Republica Checa e Turquia defrontam-se nesta terça-feira em Lens, reedição de um confronto no Euro 2008.
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Passadas duas jornadas do Euro 2016, nem República Checa, nem Turquia conseguiram qualquer vitória no Grupo D, mas, quando se encontrarem nesta terça-feira em Lens, sabem que só um triunfo os mantém em prova no torneio. Se os três pontos cairem para o lado checo, a qualificação é quase garantida, se forem para os Turcos, terão de fazer contas e esperar. O empate é que não serve a ninguém.
Num agrupamento onde o superfavorito (Espanha) está apurado e com outra selecção (Croácia) bem encaminhada, os Checos chegam a este jogo com a moral em alta depois de terem conseguido empatar um jogo que parecia perdido (passaram de 2-0 para 2-2) e pode até chegar ao segundo lugar dependendo do que acontecer no outro jogo, à mesma hora, entre espanhóis e croatas. Mas há uma baixa importante na equipa checa, com a ausência de Tomas Rosicky, o veterano médio ofensivo do Arsenal que saiu lesionado do jogo com a Croácia e está indisponível para todo o torneio.
O seleccionador Pavel Vrba não diz quem será o substituto do capitão checo. “Sim, vai estar o jogador no lugar do Rosicky. Depois, verão. Não vão ficar surpreendidos”, limitou-se a dizer o seleccionador checo, que rejeita o estatuto de favorito para o encontro com os turcos. “Claro que não somos. A Turquia é uma equipa forte e mostrou isso no apuramento”, acrescentou Vrba, referindo-se ao facto de checos e turcos estado no mesmo grupo de qualificação (uma vitória para cada lado).
Sem golos e sem pontos, o melhor que a Turquia pode fazer é chegar ao terceiro lugar, mas precisará de uma vitória robusta para anular os quatro golos sofridos nas duas primeiras rondas. Mas a matemática complexa não é uma novidade para os turcos. Foi assim que chegaram a este Euro, como o melhor terceiro do seu grupo, graças a uma combinação feliz de resultados que só aconteceu no último minuto do último jogo, mas as exibições em França têm sido pobres e o técnico Fatih Terim tem feito bastantes críticas à sua equipa e a Arda Turan, a “estrela” da equipa.
Mas há um precedente que favorece os turcos neste confronto com os checos. No Euro 2008, a Turquia derrotou os checos na fase de grupos e qualificou-se para os jogos a eliminar, tendo chegado nesse ano às meias-finais do torneio. Tal como agora, Petr Cech estava na baliza dos checos e teve culpas num dos golos do triunfo turco por 3-2, mas o guardião do Arsenal diz que isso já foi há demasiado tempo para significar algo no encontro desta terça-feira: “Já foi há oito anos, não quer dizer nada. Este jogo significa o mesmo para as duas equipas: ambas têm de ganhar.”