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O que ver no no Museu do Louvre: 20 Obras de Arte Mais Famosas

Se você, assim como eu, adora museus, visitar o Museu do Louvre sem dúvida está nos seus planos. Não só pelo fato desse ser o maior museu do mundo e seu prédio ser tão característico. Mas também porque nele estão guardados algumas das mais importantes obras de artes do mundo, e não, eu não me refiro só a Mona Lisa. Apesar de ser com certeza a obra mais famosa do Louvre, muitas outras merecem destaque.

A coleção do Museu do Louvre conta com um grande conjunto de obras de arte famosas como quadros, esculturas, múmias, cerâmicas, etc, de vários lugares e épocas diferentes.

Muitas dessas obras marcaram profundamente não só o meio artístico como também o histórico, a começar pelo próprio prédio.

Já que talvez haja uma peça que não esteja listada como uma das principais obras do Louvre, mas que acaba chamando sua atenção, ou às vezes eles são mais interessantes para você do que outra obra-prima mais famosa.

Porém, se você não tem muita paciência ou tempo para visitar obra por obra, sala por sala, não se preocupe, aqui vai a lista do que ver no museu do Louvre, com as principais obras de arte do Louvre pra você conseguir se organizar e não se perder lá dentro.

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O que ver no no Museu do Louvre: 20 Obras de Arte Mais Famosas

Visitar o Museu do Louvre

O Museu do Louvre é o maior museu do mundo. Abriga mais de 380.000 objetos e exibe 35.000 obras de arte. Agora imagine visitar o museu do Louvre completamente, você provavelmente precisaria de dois dias para ver tudo!

Você definitivamente não poderá visitá-lo por completo se tiver apenas poucos dias em Paris, e eu nem recomendo fazê-lo, pois você terá que ver o museu com pressa e não vai conseguir apreciar as obras de arte no Louvre do jeito que precisa.

Mas se você não tiver muito tempo, ou muita paciência para museus, é melhor dar uma olhada nessa lista das obras-primas imperdíveis do Louvre, para ter certeza de que você não esquecerá nenhuma delas e poderá planejar sua visitar para aproveitar ao máximo seu tempo no Louvre.

Dica: Embora o Museu do Louvre seja definitivamente o museu mais famoso e visitado de Paris, a cidade conta com mais de 130 museus, por isso, embora eu super recomendo uma visita ao Museu do Louvre, é interessante para você conferir as outras opções antes de planejar seu visite, especialmente se você tiver apenas alguns dias na capital. Diferentes museus oferecem diferentes estilos de arte, cabe a você escolher aqueles que mais lhe interessam. Além disso, com o tempo que você passará dentro do Louvre, poderá facilmente visitar mais de um museu. Veja a lista dos melhores museus para visitar em Paris.

História do Museu do Louvre

O edifício que hoje abriga o Museu do Louvre foi originalmente construído como uma fortaleza no final do século XII sob Filipe II. No século 16, foi reconstruído para servir como um palácio real. A família real costumava viver lá até 1682, quando Luís XIV decidiu se mudar para o Palácio de Versalhes.

Durante o tempo em que foi usado como um palácio real, o Palácio do Louvre foi estendido muito tempo antes de assumir a forma que temos hoje.

Quando Luís XIV finalmente transferiu a residência real para o Palácio de Versalhes em 1682, o Louvre tornou-se a casa de várias academias de arte.

Quando Luís XVI e Maria Antonieta foram presos durante a Revolução Francesa, foram transferidos para o Palácio das Tulherias, um palácio adjacente ao Louvre.

O edifício foi transformado em museu em 1793 e agora dividido em oito departamentos curatoriais. Há cinco andares para visitar, então esteja preparado!

Principais obras do Museu do Louvre

Como já falei, o Louvre é enorme, e se fosse pra mencionar todas as obras de arte importantes e interessantes para visitar, a lista seria enorme, e você precisaria de uns dois dias para ver todas.

Porém, nesse post, são indicadas as historicamente mais importantes, relevantes e relativamente mais interessantes, para ter certeza que sua visita no Louvre valera muito a pena.

Claro que você sempre pode personalizar a lista, adicionando ou retirando as obras conforme o seu interesse.

Para montar seu percurso pelo Louvre, você pode optar tando por visitar cada ala de uma vez, ou cada andar de uma vez. Eu sugiro ir andar por andar, já que você pode passar de uma ala à outra facilmente.


