Esta passagem do gaúcho pelo Colorado aconteceu mais precisamente entre 1974 a 1981. Antes disso, aquele que um dia viria a se tornar um ídolo para o clube vermelho e branco do Rio Grande do Sul, viveu no Rio de Janeiro, e também chegou a morar em Bogotá e Barranquilla, na Colômbia.

Seu primeiro treinador como profissional foi Rubens Minelli. Subiu ao time principal após ser campeão da Copa São Paulo de Juniores, tendo sido destaque. Porém, a presença de craques como Falcão, Figueroa e Carpeggiani, ficando um ano inteiro esperando uma chance.

Debutou em um Gre-Nal, tendo de substituir Valdomiro, que estava machucado. Mas não sentiu o peso do clássico: deu as assistências nos dois gols do triunfo por 2 a 0. No Brasileiro de 75, inclusive, passou a ser considerado um "coringa", isso porque em muitas ocasiões, foi chamado para entrar no decorrer das partidas, atuando tanto no meio-campo quanto no ataque.

Segundo o site ogol.com, o Príncipe Jajá disputou 165 jogos com a camisa do OL e balançou as redes adversárias em quatro oportunidades. Neste período, participou das três conquistas de títulos brasileiros da história do Clube do Povo, em 1975, 1976, 1979. Além do tri-nacional, ajudou o Inter a levar o troféus estaduais em 1974, 1975, 1976, 1978.

Na sequência de sua carreira, o jogador ainda veio a defender o Peñarol, onde em 82, proporcionou um fato inusitado: escolhido como o melhor atleta em campo na final do Mundial contra o Aston Villa e ganhou um carro da Toyota. Porém, o elenco havia feito um acordo de que, independente de quem levasse tal prêmio, o automóvel iria ser vendido e o valor seria dividido entre todo o plantel. Jair, no entanto, ignorou tudo e ficou com o Toyota.

Posteriormente, o Príncipe Jajá atuou por Juventus-SP, Barcelona de Guayaquil, ABC, Huracán, Vitória, Juventude e Lajeadense. Veio a se aposentar em 1992, após estrelar no Huracán, da Argentina.