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Saiba Tudo Sobre a Fotofobia!

Fotofobia é uma hipersensibilidade á alguma fonte de luz, quer seja natural ou artificial. É um distúrbio neurológico geralmente associado com a presença de outras doenças. O tratamento consiste em aliviar o incômodo por fazer mudanças na realização de atividades diárias.

1) Definição de fotofobia

A luz é refletida pela córnea (membrana transparente), atravessa a pupila, percorre até a retina e é enviada ao cérebro pelo nervo óptico.

Porém, algumas células defeituosas na retina se tornam extremamente sensíveis à luz, provocando uma série de incômodos a visão o que impossibilita manter o Olho aberto. Esse processo é conhecido como fotofobia.

Diferente do que muitos acreditam o problema não é a luz natural ou artificial, na verdade dependemos dela pra enxergar.  Mas sim, uma alteração na forma em que essa luz é recebida.

2) O que ocasiona a fotofobia?

A intolerância a claridade não é uma doença em si, mas sim um sintoma de outras causas. A pessoa pode nascer com uma predisposição genética e assim estar mais suscetível ou ainda, sofrer de uma doença secundária e como consequência adquirir fotofobia.

Pensando no segundo caso separamos as principais fontes:

Doenças no olho

  • Olho seco;
  • Astigmatismo;
  • Inflamações (como conjuntivite, terçol, entre outras);
  • Abrasão da córnea = escoriações na córnea;
  • Desconforto provocado pelas lentes de contato;
  • Glaucoma = diferentes doenças que causam a perda da visão;
  • Cirurgia refrativa;
  • Albinismo = falta de melanina no olho;
  • Irite = edema nos tecidos que sustentam a íris;

Outras doenças

  • Enxaqueca = dor de cabeça excessiva que não passa;
  • Patologias virais = como meningite (infecção no cérebro e medula);
  • Distúrbio no nervo central;
  • Encefalite = Inflamação no cérebro;
  • Intoxicação por mercúrio;

Consequências de agentes externos

  • Uso de drogas químicas como cocaína ou anfetamina;
  • Ressaca;
  • Machucado ou fratura no cérebro;
  • Certos medicamentos (tais como furosemida, tetraciclina, doxiciclina, entre outros);
  • Fatores que causam a dilatação do olho (colírio preparatório para o exame de vista);

A intensidade da sensibilidade se modifica de indivíduo para indivíduo ou com as mudanças de estações, sendo mais grave no verão do que no inverno.

3) Quais são os sintomas?

Existe uma série de incômodos que atrapalham o dia a dia do fotofóbico. Geralmente, essas manifestações são leves e passageiras não causando maiores danos em si, entretanto, limitam o convívio social. Em situações de sintomas crônicos o médico deve ser procurado imediatamente.

Saiba os mais comuns:

  • Vermelhidão
  • Coceira
  • Piscar excessivamente
  • Dificuldade para abrir os olhos
  • Dor ao redor do olho
  • Inchaço
  • Tontura
  • Visão turva
  • Feridas no olho ou pálpebras
  • Sensação de olho seco
  • Cansaço
  • Lacrimejar (com o mínimo de exposição á luz)
  • Manter os olhos cerrados estando dentro de casa, ao usar o aparelho celular ou computador
  • Dor de cabeça

Em casos de fotofobia correlacionada á alguma patologia, os sintomas Podem Ser abrangentes e particulares a respectiva causa. Por exemplo, portadores de enxaqueca possuem maior hipersensibilidade a luzes vermelhas e azuis. Listras pretas e brancas ou lâmpada estroboscópica (luz de balada) podem causar epilepsia.

Procure ajuda médica urgente se os sintomas persistirem por várias semanas.

4) Quem está em maior risco de ter fotofobia?

Qualquer indivíduo que se enquadra nas causas descritas acima ou que fazem parte dos seguintes fatores:

  • Ter olho claro (esse grupo de pessoas não possuem melanina suficiente para defender o olho da luz visível, por isso elas são mais propensas a incorrer na doença).
  • Mudanças hormonais.
  • Má alimentação (consumir alimentos pobres em vitamina A e antioxidantes).
  • Mudança de ambiente.
  • Pessoas que sofrem de depressão, transtorno bipolar e agorafobia (medo de situações que provocam pânico) não suportam ambientes claros.

5) Diagnóstico

Os médicos mais indicados para o diagnóstico são o oftalmologista e clínico geral.  Na consulta explique todos os sintomas e a data do surgimento dos mesmos.

Ainda no consultório, o exame de vista será necessário para identificar ou descartar indícios de alguma doença ou machucados. Outros exames complementares podem ser pedidos, como:

  • Ressonância magnética: formação de imagens detalhadas e precisas do olho.
  • Biomicroscopia: utiliza um microscópio específico para avaliar o olho.
  • Hemograma completo: exame de sangue, urina e fezes detectam a presença de outras doenças causadoras de fotofobia.

6) Conheça os principais tratamentos

Tendo em mente que a fotofobia é um sintoma de outra condição existente, o tratamento se concentra na cura da fonte causadora. Isso quer dizer que se constatado uma doença o método a ser abordado será o tratamento da mesma.

Feito isso o médico discutirá com o paciente algumas medidas específicas que podem ser tomadas para facilitar a vida do portador.

  • Se proteger de qualquer fonte de luz: colocar películas nas janelas, usar cortinas, etc.
  • Usar bonés ou chapéus com proteção UV em horários de maior sensibilidade.
  • Diminuir a intensidade da luz em aparelhos eletrônicos.
  • Evitar o uso de lâmpada com alta voltagem.
  • Evitar pintar as paredes de casa com cores refletoras.
  • Usar óculos fotoprotetores ou escuros:
  • Usar lentes fotocromáticas: esse tipo de lente impede a passagem total de raios ultravioletas.
  • Óculos de sol polarizado: bloqueiam luzes de reflexos.
  • Óculos de sol com lentes coloridas: especialmente ás de cor rosa conhecidas como FL-41.

7) Como se prevenir?

  • Durante uma crise de enxaqueca, não se exponha ao sol ou luz forte.
  • Evite pegar nos olhos com a mão suja.
  • Converse com seu médico e substitua medicamentos que tenha como efeito colateral a fotossensibilidade.

Fontes:

https://medlineplus.gov/ency/article/003041.htm

https://www.aao.org/eyenet/article/photophobia-looking-causes-solutions?novemberdecember-2005

https://www.webmd.com/eye-health/photophobia-facts#1

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