Este fato do Azulão estar em ascensão e aparecer como uma sensação para o futebol brasileiro contribuiu para que Claudecir encontrasse o seu melhor futebol durante a Copa João Havelange de 2000. Foi justamente nesta competição, que o meia teve uma grande contribuição e ajudou o Pequeno Gigante à chegar na grande decisão e disputar o título com o Vasco da Gama.

 

Apesar de não ter um grande elenco, o São Caetano se sobressaiu por conta da tamanha entrega que os jogadores demonstravam dentro das quatro linhas. Parte do sucesso da equipe comandada por Jair Picerni aconteceu porque os talentos de Adãozinho, Adhemar e Esquerdinha, principais peças do time azulino, também atravessavam uma grande fase.

 

A final contra o Gigante da Colina acabou ficando marcada por polêmicas, tanto dentro quanto fora de campo. No fim de tudo, quem acabou ficando com o título foi o Cruzmaltino.

No ano seguinte, Claudecir foi vendido para o Palmeiras, mas não conseguiu conquistar o seu espaço no time titular. Em 2002, retornou ao clube de São Caetano do Sul, e ajudou a equipe no decorrer da campanha da Taça Libertadores daquele ano. Novamente considerado como uma mera surpresa na competição continental, o Azulão chegou à finalíssima do torneio internacional, mas foi superado Pelo Olímpia do Paraguai na disputa de pênaltis.

Depois de tantas tentativas e finais perdidas, Claudecir ainda teve uma outra passagem pelo clube e ajudou a agremiação azulina a vencer o Campeonato Paulista de 2004.

Segundo o site ogol.com, o volante disputou 59 partidas e marcou um total de 15 gols com a camisa caetanista. Após encerrar este ciclo no Azulão, o meio campista ainda defendeu clubes como Atlético Mineiro, Portuguesa e chegou a pendurar as chuteiras em 2009, quando jogava pelo Vila Nova, por conta de uma grave lesão no joelho.

Dois anos depois de se aposentar, tentou forçar um retorno aos gramados atuando no XV de Jaú em 2011, mas em um curto período, encerrou a carreira profissional em definitivo.