologia do país. Alguns países examinam rigorosamente os materiais que os visitantes trazem.

Tecnologia: Em alguns países, certos dispositivos, como GPS ou satélites, podem ser proibidos. Além disso, o acesso à Internet pode ser limitado ou censurado.

Vestimenta: Dependendo do país, pode haver diretrizes sobre o que é considerado vestimenta apropriada, especialmente em locais religiosos ou monumentos nacionais.

Importações e Exportações: Alguns itens podem ser proibidos para importação ou exportação. Esteja ciente destas regras para evitar problemas na alfândega.

Informações Locais: É vital informar-se sobre as leis e regulamentações locais do país específico para o qual está viajando, pois cada país tem suas próprias nuances.

Registro: Em alguns países, você pode ser obrigado a registrar sua presença com autoridades locais ou na sua embaixada.

Como é viajar para países comunistas?

Viajar para países comunistas pode ser uma experiência distinta quando comparado a visitar países com sistemas políticos e econômicos diferentes. A experiência varia de país para país, mas aqui estão algumas generalizações e observações comuns sobre o que os viajantes podem esperar:

Experiência Cultural Rica: Estes países frequentemente têm uma história e cultura ricas, com monumentos, museus e eventos que refletem a trajetória do comunismo e a luta do país.

Restrições de Movimento: Em alguns países, especialmente na Coreia do Norte, os movimentos dos turistas podem ser bastante restritos. Geralmente, é necessário ter um guia oficial acompanhando e pode haver lugares específicos que os turistas não têm permissão para visitar.

Propaganda: Em muitos destes países, é comum ver propaganda política em cartazes, murais e em transmissões de TV, celebrando o partido, os líderes e os ideais comunistas.

Interações Limitadas: Em alguns destes países, as interações entre turistas e cidadãos locais podem ser limitadas ou monitoradas. Isso pode dificultar a obtenção de uma visão autêntica da vida cotidiana do povo local.

Infraestrutura Variável: Dependendo do país, a infraestrutura turística pode variar. Enquanto lugares como Cuba e Vietnã têm uma indústria turística bem desenvolvida, outros países podem oferecer amenidades mais básicas.

Internet e Comunicação: O acesso à Internet pode ser limitado, censurado ou caro. Alguns sites ou aplicativos populares em outros países podem ser inacessíveis.

Culinária Local: Uma das grandes atrações pode ser a culinária local. Muitos destes países têm tradições culinárias únicas e saborosas que refletem sua história e geografia.

Mudanças Visíveis: Em países que estão se abrindo mais ao turismo e ao comércio internacional, como Vietnã e Cuba, é possível observar uma mistura de tradição e modernidade, com influências tanto comunistas quanto capitalistas visíveis nas cidades e na cultura.

Segurança: Muitos destes países são relativamente seguros para viajar, com baixas taxas de criminalidade contra turistas. No entanto, é sempre importante seguir as diretrizes locais e tomar precauções básicas de segurança.

Experiência Única: No geral, visitar países comunistas oferece uma janela para um sistema e modo de vida que pode ser muito diferente do que muitos turistas estão acostumados. Essas visitas podem ser educativas, desafiadoras e recompensadoras.

Os países comunistas atuais mantêm sistemas políticos e econômicos diferentes do comum, que se baseiam nas ideologias comunistas, embora tenham se adaptado ao longo do tempo. China, Cuba, Coreia do Norte, Vietnã e Laos são de estados comunistas, cada um com suas próprias características distintas.

Perguntas Frequentes Sobre Países Comunistas

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