- Em ambientes sociais como as áreas comuns de onde moramos, clubes, igrejas, locais de trabalho, etc., devemos sempre ser corteses e cumprimentar, sorrir e trocar umas poucas palavras de cortesia próprias do convívio social.
- Saiba conversar socialmente sem presumir que sabe o que o outro está pensando. Essa atitude apenas revela sua presunção. Só Deus sabe o que se passa no coração das pessoas. A melhor proteção para pessoas inconvenientes é manter a formalidade na conversa. Embrenhar-se pelo caminho das suspeitas, da presunção de se saber que a outra lhe cumprimentou porque lhe quer tomar o marido, ou que sabe que você falou com ela por aquele outro interesse só demonstra seu pensamento e não o do outro. A conversa social deve ser simples, agradável e amena. Lembre-se que você constrói a realidade à sua volta com as suas palavras.
- Saiba falar com todos cordialmente, e não apenas com as pessoas que tem os mesmos interesses que você. Um jovem moderno ligado em tecnologias, um agro-ecologista, um empresário, devem todos poder conversar socialmente sem exigir que o outro tenha o mesmo entendimento, preparo e gostos para poder conversar. Do mesmo modo, em família, primos distantes, netos e avós, sogras e outros parentes devem poder conversar socialmente, num almoço de domingo, por exemplo, sem cair em conversas agressivas, cobranças, gozações ou silêncios que isolam.
- Somos exemplo de uma boa conversa social para nossos filhos pela maneira como tratamos a empregada, os entregadores de compras, como atendemos ou fazemos o pedido no mercado. Tenho paciência com os vizinhos? Falo mal deles? Tudo isso o seu filho está aprendendo.
- Quando um adulto, um vizinho, o cumprimentar, nas áreas comuns do prédio, por exemplo, faça seu filho responder ao cumprimento, sempre. Se possível que ele repita o nome da pessoa. " - Bom Dia, Sr. João." e não apenas " - Bom Dia." Não permita que ele saia correndo ou que se negue a cumprimentar. Ensine-o a responder ao cumprimento com cortesia.
- Do mesmo modo se seu filho é mais velho, já um rapaz ou um adolescente, não permita que ele fique tão envolvido com o cão, o celular que se negue a responder a um cumprimento.
- Se seu filho já é um adulto é inadmissível que ao cumprimento de um amigo idoso do pai, por exemplo, o filho responda com pressa, impaciência ou ignore o cumprimento.
- Do mesmo modo, as mães devem dar exemplo de saber cumprimentar todas as pessoas de forma apropriada, conforme o grau de intimidade e as circunstâncias sociais. A Igreja por exemplo é uma comunidade, é a sua comunidade. Por isso cumprimente com muita cortesia, como um filho na casa de seu pai, àqueles a quem é apresentado. É inadmissível que colegas de pastorais não se cumprimentem ao se esbarrarem em outros locais.
- O cumprimento na rua pode ser uma leve saudação sem palavras: um gesto simples, um sorriso, ou se pode parar e trocar umas palavras. Sempre pergunte como a pessoa e sua família estão.
- Quem chega cumprimenta primeiro: cumprimente tão logo chegue no salão, no guichê ou no balcão de qualquer prestador de serviço.
- Quando encontramos amigos na rua e estamos acompanhados apresentamos quem está conosco a quem encontramos. Mas se isso não ocorrer afaste-se um pouco. Quando não somos apresentados a uma pessoa é por algum motivo. Não se apresente, nem se intrometa na conversa com o recém-chegado, mas fique um pouco distante. Esse recém-chegado pode ser um mau-caráter e o seu amigo o está protegendo de conhecer alguém inconveniente.
- Quando os convidados se veem obrigados a se auto-apresentar enunciam seu nome e sobrenome mas não falam seus títulos. As auto-apresentações não são uma “licença” para invadir o espaço alheio.
- Não se dizem coisas íntimas, engraçadas nas apresentações.
- Quando chegar a casa de alguém e reconhecer uma empregada ou enfermeira, cumprimente-a cordialmente, mas sem intimidade: “ – Boa noite, Fernanda.” O que seria inapropriado e estabelecer um grau de familiaridade excessiva com os empregados.
- Cumprimente sempre seus familiares ao levantar-se, sair ou entrar em casa e ao deitar-se.
- Quando escrever uma carta, lembre-se sempre de em primeiro lugar, de saudar com quem você entra em contato seja por e-mail, carta, secretária eletrônica, etc. As cartas comerciais requerem mais formalismo, ou seja ater-se as fatos e ser objetivo, mas nem por isso nosso relacionamento deve ser exclusivamente comercial cabendo, oportunamente, uma demonstração de interesse pela pessoa com quem estamos negociando algum comércio.