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Introdução ao ambiente de Desenvolvimento com Vagrant no Linux – Parte 1

Este material tem o objetivo de abordar conceitos introdutórios sobre virtualização e padronização de ambientes virtuais para desenvolvimento. Veremos os principais conceitos sobre o Vagrant, bem como sua instalação e configuração. Ao final da série teremos um servidor Web pronto para futuras implementações, estando apto para seguir os estudos criando outros testes.

Entenda o Vagrant

O Vagrant é uma ferramenta que permite a rápida criação de ambientes virtuais para testes, desenvolvimento ou provisionamento. Para isso, utiliza as soluções de virtualização mais tradicionais como o Virtualbox e o VMWare, possibilitando também uma compatibilidade com os principais provedores de infraestrutura computacional em nuvem como AWS e Digitalocean.

Ademais, podemos definir os pré-requisitos para o servidor, como: programas, banco de dados e outras configurações, além de disponibilizar esse modelo padrão acompanhado do projeto. Dessa forma, qualquer pessoa que clonar seu projeto, terá um servidor exatamente igual, sem erros ou possíveis dores de cabeça com versionamento, ou problemas similares.

Como funciona?

Usar o Vagrant pode melhorar o seu fluxo de trabalho, pois tem a portabilidade de criar e recriar esses ambientes em qualquer lugar de forma simples por meio de um arquivo chamado Vagrantfile. Para seguir com o exemplo explorado neste tutorial, é necessário que tenhamos o VirtualBox instalado, lembrando também que os passos aqui identificados é destinado para sistemas GNU/Linux. Veja abaixo algumas nomenclaturas importantes para o andamento dos estudos.

  • Box – É um pacote que contém a base da Máquina Virtual. Em outras palavras, é uma imagem do Sistema Operacional. Dessa forma, um clone idêntico a um Sistema Operacional configurado pode ser compartilhado.
  • Vagrantfile – Arquivo que guarda as definições para executar a Box. Como serviços que serão executados, arquivos compartilhados, programas que deverão ser instalados, interfaces de rede, entre outros.
  • Guest – É a máquina requisitada e agora se encontra pronta para ser executada, ou seja, consiste na máquina virtual.
  • Provider – O software usado para permitir a virtualização, como por exemplo: Virtualbox e VMWare.
  • Provisioner – É o software que vai automatizar a instalação e configuração de sua máquina virtual, tornando isto parte do processo de inicialização do Vagrant. As programas mais comuns são: Shell Script, Puppet e Chef.

Instalação do Vagrant

A instalação pode ser feita pelo download do pacote diretamente no site do Vagrant, ou pela linha de comandos. Se optar pela primeira forma, deve escolher a opção correspondente ao plataforma em que o seu Linux é baseado, Debian ou Centos de acordo com os listados na página.

Já na segunda maneira de instalação, faremos a sequência de comandos abaixo para instalação em sistemas baseados em Debian:

Terminal
sudo apt update

Para atualizar a lista de repositórios e em seguida

Terminal
sudo apt install vagrant
Agora só precisamos aguardar o termino da instalação. Lembrando que para termos êxito é necessário ter o Virtualbox instalado. Para conferir se o passo anterior funcionou corretamente, façamos o comando:
Terminal
vagrant version

No próximo post veremos como fazer as configurações necessárias para executar uma máquina virtual. Acesse agora a Parte 2 da introdução ao Vagrant.

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