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Código de Hamurabi

Um código de leis da Babilônia esculpido em pedra datado de 1754 a.C. O Código da Lei de Hamurabi é o mais longo texto babilônico que sobreviveu até os dias de hoje, e um dos mais antigos escritos decifrados de extensão significativa no mundo.

Mas o que é o Código de Hamurabi? É um conjunto de leis, composto por um total de 282 leis e inclui a punição para cada um dos crimes. As leis são apresentadas no código cada uma como um preceitos, ou “causos”, que serve de exemplo para situações similares que aconteça. Acredita-se que foi escrito pelo sexto rei Babilônico, chamado Hamurabi, que reinou por 42 anos.

Para os curiosos, aqui vai um exemplo de uma leis registradas no Código de Hamurabi:

Se alguém abrir um buraco em uma casa (arrombar para roubar), deverá ser condenado à morte diante desse buraco e enterrado..

As leis escritas no código são baseadas na Lei de Talião, ou seja, as punições aplicadas ao crimonoso deveriam ser similares ao crime por ele cometido, ou seja “olho por olho, dente por dente”.

O interessante é que, apesar de ter sido escrito à muitos séculos atras, várias das leis presentes no Código de Hamurabi, ainda estão em uso atualmente, tais como multas por transgressões monetárias, leis de herança sobre como a propriedade privada é tributada ou dividida.

Localização: Térreo, sala 3, Ala Richelieu.


Touros Alados Assírios ou Lamassu

Ok, esta é uma das minhas peças favoritas de todo o museu, esses grandes touros representam Lamassus, um deus Assírio, e são representados pelo corpo de tour alado e cabeça de homem, muitos acreditam que ele representava a força do touro, a liberdade da águia e a inteligência do homem.

Cada um dos touros apresentados aqui no Museu do Louvre foram esculpidos de pedra monolítica, medindo 4 m de altura x 4 m de largura x 4 m de espessura, o seu tamanho realmente impressiona e impõem um certo respeito. Não é por menos que eles costumavam proteger a entrada de templos e palácios na antiga Assíria, por volta de 3000 a.C.

Esse par de Touros Alados especificamente, gardavam os portões da capital mesopotâmica de Sargão II (hoje Khorsabad, no Iraque).

Um detalhe interessante dessas peças, é que se você reparar, cada touro tem, na verdade cinco pernas ao inves de quatro, o que dá impressçoes diferentes, dependendo de como você olha para a estátua. Para quem olha para eles de frente, parece que estão em repouso, mas se olhar de perfil, parece que estão andando devagar.

Localização: Térreo, sala 4, Ala Richelieu.


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Tumulo de Philippe Pot

Talvez dá pra considerar esse como uma das obras mais bizarras também, ou obscuras do Museu do Louvre, mas com certeza, é bem impactante. Para cada lado e cada figura que você olha nessa obra, você vai descobrir novos e únicos detalhes, então com certeza é uma obra que merece atenção.

O túmulo pertence a Philippe Pot, um diplomata e político francês que viveu entre 1428 e 1493, neto de um cavaleiro das Cruzadas.

O realismo nesse conjunto de estátuas é impressionante, mesmo parada, parece que você consegue perceber os lamentadores de capuz e manto negros, em tamanho natural, caminhando solenes em ritmo lentro durante a procissão fúnebre.

Nos pés de Phillippe Pot está um animal, que de acordo com o Louvre é supostamente ser um leão, mas, de acordo comigo, é um cachorro, você escolhe quem você confia mais. O leão representa a monarquia e supremacia.

Localização: Térreo, sala 10, Ala Richelieu, seção medieval.

Dica: Se você tiver mais tempo para apreciar as obras do Louvre e aprender mais sobre a história de cada peça, sugiro que compre o ingresso para a visita guiada ao Museu do Louvre aqui, você será acompanhado de um guia profissional durante o passeio que poderá responder às suas perguntas e dar mais informações sobre cada obra. Este passeio inclui o passe fura-a-fila, então você não terá de esperar em nenhuma fila para entrar no Louvre.


Vênus de Milo

Não se sabe ao certo quem essa estátua representa, mas acredita-se que a possa ser Afrodite, a Deusa grega do amor e beleza. Na Mitologia Romana, ela corresponde à Deusa Vênus. Afrodite era considerada como o padrão de beleza ideal da época.

A estátuade Vênus de Milo é uma obra da Grécia Antiga, e foi descoberta em 1820 na ilha de Milo, na Grécia, por isso o nome, o hoje é uma das obras mais importantes do acervo do Museu do Louvre.

