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Tudo o que sabemos sobre o Linux Kernel 6.6 até agora

O Linux Kernel é o núcleo do sistema operacional Linux, responsável por gerenciar os recursos do hardware, executar os processos e fornecer uma interface para os programas de usuário. A cada nova versão do kernel, novas funcionalidades, melhorias de desempenho e correções de bugs são adicionadas, tornando o Linux um sistema cada vez mais robusto, seguro e versátil.

Neste post, vamos apresentar algumas das principais novidades que estão previstas para o Linux Kernel 6.6, que deve ser lançado em meados de 2024. Essas informações são baseadas nas discussões da comunidade de desenvolvedores do Linux, nos patches enviados para o repositório oficial do kernel e nas notícias publicadas em sites especializados. Vale lembrar que essas informações podem mudar até a versão final do kernel, pois dependem da aprovação dos mantenedores e da realização de testes rigorosos.

Algumas das novidades que podemos esperar do Linux Kernel 6.6 são:

  • Suporte aprimorado para dispositivos ARM64, incluindo os novos processadores da Apple, que usam essa arquitetura. O kernel 6.6 deve trazer melhorias na inicialização, na gestão de energia, na compatibilidade com drivers e na segurança desses dispositivos. Por exemplo, o kernel deve suportar o modo de hibernação dos MacBooks com chip M1, permitindo que eles sejam reiniciados rapidamente sem perder o estado dos aplicativos. Além disso, o kernel deve implementar mecanismos de proteção contra ataques físicos aos dispositivos ARM64, como a criptografia de memória e a verificação de integridade do código.
  • Implementação do conceito de processos persistentes, que permitem que um processo continue executando mesmo após o encerramento da sessão do usuário ou do desligamento do sistema. Essa funcionalidade pode ser útil para aplicações que precisam manter um estado consistente entre as reinicializações, como bancos de dados, servidores web e sistemas de backup. Para isso, o kernel deve usar uma área reservada do disco para armazenar os dados dos processos persistentes e restaurá-los quando o sistema for ligado novamente. Essa área deve ser protegida por criptografia e autenticação para evitar acessos indevidos.
  • Integração do BPF (Berkeley Packet Filter), um mecanismo que permite a execução de código no espaço do kernel de forma segura e eficiente. O BPF pode ser usado para implementar diversas funcionalidades, como filtragem de pacotes, monitoramento de rede, análise de desempenho e segurança. O kernel 6.6 deve trazer novas extensões e ferramentas para o BPF, ampliando as possibilidades de uso desse recurso. Por exemplo, o kernel deve permitir que o BPF acesse dados do sistema de arquivos, como metadados, atributos e conteúdo dos arquivos. Isso pode ser usado para criar filtros mais sofisticados ou para coletar informações sobre o uso do disco. Além disso, o kernel deve fornecer uma interface unificada para o BPF interagir com outros subsistemas do kernel, como o gerenciador de rede, o controlador de recursos e o sistema de segurança.
  • Melhorias no sistema de arquivos Btrfs, que é um dos mais avançados e modernos do Linux. O Btrfs oferece recursos como compressão, deduplicação, snapshots, RAID e tolerância a falhas. O kernel 6.6 deve trazer otimizações no balanceamento de dados, na recuperação de erros, na verificação de integridade e na performance geral do Btrfs. Por exemplo, o kernel deve melhorar a alocação dinâmica dos blocos de dados no disco, evitando a fragmentação e o desperdício de espaço. Além disso, o kernel deve implementar um novo algoritmo para a correção automática dos erros detectados pelo Btrfs, usando os dados redundantes armazenados pelo sistema.
  • Adoção do WireGuard como o protocolo padrão para VPNs (Virtual Private Networks) no Linux. O WireGuard é um protocolo simples, rápido e seguro para criar redes privadas virtuais entre dispositivos. O WireGuard já estava disponível como um módulo externo desde o kernel 5.6, mas agora deve ser integrado ao código-fonte oficial do kernel, facilitando a sua instalação e configuração. O WireGuard usa criptografia de ponta a ponta, autenticação de chaves públicas e troca de chaves efêmeras para garantir a privacidade e a confiabilidade das comunicações. O WireGuard também tem um baixo consumo de recursos, podendo ser usado em dispositivos com pouca memória e processamento, como smartphones e roteadores.

Essas são apenas algumas das novidades que podemos esperar do Linux Kernel 6.6, mas certamente há muitas outras que serão anunciadas até o lançamento oficial da versão. O Linux Kernel é um projeto colaborativo e aberto, que conta com a participação de milhares de desenvolvedores ao redor do mundo. Se você quiser contribuir com o desenvolvimento do kernel ou acompanhar as últimas notícias sobre ele, visite o site https://www.kernel.org/.

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