- Se você é recém-chegado, não será apresentado a quem está de saída. Não crie constrangimentos forçando cumprimentos de quem já está de saída.
- Não corte uma conversa que está animada para apresentar uma pessoa recém-chegada. Espere a conversa se encerrrar naturalmente para proceder a apresentação.
- Todas as formas de afetação são maneirismos de mau gosto. Seja simples e você mesmo. Ao apresentar uma pessoa à outra diga apenas " - Pedro, quero lhe apresentar João Almeida." E o Pedro responde: " - Como vai?. O João Almeida se inclina e não diz nada porque a palavra ainda está com a anfitriã. Após ela entabular a conversa que aproximará os dois, eles podem seguir conversando, sem a anfitriã que foi atender outras pessoas, mas já os deixou com uma conversa encaminhada.
- Cabe à pessoa de maior autoridade o dever de cumprimentar os de menor nível social.
- Quem chega é que cumprimenta, mas sem tomar liberdade com autoridades e superiores.
- Cada pessoa em particular é apresentada a um hóspede de honra.
- Continue a apresentação iniciada mesmo que as outras pessoas não estendam a mão ou respondam propriamente.
- Desde a antiguidade o aperto de mão é símbolo de um pacto de paz e amizade. Nos casamentos na Índia significa o aperto de mão significa o enlace dos corações. Entre os gregos era símbolo máximo de amizade. Hoje é mais sinal de delicadeza e respeito, por isso recusá-lo é uma grosseria. Franqueza, simpatia e lealdade devem adornar este gesto. A moleza no aperto de mão dá essa sensação de desatenção e descortesia.
- Diga algo que propicie o início de uma conversa e responda convenientemente para que a conversa continue.
- Do mesmo modo se seu filho é mais velho, já um rapaz ou um adolescente, não permita que ele fique tão envolvido com o cão, o celular que se negue a responder a um cumprimento. Toda criança ou jovem tem capacidade de comportar-se socialmente se for educado. Saber ser sociável vai ajudar muito seu filho na vida em sociedade.
- Do mesmo modo, as mães devem dar exemplo de saber cumprimentar todas as pessoas de forma apropriada, conforme o grau de intimidade e as circunstâncias sociais. A Igreja por exemplo é uma comunidade, é a sua comunidade. Por isso cumprimente com muita cortesia. É inadmissível que colegas de pastorais não se cumprimentem ao se esbarrarem em outros locais.
- Em alguns países asiáticos, curvar-se diante de outra equivale a um aperto de mão. A pessoa de status inferior curva-se antes e mais baixo.
- Em situações formais devemos pronunciar claramente o título, o nome e o sobrenome (sempre) de quem estamos apresentando. Em situações informais podemos excluir o título, mas não o sobrenome. Mas militares, clero, juízes normalmente se lhes mantém o cargo. A ideia central da apresentação é ajudar a entabulação de conversa entre as pessoas apresentadas e não apenas dizer quem é quem.
- Entrando numa sala o homem inclina-se para a dona da casa sem afetação e em sinal de deferência. O dono da casa inclina-se respeitosamente para cumprimentá-las, como se fosse recebido em casa delas. Quando se apresenta um cavalheiro a uma senhora, o homem levanta-se e inclina amavelmente a cabeça, mas a senhora permanece sentada.
- Devemos ter sempre deferência com a idade e dizer "– Dona Glória, esta é a Isaurinha." Entre homens este detalhe pode ser dispensado.
- Faça primeiro a apresentação mais importante que é a de todo mundo ao convidado de honra. O convidado de honra é o aniversariante, os noivos, a debutante, o homenageado. É uma grosseria ir a um aniversário e não cumprimentar o aniversariante, ou os noivos.
- Na apresentação de um grupo, numa situação profissional, pode-se dispensar o aberto de mão substituído por acenos de cabeça, ou um sorriso, ou uma frase. O que não se pode é ignorar a pessoa que nos é apresentada.
- Na hora de apresentar o cônjuge indique o grau de parentesco claramente: " - Este é João, meu marido."
- Na vida social, uma mulher que tenha conservado o nome de solteira mesmo depois do casamento deve ser apresentada assim: Maria Antônia de Azevedo Fraga e seu marido José da Silva. Na vida profissional o casal pode ser apresentado como " - Estes são nossos amigos Maria Antônia de Azevedo Fraga e José da Silva."
- Nas apresentações evite chamar alguém de “amigo” em detrimento de outras pessoas presentes, como “ Pedro, deixe-me apresentá-lo ao meu amigo, João.” Não use expressões como “ - Pedro, conheça João.” Tampouco repita os nomes um para o outro. “ – Pedro, João.” “ - João, Pedro.” Tente guardar os nomes por processos de associação. Evite perguntar depois de um tempo de conversa o nome de quem está falando. Logo que for apresentado se não entendeu, esclareça sua dúvida sobre o nome, mas passada meia hora de conversa é desagradável ouvir “ – Como é mesmo seu nome?” Se for o caso pergunte mais tarde a um amigo comum.