Quando foi descoberta, seus braços já estavam faltando, por isso ninguém realmente sabe como era a posição original da estátua quando ela foi esculpida. Várias posições já foram sugeridas, porém, infelizmente a mão direita da estátua ainda é um enigma para todos. Alguns acreditam que, inicialmente, a estátua foi adornada com jóias de metal, como brincos, tiara e colar, porém esses objetos nunca foram encontrados.

Localização: Térreo, sala 7, Ala Sully.


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Escravo Moribundo e Escravo Rebelde – Michelangelo

Não seria justo não colocar Michelangelo nesta lista! Já que essas são umas das mais importantes estátuas do acervo do Louvre. Michelangelo, um dos mais brilhantes artistas da Renascença italiana, era famoso por seu fantástico realismo em esculpir a forma humana e descrever emoções, e essas estátuas são bons exemplos disso.

Os dois escravos foram originalmente esculpidos para fazer parte do túmulo do papa Júlio II, que também pediu a Michelangelo que pintasse os afrescos da Capela Sistina. Inicialmente, Michelangelo pretendia fazer doze esculturas de escravos para colocar no túmulo,porém o Escravo Moribundo e o Escravo Rebelde são as únicas obras que estão quase acabadas.

O túmulo do Papa Júlio II deveria ser o maior monumento construído após as pirâmides egípcias, no entanto, depois de muitos atrasos e cortes de custos, o túmulo terminou muito menor do que o planejado, e a maioria das obras de Michelangelo foram colocadas em outras coleções particulares.

Enquanto o Escavo Moribundo é representado como um expressão mais calma, de aceitação, o Escravo Rebelde, com seu rosto ainda não polido, para resistir a morte.

Localização: Térreo, sala 4, Ala Denon.


Vitória Alada

Considerada uma das mais antigas e influentes estátuas de mármore do mundo, a Vitória Alada foi descoberta em 1863 na ilha de Samotrácia por Charles Champoiseau, vice-consul francês na Turquia, e arqueólogo amador. Charles tinha recebido um pedido de Napoleão III para que trouxesse o maior número possível de obras antigas para embelezar a coleção do Louvre.

Charles Champoiseau saiu então em uma missão pelo Mar Egeu em direção a um antigo santuário dedicado aos “Grandes deuses da Grécia”, que estava em ruínas, e lá acabou encontrando o que é hoje, uma das estátuas mais famosas do mundo, e uma das três principais peças mais importantes do Louvre.

O significado por trás desta estátua ainda é um mistério e o autor é desconhecido, no entanto, alguns acreditam que foi erguido por um general macedônio após uma vitória naval e representa a Deusa Nike, ou Deusa da Vitória. A Deusa Nike era a enviada de Zeus para anunciar a vitória aos vencedores em campos de batalhas, tanto terrestres como navais.

A sensação de movimento nesta estátua é o que impressiona qualquer um, você não precisa de muita imaginação para ver, quase sentir, o vento soprando o seu vestido fino que parece estar molhado, enquanto ela caminha para frente na proa de um navio.

A estátua foi originalmente encontrada em pedações, e demorou anos para ser re montada, já que muitas peças estavam falatando e foram encontradas apenas muitos anos depois da sua descoberta.

Localização: Térreo, escadaria, Ala Denon.


Virgem das Rochas – Leonardo da Vinci

Aqueles que leram o Código Da Vinci vão reconhecer essa pintura. Existem duas versões dessa mesma obra.

A obra foi encomendada pela Confraria da Imaculada Conceição, que pediu a Da Vinci para que pintasse a Virgem Maria, o Menina Jesus, São João Batista ainda bebê e o anjo Uriel abrigados em uma caverna. Apesar de ter sido exatamente isso que Da Vinci fez, o quadro foi recusado pelo cliente que achou o quadro perturbador.

Aprentemente, o que não agradou foram detalhes e posições de mãos que Da Vinci tomou a liberdade de adicionar, que na verdade passam muitas vezes, despercebidos nos olhos de muitos. O quadro mostra o menino Jesus ao lado do anjo Uriel, esse aponta para outro bebê que está sendo abençoado por Jesus, esse segundo bebê representa São João Batista.

Com as mãos envolta de São João Batista e numa postura que parece proteger o Menino Jesus, está a Virgem Maria.

Depois da recusa do cliente, Da Vinci acabou pintando uma segunda versão do quadro, essa, mais suáve, está hoje em exposição na Galeria Nacional de Londres.

