Substituto de Givanildo Oliveira, que cumpriu suspensão por causa da expulsão no clássico com o Cruzeiro, o auxiliar técnico Claudio Prates avaliou que o América-MG chegou ao limite em relação à volta das vitórias, após a derrota por 2 a 1 (confira nos melhores momentos acima) para a Ponte Preta, nesta quinta, no Independência. Segundo ele, "não dá mais para adiar" a reação no Campeonato Brasileiro.
- Os 15 minutos iniciais foram cruciais para a Ponte fazer o gol e ter o controle. Conseguimos mexer algumas coisas, com os mesmos jogadores, no primeiro tempo, conseguimos o gol. Começamos o segundo tempo melhor, mais aí veio a ansiedade, que é o que a Gente sempre fala. A montagem é o grupo. Mas esse grupo tem que arcar. A gente tem que acreditar em quem tem. Mesmo com pouco atacantes, tínhamos que fazer o que tentamos. Não estamos reclamando da situação (desfalques). Mas chegamos a um limite que ficou difícil. Não dá mais para adiar. É domingo, é 11 da manhã.
Cláudio Prates disse que passou da hora de o time reagir na Série A (Foto: Reprodução/TV Globo Minas)
Neste dia e horário, o Coelho (último colocado com dois pontos) enfrenta o Figueirense, no Independência. Para Prates, a derrota nesta quinta foi para um concorrente do América na luta para permanecer na Série A.
- Seria o Nosso Campeonato. Eu já computo algumas equipes dentro do nosso campeonato. E a Ponte está, eu computo a Ponte dentro dos nossos resultados. Vitória em casa, e empate fora. Tem outro no domingo, que já computo como adversário direto. Temos que ter a cabeça no lugar, concentração, cabeça elevada para a gente conseguir levantar no domingo.
Perguntado sobre a saída de Rafael Bastos para a Chapecoense, o auxiliar técnico declarou uma situação totalmente diferente ao do atleta, que disse não estar sabendo de nada. Segundo ele, houve uma conversa com o meia antes do jogo, mas Rafael foi escalado porque ainda não havia concretizado a negociação.
- Rafael é um caso à parte, a gente conversou (antes do jogo). A dedicação dele em campo é sempre maior. É o jogador que mais corre nas nossas medições de GPS, se dedica, às vezes ele não está bem, mas faz a função tática. Se for a saída dele, vai ser uma perda para o grupo. A gente já sabia antes (da negociação). E ele entrou porque exatamente ele é. A questão de negociação é da diretoria. Se a diretoria já chegasse e falasse que ele estava negociado, seria outra história.
Via:Globo Esporte