Hoje treinador com passagem de diversos clubes, Luiz Carlos de Oliveira Preto, também conhecido como Pintado, aliás, mais conhecido pelo seu apelido, que completa 58 anos neste dia 17 de setembro de 2023, teve uma extensa carreira dentro Das Quatro Linhas, como um volante de qualidade que jogou no Brasil nos anos 1980 e 1990. Boa parte de sua história dentro do futebol foi construída vestindo a camisa do São Paulo, durante cerca de 9 anos em sua carreira dentro das quatro linhas e durante um curto período como treinador.

Pintado foi contratado pelo Tricolor em 1984, depois de não ser aprovado num período de testes no Palmeiras. Zagueiro no início de carreira, foi pouco aproveitado na campanha do titulo estadual de 1985 e acabou rodando em empréstimos a partir dali. Seria depois de 1991, curiosamente quando inclusive fez parte do ótimo time de 1991. Foi a partir dali que passou a ser desejado pelo Tricolor.

A partir de 1992, sob a batuta de Telê Santana e depois de enfrentar uma briga judicial, passou a atuar constantemente no Tricolor, sendo parte essencial no jogo defensivo do São Paulo, ainda que não mostrasse tanto com a bola no pé. Era um dos jogadores mais importantes do time que venceria a Libertadores, sendo crucial nos jogos importantes daquele ano. Foi peça chave no título da Libertadores e também na conquista do Mundial de 1992. 

Em 1993, foi novamente peça chave na campanha do Tricolor rumo ao segundo título seguido da Libertadores. Onde faltava técnica, Pintado compensava com muita raça e vontade, deixando a vida em campo se necessário. Operário, ficou consagrado como um dos grandes ídolos do Tricolor Paulista naquele período, fechando seu curto período como titular efetivo no Morumbi, com quatro títulos.

Deixou o Tricolor ao fim da campanha da Libertadores, negociado com o Cruz Azul do México. No total, atuando principalmente em dois anos no clube, fez 112 jogos com a camisa do São Paulo, segundo números do Ogol, marcando dois gols. Retornaria ao São Paulo por um curto período em 2017, quando foi treinador do time, sem repetir o sucesso como jogador. Nada que manchasse sua idolatria.