Localização: Primeiro andar, sala 5, Ala Denon.


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Mona Lisa – Leonardo da Vinci

Ai está! Provavelmente a pintura mais famosa do mundo, cercada de mistérios: a Mona Lisa de Da Vinci! Todo o enigma por trás desse rosto sem sobrancelhas faz valer a pena uma visita, mas esteja preparado, a sala onde ela está exposta é sempre lotada, e o quadro não é muito grande para poder ser observado de longe. Você vai ter que ter um pouco de paciência e se esgueirar no meio dos grupos de turistas para conseguir tirar uma boa foto.

Mona Lisa chamou a atenção de todos depois de ter sido roubada do Louvre em 1911 e desaparecer por dois anos. Durante esse tempo, até mesmo o poeta francês Apollinaire e Picasso foram suspeitos antes que Vincenzo Peruggia fosse finalmente pego.

É relatado que Da Vinci gostou tanto deste quadro que costumava levá-lo consigo durante as suas viagens, chegando mesmo ao Château d’Amboise depois de ser contratado por François I em 1516, onde morreu três anos depois.

A história verdade por trás desse quadro, ninguem realmente sabe, porém uma das teorias conta que a obra tenha sido encomendade por um comerciante de seda muito rico que morava em Florença, chamado Francesco del Giocondo, viúvo duas vezes, ele teria se casado em 1495 com uma jovem mulher de nome Lisa.

Outra teoria diz que a jovem representada no quadro é a favorita de Giuliano di Medici, líder da República Florentina.

Embora essa não seja a pintura mais bonita do Louvre, ela impressiona por uma rara combinação de domínio técnico e por ser uma das poucas pinturas de Da Vinci que sobreviveram.

Localização: Primeiro andar, sala 6, Ala Denon.


O Casamento em Caná – Paolo Veronese

Muitas vezes esquecido na parede do outro lado da sala, devido a atenção dada a estrela da casa, Mona Lisa, está o maior quadro da coleção do Louvre, O Casamento em Caná, uma das mais impressionantes pinturas já feitas, do artista Paolo Veronese.

Com um tamanho monumental, cerca de 6m de altura por 9m de comprimento, resulmindo, um total de 54m2 de área pintada, a pintura toma quase a parede toda, porém a cena é tão cheia de personagens e detalhes, que o quadro até parece pequeno.

No centro do quadro, está a mesa do banquete com a figura central sendo Jesus, envolto por uma aura.

O quadro representa uma passagem bíblica famosa, descrita no Evangelho de João, em que Jesus e Maria foram convidados à um casamento em Caná. Nessa passagem, cjá no final do banquete, Maria percebe que o vinho estava acabando e comenta com Jesus. Maria pede então que ajudantes tragam jarras cheias de água e as ponham diante de Jesus, que a água em vinho, sendo esse o primeiro dos sete milagres.

Localização: Primeiro andar, sala 6, Ala Denon.


A Coroação de Napoleão – Jacques-Louis David

Pintada em 1807, como o nome diz, a pintura representa o momento da coroação de Napoleão. Seu tamanho, bem como os detalhes, são muito impressionantes, tem 10 metros de largura e 6 de altura, e é uma das maiores pinturas do Louvre.

A pintura foi encomendada pelo próprio Napoleão, o que talvez explique a extravagancia.

Napoleão foi coroado em 1804, na Catedral de Notra Dame, Paris, quebrando assim o costume que se tinha de coroar reis na Catedral de Reims, com isso Napoelão queria simbolizar o rompimento do antigo regime. Outro marco da sua coroação, foi o momento em que Napoleão tomou para si a coroa e a colocou na sua própria cabeça, indicando a independencia em relação a Igreja, uma afronta na época.

Nessa obra, vemos o Papa Pio VII, sentado quase que impotante enquanto o próprio Napoleão, de costas para o Papa, coroava sua esposa, Josefina.

A qualidade da pintura é tanta, que quando observamos a roupagem dos personagens no quadro, quase conseguimos sentir a textura dos tecidos usados. A capa que a Imperatriz usa por exemplo, conseguimos imaginar, pela imagem, a textura aveludada e o peso da capa.

Localização: Primeiro andar, sala 75, Ala Denon.


A Grande Odalisca – Jean Auguste Dominique Ingres

Feita para a irmã de Napoleão, a rainha Caroline Murat, esta é provavelmente a mulher nua mais criticada que você jamais encontrará em qualquer museu, e esta crítica é dada pelo FATO DE QUE ESTA MULHER TEM PELO MENOS TRÊS VERTEBRAS A MAIS DO QUE QUALQUER UM! Enfim, por uma distorção nas proporções anatômicas feitas pelo artista com o intuito de dar uma silueta mais alongada à modelo.

