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Não à repressão contra o protesto das minas em Catamarca


Cidades sitiadas, pessoas detidas, invasões, e intervenção da rádio comunitária.

“Soberania sobre as Malvinas e trânsito livre nas cordilheiras.”
CONVITE À COMUNIDADE INTERNACIONAL E INSTITUIÇÕES DE Direitos Humanos, organizações sociais, artistas, jornalistas, cidadãos, todos:

Após os eventos de La Rioja, com os protestantes de Famatina e Chilecito, mais vozes são criadas em defesa da vida e contra a mega poluição da água pura.

Na província da Argentina, Catamarca, protestantes realizam barreiras seletivas para proibir a passagem de caminhões de Empresas Mineradoras que transportam substâncias tóxicas e explosivas, além de carros de operadores da região como é o caso da companhia Bajo La Alumbrera de Xtrata Cooper, que está há mais de 15 anos operando no país e afetando em seu trajeto desde Catamarca, até o porto San Lorenzo em Rosario(província de Santa Fé), onde a multinacional tem concessão para extrair os minerais e exportar para o exterior. A mineradora utiliza mais de 100 milhões de litros de água limpa por dia, e milhares de toneladas de explosivos diariamente.

A rota de mineração da Bajo La Alumbrera, afeta mais de cinco províncias argentinas, e a população que as compõem estão protestando e se manifestando. Entretanto, o governo nacional e provinciano, opta pela repressão aos povos manifestantes.

Os povos de Belen(Catamarca), Tinogasta(Catamarca), Amaicha del Valle(Tucuman), se veêm afetados diretamente pela mineradora Bajo La Alumbrera com secas, doenças e poluição.
Na cidade de Algandalá, os vizinhos convocados para o Protesto El Algarrobo, que sofreu em fevereiro de 2009 uma violenta repressão, se opõem aos projetos de mineração Agua Rica, Pilciao 16 e Filo Colorado que pretendem instalar-se na região, e vão manter sua forte posição além de apoiar cidades vizinhas. A rádio de El Algarrobo, passou a transmitir os acontecidos, devido ao silêncio das autoridades locais, entretanto passaram a ocorrer intervenções oficiais na rádio.
Com este tipo de ação, o governo argentino demonstra sua aliança com empresas mineradoras, sustentando-as com leis nacionais de mineração, com a falta de cumprimento das leis das geleiras e áreas glaciais, com repressão direta dos cidadãos, com a sanção da lei ''Antiterrorista'', com os meios de propaganda em favor da pressão, mineração, ameaças, perseguição do protesto, criminalização do protesto, além da censura e evasão do tema.

Diante destes fatos que atentam contra a segurança democrática e ao estado de Direito, convocamos a solidariedade de organizações sociais e de direitos humanos, mídias alternativas, jornalistas, artistas, cidadãos e cidadãs, homens, mulheres, lutadores, lutadoras, para repudiar todos os atos que não respeitem os direitos humanos e políticos da atualidade.
Confira o texto original e na íntegra, com mais informações em: http://www.manuchao.net/fr/new/no-a-la-mina-represion-en-catamarca/


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