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Panthéon de Paris: abrigo dos imortais franceses

Localizado no 5º arrondissement, no caminho entre a Catedral Notre-Dame e o Jardim de Luxemburgo, o Panthéon (ou Panteão) parisiense, chama atenção por sua estrutura, mas seu interior é pouco visitado pelos turistas que ali passam. Será que vale a pena visitar o interior do Panthéon de Paris?

Originalmente construído como uma igreja dedicada a Santa Genoveva a pedido de Luis XV, o imponente monumento em estilo neoclássico apresenta 110 metros de comprimento e 84 metros de largura, com uma fachada que impressiona, aos moldes do Panthéon de Roma, e uma cúpula de 83 metros de altura. O projeto de Jacques-Germain Soufflot foi concluído em 1790 e após perder seu caráter sagrado de igreja, o local se tornou um edifício público em 1885. Atualmente, o Panteão de Paris funciona como um mausoléu secular contendo os restos de cidadãos franceses distintos, considerados imortais.

Em minha segunda visita a Paris, resolvi conhecer o interior do Panteão, já que o ingresso estava incluído no Paris Museum Pass, que eu tinha comprado. O seu interior está decorado por esculturas e pinturas de artistas famosos, em meio às grandes colunas que sustentam o edifício de pé direito alto. Algumas das pinturas, são murais de Pierre Puvis de Chavannes, ilustrando a vida de Santa Genoveva, padroeira de Paris, que segundo a lenda teria salvo a cidade da invasão dos hunos, com suas orações. Outras pinturas representam a história do início do cristianismo e da monarquia na França.

A grande cúpula foi desenhada por Christopher Wren, com inspiração na da Catedral de St. Paul em Londres. A estrutura tripla em ferro permite uma pequena entrada de luz natural e logo abaixo, estão galerias com vista panorâmica de Paris.

Uma das principais atrações no interior do Panthéon é o Pêndulo de Foucault. Em 1851, o físico francês Jean Foucault demonstrou a rotação da terra construindo um pêndulo de 67 metros abaixo da cúpula central do Panteão. A esfera original do pêndulo foi exibida temporariamente em 1995, durante as renovações no Musée des Arts et Métiers, quando então, mais tarde, foi devolvido ao museu e atualmente é exibida uma cópia no Panthéon.

A visita ao interior do Panteão parisiense deve incluir a cripta no subsolo do edifício, que abriga túmulos e memoriais de cidadãos franceses ilustres e merecedores de estar enterrados ali. Entre os imortais estão Voltaire, cujo túmulo apresenta uma estátua do escritor e filósofo; o escritor francês Victor Hugo; os cientistas Marie Curie e Pierre Curie; Émile Zola; Alexandre Dumais e Louis Braille, um dos cidadãos mais influentes enterrados no Panthéon, criador do sistema de código em relevo, que revolucionou a vida dos cegos. Os grandes nomes franceses também recebem uma homenagem em baixo-relevo na entrada, sob a forma de uma figura feminina simbolizando a França, distribuindo louros aos grandes homens da nação.

O Panthéon de Paris está aberto à visitação diariamente, das 10h às 18h, sendo permitida admissão até 45 minutos antes do horário de fechamento. A estação mais próxima é a Luxembourg, pertencente à linha B do RER.

Endereço: Place du Panthéon – Quartier Latin – Tel.: +33 1 44 32 18 00

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