Claro que a obra foi alvo de muitas críticas quando foi exposta pela primeira vez no Salão de Paris de 1819, já que o artista ferio as proporções naturais. Além disso, os críticos também notaram membros muito alongados e uma cabeça muito pequena na imagem, sem contar a pose nem um pouco confortável, deitada do lado esquerda, de costas para o observador, com a perna esquerda por cima da direita. Torção essa que é praticamente impossível vista de forma anatômica.

A figura também mostra a tendencia orientalista da época. Durante a Era Romântica, quando o Orientalismo era uma tendência, as moças, muitas vezes nuas, dançando ou se deitando nas camas dos sultões, eram frequentemente pintadas como um símbolo de exotismo e erotismo.

Pintar mulheres olhando por cima dos ombros também parecia ser uma tendência naquela época e essa mesma postura pode ser vista em diferentes pinturas e estátuas da época.

Localização: Primeiro andar, sala 75, Ala Denon.


A Intervenção das Sabinas – Jacques-Louis David

A pintura dramática representa um episódio lendário da origem de Roma, que conta a história da formação da população Romana.

Conforme os registros, Rômulo, o fundador de Roma e seu primeiro governante, havia feito contato diplomático com as cidades vizinhas, para que fossem disponibilizadas mulheres para matrimônio com os homens Romanos. Porém todos os contatos foram em vão.

Aparentemente, a única saida, seria usar a força, já que sem mulheres, os homens de sua cidade não deixariam descendentes, deixando Roma em uma situação de risco. Conforme o escritor Tito Lívio, biógrafo antigo que registrou a história de Roma desde sua fundação. Rômulo resolveu organizar um festival, chamado de Consualia, em homenagem ao deus Netuno Equestre, e convidar seus vizinhos mais próximos, os Sabinos.

Durante a celebração do festival porém, ao comando de Rômulo, os homens Romanos lançaram-se na captura das mulheres.

Revoltados com o acontecimento,os Sabinos voltaram à sua cidade e planejaram várias invasões à Roma, as primeiras foram derratas, porém com a traição de uma Romana, o exercito Sabino conseguiu invadir a cidade, e no meio da batlha, algo inesperado aconteceu. As mulheres Sabinas, que haviam sido raptadas, intercederam, pois não aceitavam o combate entre seus maridos e parentes.

O quadro representa o momento em que Hersilia, filha do líder Sabino Tito Tácio, e esposa de Rômulo, se coloca no meio de seu pai e seu marido, com os filhos aos seus pés.

Com a intervenção, os Sabinos acabram se juntando aos Romanos, dupicando a população da cidade de Rômulo.

Localização: Primeiro andar, sala 75, Ala Denon


O Jovem Mártir – Paul Delaroche

Apesar de um pouco perturbadora, O Jovem Mártir é uma pintura extremamente bonita, e uma das minhas preferidas no Louvre. A iluminação da imagem chama muito a atenção.

O quadro retrata uma jovem mártir cristã, associada a perseguição sofrida pelos critãos na epoca do reinado do imperador Diocleciano (284-305). A sensação que o quadro passa é de que a jovem acabou de falacer, e o jogo de cores, a mistura do claro e escuro ajuda a dar o ar de tristeza para a obra.

Ao fundo, na parte escura da figura, em contraste com o por-do-sol nota-se a figura de um casal, que observa a jovem morta boiando no Rio Tibre.

A principal fonta de luz do quadro, vem da auréola divina em cima da cabeça da jovem.

Localização: Primeiro andar, sala 76, Ala Denon.


Liberdade Guiando o Povo – Eugène Delacroix

A pintura é uma comemoração da Revolução Francesa de Julho de 1830, um importante acontecimento na hist[oria da França, marcado pela substituição do rei Bourbon Carlos X por Luís Felipe, duque de Orléans.

O quadro foi pintado no mesmo ano da Revolta e rretrata o momento exato onde os rebeldes rompem a barricada . A mulher no centro da imagem, carregando a bandeira francesa, é conhecida como Marianne (a personificação da Liberdade) e é uma figura nacional que representa o triunfo da República Francesa sobre a monarquia.

