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A história de Jaime Magalhães com o Porto

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Jaime Magalhães, com Juary, no Dragão

Diversos clubes do mundo possuem em sua história ícones que marcam sua vida pela dedicação a uma camisa, quase como se fossem uma ideologia de vida ou mesmo parte essencial da alma desses jogadores, casos como Steven Gerrard, Javier Zanetti, Rogério Ceni, Totti, nem sempre jogadores de um time só, mas jogadores que dedicaram sua vida a uma camisa. O Porto tem em Jaime Magalhães, que completa 61 anos neste dia 10, uma figura que representou o clube dentro de campo. 

Nascido na cidade de Porto, Jaime era torcedor do Dragão desde criança e chegou as categorias de base do clube azul e branco aos 14 anos, ainda durante a década de 1970. Depois de passar quatro anos nas categorias de formação do clube, subiu ao time profissional no ano de 1980 e estreou com a camisa do clube pouco depois de completar seus 18 anos, numa partida diante do Sporting, fora de casa, entrando aos 39 minutos.

Jaime subiu num time que já tinha referências do nível de Fernando Gomes, que se tornaria o maior artilheiro da história portista. Revezando entre partidas onde entrou no final do jogo e outras onde começou jogando, o meio-campista fez seu primeiro gol diante do Portimonense, já em março de 1981, mais precisamente no dia 21. Ainda marcaria outros dois Gols naquela Temporada, diante de Amora e Acadêmica de Viseu.

Na temporada seguinte já alçou seu lugar no time titular dos portistas e a partir daí passou a ser peça importante da formação. Marcou dois gols diante do Vejle na Recopa Europeia, sendo seus primeiros em competições internacionais. Também acabou convocado pela Seleção Portuguesa pela primeira vez. Dono de boa qualidade de passe e de desarme, era mais conhecido pelos passes e pela entrega do que pelos gols, jogando ás vezes até como volante. Ainda muito jovem, viveu uma situação curiosa em 1982, quando foi expulso e marcou gol diante do Belenenses.

Viveu um momento ruim no biênio de 1982/1983, perdendo espaço no time e jogando pouco antes de retomar a titularidade no ano seguinte. Na temporada 1983/1984, o Porto passou muito perto de uma tríplice coroa e Jaime foi essencial nisso, ajudando no vice-campeonato do Português e da Recopa Europeia, além do título da Taça de Portugal. Foram cinco gols ao longo da temporada para ele. No biênio seguinte, ele marca 13 gols ao longo das disputas e é crucial na conquista do título português. 

Apesar do bicampeonato nacional na temporada 1985/1986, Magalhães pouco consegue jogar após se lesionar no começo do campeonato. Foram apenas oito jogos, mas retornou a tempo de jogar a Copa do Mundo. Na temporada seguinte, o Porto conquista o doblete com o Campeonato Português e a Liga dos Campeões e Jaime volta a ser importante jogando em 33 partidas. A temporada seguinte seria de certa forma seu canto do cisne em relação a números interessantes estatisticamente, com 7 gols em 48 jogos e uma tríplice coroa de Campeonato Português, Taça de Portugal e o Mundial Interclubes.


A partir das temporadas seguintes, seguiu sendo peça importante num momento espetacular dos Dragões, mesmo que com números mais discretos e por vezes se sacrificando pelo clube ou sendo figura de jogos esporádicos. Seguiu nas "Antas" até a temporada 1994/1995, quando já não conseguia mais jogar como em outros tempos. Ainda passou pelo Leça antes de pendurar as chuteiras.

No total, pelo Porto, Jaime atuou em 409 jogos, sendo o sexto jogador que mais atuou pelos Dragões ao longo da história do clube. No total, marcou 45 gols pela equipe, números interessantes para um meio-campista. Conquistou sete títulos portugueses, sete supercopas e 4 títulos da Taça de Portugal, além do Mundial, da Liga dos Campeões e da Supercopa Europeia. 


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