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Jogador do Vitória admite em entrevista que já usou e traficou drogas!

 O atacante Rhayner está habituado a superações. Em campo, precisa deixar os adversários para trás para ajudar o Vitória no caminho de retorno para a Série A. Também precisou vencer a fama de “quase gol” para balançar as redes em sete oportunidades nesta temporada. É na vida pessoal, contudo, que está o principal triunfo do atleta rubro-negro. Em entrevista ao jornal Correio, ele afirmou que utilizou Drogas e chegou a traficar quando adolescente.

- Eu vendia também, além de usar. Eu vendia para manter meu vício, vendia mais cocaína. Isso foi antes de eu iniciar minha carreira, eu tinha 16 ou 17 anos. No meu bairro, tinha muito tráfico. Quando eu comecei a jogar, eu larguei. (...) Fui viciado em maconha, cheguei a usar cocaína também, entre outras drogas, como lança-perfume e outros tipos que são burladas para não cair no exame antidoping – disse o atacante na entrevista para o Correio.

Rhayner afirmou que chegou a treinar sob efeito de drogas. O atleta também contou que Tinha medo de usar entorpecentes durante a temporada, para não ser pego no exame antidoping. Ele afirma ainda que usou maconha no ano passado, logo após deixar o Bahia.

- Já fui treinar. Com maconha, só. Em períodos em que eu não era relacionado, em que estava afastado, muitas vezes eu ia treinar desse jeito. Quando não tinha possibilidade de jogar, já aconteceu. (...) Teve um momento no ano passado que eu tinha largado tudo, mas os problemas na carreira, no próprio Bahia... Eu não tinha a cabeça no lugar e passei um período difícil, fiquei quatro meses sem salário. Isso foi acumulando, acumulando e tive uma recaída pesada que me prejudicou mais do que já estava me prejudicando. (...) Quando eu fui afastado, fiz o desligamento, falei que não ia ficar treinando separado. Fiquei quatro meses desempregado. Eu tentava não me viciar, então usava só às vezes – contou.



Segundo o jogador, o vício só foi superado nesta temporada, após se reconciliar com a esposa. A religião também teve papel fundamental na vida do atleta.


- O principal foi ter voltado pra minha esposa e ela ter feito eu querer voltar a jogar futebol. Para seguir na carreira e no sonho, eu resolvi parar de novo. O ponto principal também pra eu largar foi eu me converter – declarou o jogador.



No blog da esposa, Rhayner relatou em detalhes como começou a usar drogas. De acordo com o atacante, o início do vício se deu na adolescência, quando defendia o Venda Nova, de Minas Gerais.




- Fiz um excelente campeonato e no antepenúltimo jogo, com algumas sondagens de equipes maiores, voltou a pesar o meu lado violento/descontrolado. Fui expulso e, para completar, dei um chute no adversário caído. Cumpri um jogo de suspensão e joguei o último - como diz o regulamento. No julgamento acabei pegando 365 dias de suspensão para qualquer campeonato nacional, além do campeonato mineiro. Qual clube em sã consciência contrataria um jogador que acabou de pegar uma suspensão de 1 ano? Nenhum. Infelizmente, nessa parte da minha vida eu tive meus primeiros passos para o caminho errado. Ainda no Vila Nova treinando, acabei conhecendo a tal "droga que não vicia”: a maconha. Experimentei e gostei da sensação, a falsa impressão de tranquilidade, a falsa impressão de paz. Nada mais que ilusões! Então, acabei me viciando naquela sensação. Voltei para o ES e continuei nisso, fazendo com que ninguém ficasse sabendo, eu fui mantendo o vício - mesmo que poucas vezes por semana – escreveu.



Após não passar no teste para defender as categorias de base do Vasco, o atacante mergulhou de vez no mundo das drogas e passou a traficar.


- Retornei ao ES e o que já fazia de errado, eu fiz pior. Eu precisava de dinheiro para consumir a minha droga. Quando não tirava do cofre da minha mãe, eu não tinha de onde tirar. Às vezes pegava coisas baratas em casa para vender, coisas que eu achava que não iam fazer falta…


Comecei um estágio na prefeitura de Vitória, na secretaria de transporte, que foi por um bom tempo o que me sustentou. Mas quando comecei a curtir mais, sair mais, ir para os meus bailes funk da vida, que tudo desandou de vez. O dinheiro não era suficiente e eu buscava a saída no tráfico - vendendo drogas para sustentar o meu vício, para sustentar meus bailes, minhas “cachaçadas".


Rhayner contou ainda que o primo, Maykson Santos, foi o grande responsável para que ele deixasse de traficar e voltasse a jogar futebol. 

- Em 2008, eu já havia desistido do futebol e a cada dia me afundava mais e mais, então Deus colocou um anjo no meu caminho para me guiar, meu primo, Maykson Santos - mais conhecido como Mama. Ele me encheu o saco para fazer o teste que tinha pra um time profissional do bairro vizinho do meu (GEL- Grêmio Esportivo Laranjeiras). Depois de muita insistência dele, eu fui. Deus não deixou ele desistir de me convidar, ele me encheu muito o saco pra isso! Quando fui, me destaquei e me chamaram para fazer parte do time juniores. Em menos de um mês, eu já tinha sido promovido a assinar meu primeiro contrato profissional, por esse mesmo clube, com 17 anos de idade.

Saiu no Globo Esporte


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