No quadro é possivel observar também outras figuras, como soldados, estudantes, e acredita-se que até o próprio Delacroix está representado no quadro como o homem de cartola. O pintor uma vez disse:

e se não lutei pelo meu país, pelos menos terei pintado por ele.

Distante ao fundo, também podemos ver a Catedral de Notre Dame de Paris.

Localização: Primeiro andar, sala 77, Ala Denon.


O Escriba Sentado

O Escreiba sentado foi encontrado em um tumulo ao longo de um corredor em Serapeum um templo dedicado ao deus Serápis, no sítio arqueológico de Sacará. A descoberta foi feita pelo arqueólogo francês Auguste Mariette em 1850.

Acredita-se que a obra foi criada na IV ou V dinastia (2600 – 2350 a. C.), porém é difícil saber com exatidão, já que não há registro de onde exatamente a peça foi encontrada, e a obra também não possui nenhuma inscrição detalhando o nome do personagem ou título, algo raro em obras Egipcias, por isso historiadores acreditam qu uma segunda base contendo tais informações deveria existir préviamente.

O estado de conservação da figura impressiona, bem como seu realismo, veja os olhos por exemplo, a tecnica usada nos olhos da figura dá a impressão de que o homem ali sentado é capaiz de nos devolver um olhar profundo.

Isso é possível graças a utilização de um bloco de magnesita branco com veias vermelhas naturais, enquanto em sua pupila, foi utilizado um cristal polido, o que da a mesma aparencia do olho real.

Localização: Primeiro andar, sala 22, Ala Sully.


Gabrielle d’Estrées e uma das suas Irmãs

Apesar do autor dessa obra ser anonimo, se sabe que ela veio da Escola de Fontainebleau. Gabriele d’Estrées era uma duquesa e a amante mais famosa do rei Henrique IV da França.

A garota era na verdade sobrinha de outra amante do rei, (acredita-se que a mãe da jovem também era amante do rei) e foi aprensentada à ele pela própria tia, depois de à conhecer, o rei que se apaixonou pela jovem, e mais tarde consedeu-lhe os títulos de Duquesa e Marquesa.

A cena no quadro mostra Gabrielle a direita no quadro e sua irmã, as duas estão tomando banho juntas, a irmã toca o bico do peito de Gabrielle, enquanto a moça segura um anel na mão esquerda.

Esse é um quadro enigmatico e cheio de simbolismo. Infelizmente não temos certeza do que tudo significa, porém conforme o próprio Museu do Louvre, a pintura podia anunciar que Gabrielle estava grávida do rei Henrique IV. Acredita-se que o anel que ela segura, é o anel coroação do rei, dado para ela como simbolo do compromisso dele com a amante.

Localização: Segundo andar, sala 10, Ala Richelieu.


A Rendeira – Johannes Vermeer

Johannes Vermeer ficou famoso pelas cenas simples do cotidiano mostradas em suas obras. E aqui temos mais um caso desses. Os principios protestantes, assim como os de outras vertentes religiosas também, entendia que a mulher deveria dedicar dua vida à família e ao trabalho no lar. Trabalhos texteis eram vistos como femininos e saber tecer e costurar era visto como uma grande virtude para as mulheres.

Aqui vemos a jovem rendeira trabalhando alheia ao mundo exterior, concentrada em seu trabalho, e parece distraida, sem saber que está sendo observada.

Essa é uma das obras mais famoses de Vermeer e chama atenção pela simplicidade da cena, porém, riquesa de detalhes e uma iluminação que agradou muito aos impressionistas da época.

A obras foi considerada por Renoir como a pintura amis bela do mundo.

Localização: Segundo andar, sala 36, Ala Richelieu.


Como chegar ao Museu do Louvre

O Museu do Louvre está localizado no 1º arrondissement, uma área muito central de Paris e pode ser facilmente acessado por ônibus ou metrô. As estações de metrô mais próximas são Louvre Rivoli e Palais Royal Musée du Louvre, ambas na Linha 1 (linha amarela).

Você pode dar uma olhada no mapa do metro de Paris aqui.

Se você preferir o ônibus, há muitas linhas que passam nas proximidades: 21, 24, 27, 39, 48, 68, 69, 72, 81 e 95. Todas te deixam bem na frente da entrada do museu.

Mas se você comprar o bilhete de ônibus Hop On Hop Off aqui, ele te deixa também na entrada do Museu do Louvre, bem como na frente dos maiores pontos turisticos de Paris.

Horário de funcionamento do Museu do Louvre: O museu funciona das 9h às 18h, às Quartas e Sextas-feiras, até as 21:



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