Nós que gostamos de Viajar estamos sempre planejando novos roteiros para explorar diferentes destinos, muitas vezes com uma certa antecedência para que tenhamos tempo de organizar tudo com calma e carinho. Mas e se nesse meio tempo, surgir a notícia de uma gravidez? Com ajuda da KLM e da minha amiga Fernanda Garcia, reuni algumas informações e dicas para saber se existe algum Risco em viajar de avião grávida.
Voar enquanto estiver grávida não põe em risco o feto e não há evidências científicas de um risco aumentado de aborto espontâneo, deficiências de nascença ou nascimento prematuro. O bebê fica bem protegido de mudanças externas ao corpo da mãe, como variações na pressão do ar ou umidade na cabine do avião. Porém é importante levar em consideração algumas questões no planejamento de sua viagem.
Acho que o fato que gera mais dúvida é até que mês de gravidez pode viajar de avião. Claro que a cada gravidez tem suas particularidades e a melhor forma é consultar seu médico, mas a KLM recomenda que as mulheres que estejam próximas do nono mês de gravidez, ou 36 semanas, não peguem nenhum voo. Também não é recomendado que a mãe e a criança voem durante a primeira semana após o nascimento. Minha amiga Fernanda em sua primeira gravidez viajou tranqüilamente, já na segunda, o médico achou melhor que ela não viajasse, ou seja, o que importa é a gravidez e não apenas, de pessoa para pessoa.
Em determinados casos, será necessária uma autorização médica e até uma declaração de gravidez recente, contendo data de validade e informando com quantas semanas de gravidez a mulher esteja, como aconteceu com a Fernanda. Em muitos países, os funcionários de companhias aéreas podem pedi-lo. Vale ressaltar que esse regulamento muda entre as companhias aéreas.
Quanto aos riscos em relação à radiação cósmica, para uma maior segurança, é recomendado evitar viagens aéreas muito frequentes enquanto estiver grávida. Desenvolver alguma trombose é bem comum na gravidez e voar aumenta esse risco. A Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença potencialmente fatal em que coágulos sanguíneos podem se formar nas veias profundas do corpo, especialmente nas pernas. Além disso, ficar muito tempo sentada pode fazer com que o sangue fique concentrado nas pernas.
Mas há algumas ações para prevenir ou reduzir o risco de trombose, como andar ao longo da cabine a cada 15 ou 30 minutos, se for possível; fazer exercícios simples de alongamento enquanto sentada; beber muita água; e evitar álcool e cafeína. Usar meias de compressão também ajuda, mas a Fernanda por exemplo, não precisou, segundo orientação médica.
Dependendo do destino, as orientações sobre vacinação e prevenção contra doenças como malária e febre amarela podem variar no caso da gravidez. Por isso, é extremamente importante se atentar à forma de imunização, especialmente quando visitar países ou regiões onde essas doenças são predominantes. Em casos mais extremos, é desencorajado viajar para um país específico por conta dos riscos de contaminação. Tirando essa preparação extra, o ideal é estar sempre muito bem orientada, consultando seu médico antes de qualquer viagem e uma vez liberada, aproveitar o voo e a sua viagem.
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