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Querer foi recompensado com voo para a 7.ª vitória seguida

Não foi fácil, mas a vitória do Benfica sobre o Estoril (0-1), em jogo da 8.ª jornada da Liga Betclic, premiou o espírito guerreiro e o querer dos encarnados, cujo golo nasceu de um cabeceamento certeiro de António Silva no período de compensação. Com este desfecho, as águias averbaram o sétimo triunfo consecutivo na prova e ascenderam ao primeiro lugar, à condição.

No Estádio António Coimbra da Mota, na noite deste sábado, 7 de outubro, Roger Schmidt apostou num onze com seis novidades relativamente ao que foi lançado frente ao Inter de Milão: António Silva, Jurásek, Florentino, Chiquinho, João Mário e Tengstedt entraram para os lugares de Bah, Morato, Juan Bernat, João Neves, Kökcü e Di María.

Trubin, Otamendi, Aursnes, Rafa e Neres completaram os eleitos para o duelo desta ronda.

Fora de casa, o Benfica assumiu o controlo do desafio, com circulação de bola, perante um adversário na expectativa, apostado em transições rápidas.

Aos 11', já depois de uma ação defensiva de Neres (voluntarioso, intercetou o remate de Rodrigo Gomes), Tengstedt, em estreia no onze encarnado, surgiu pela esquerda, vislumbrou João Mário na pequena área e tentou servi-lo. A bola acabou por sobrar para Rafa, que disparou para intervenção de Marcelo Carné por instinto. Um grande momento ofensivo, embora o lance tenha sido invalidado, por fora de jogo de Tengstedt.

Compactos, os canarinhos defenderam praticamente com todos os jogadores atrás da linha da bola.

Titular pela primeira vez em 2023/24, Chiquinho esteve na origem de uma jogada de muito perigo. Aos 24', com um passe em profundidade desde o seu meio-campo, deixou Tengstedt em boa posição. O avançado dinamarquês, com a oposição de Bernardo Vital, rematou cruzado, na área. A bola passou ligeiramente ao lado.

Dois minutos depois, o Estoril ameaçou, mas o cruzamento-remate de Heriberto saiu pela linha de fundo.

Por cima do adversário, o Benfica procurou ferir o rival. À passagem do minuto 31, Neres, à entrada da área, rematou sobre a barra.

Sem parar de procurar o golo inaugural, aos 32', Chiquinho abriu para Tengstedt, que deixou o esférico para Neres. O médio-ofensivo brasileiro atirou colocado para uma grande defesa de Marcelo Carné. Na recarga, Jurásek errou o alvo.

Com Rafa no apoio a Tengstedt, aos 34', o camisola 27 cruzou para o dinamarquês, que, na disputa de bola com Tiago Araújo, foi carregado pelo defesa canarinho na área de rigor. O árbitro André Narciso não assinalou grande penalidade e o lance não teve intervenção do VAR.

A carregar no acelerador, aos 38', Neres e Rafa iniciaram mais uma situação que deixou a defesa rival em apuros. Boa combinação entre ambos, com o brasileiro a tentar oferecer o golo a Rafa. O esférico desviou em Volnei, e, oportuno, Tengstedt atirou à malha lateral.

Com a dupla do ataque encarnado a causar mossa, aos 40', Rafa, em zona central, endossou a bola para Tengstedt, que desferiu um remate cruzado no interior da área, sem a direção desejada.

Nulo ao intervalo. No regresso dos balneários, a toada manteve-se: o Benfica com iniciativa de jogo e o Estoril a espreitar saídas rápidas para o ataque.

E até foi a equipa da casa a atirar primeiro à baliza na etapa complementar. Aos 50', num livre de Volnei, Trubin encaixou com segurança. Seguiram-se dois remates consecutivos de Tiago Araújo e de Rodrigo Gomes, cujos disparos saíram ao lado (51'). Pouco depois, o perigo espreitou num contra-ataque. Em velocidade pelo flanco direito, Rodrigo Gomes passou para Heriberto, que atirou ao poste (54').

O Benfica teve uma forte reação. Voltou a impor-se e ameaçou aos 56'. Neres cruzou para António Silva, e este, numa incursão atacante, cabeceou para Tengstedt. Atento, Pedro Álvaro impediu que o avançado rematasse.

A ação seguinte de Otamendi causou calafrios aos canarinhos, e o golo encarnado só não aconteceu devido a duas intervenções de Marcelo Carné, que defendeu para a frente o tiro do capitão encarnado, em zona frontal, e a recarga de João Mário, aos 58'.

Em mais um lance que motivou protestos, por braço na bola ou bola no braço de Bernardo Vital na área estorilista, o árbitro mandou seguir (58').

Aos 63' foi mesmo assinalada grande penalidade favorável ao Benfica. Num lance com Koindredi, Chiquinho ficou magoado na área, mas o juiz do desafio, alertado pelo VAR, recorreu às imagens e reverteu a decisão inicial.

A contrariar a tendência do embate, Guitane disparou à baliza das águias (67'). Seguro entre os postes, Trubin amarrou.

O Benfica ripostou, instalando-se no miolo do terreno oposto. E, numa combinação com AursnesTengstedt atirou à malha lateral.

Roger Schmidt mexeu então pela primeira vez. Colocou João Neves e Musa nos lugares de Florentino e de Tengstedt, aos 69'.

Determinado em marcar, o Benfica prosseguiu em busca do caminho para a baliza do Estoril. Após um túnel sobre Rodrigo Gomes efetuado por Jurásek, o lateral checo cruzou para Musa, que conquistou um canto (73').

Interventivo pelo corredor esquerdo, Jurásek voltou a cruzar, desta feita para António Silva, que cabeceou para defesa de Marcelo Carné, no minuto seguinte.

Só dava Benfica. Minuto 76 e um corte de Bernardo Vital negou o desvio de cabeça a Musa, mais uma vez a passe de Jurásek, substituído aos 77', por Juan Bernat, que somou os primeiros minutos na Liga Betclic.

Em busca do primeiro remate certeiro, uma jogada de envolvimento entre Juan Bernat, João Mário e Aursnes terminou com o disparo do norueguês, cruzado, por cima (86').

Com o nulo a teimar, o treinador do Benfica lançou Gonçalo Guedes e retirou João Mário, aos 86'. Na sua estreia pelos encarnados em 2023/24, o avançado agitou o desafioBastou-lhe um minuto para que, numa arrancada pela esquerda, rematasse. Pedro Álvaro cortou a bola para canto...

Aos 88', o Benfica voltou a ficar perto do 0-1: cruzamento de João Neves e cabeceamento de Musa para Otamendi. Em excelente posição, o capitão rematou com o pé esquerdo, ao lado. Grande ocasião de golo.

No período de compensação, aos 90'+3', a intensidade e acutilância demonstradas surtiram efeito. Canto de Neres na direita do ataqueassistência de Musa, de cabeça para António Silva, que voou e finalizou de cabeça para o 0-1! Momento de enorme festa no Estádio António Coimbra da Mota.

Já para além dos oito minutos de compensação, aos 90'+10', António Silva voltou a ser decisivo, mas na área encarnada. O central, que se estreou a marcar na presente época, realizou dois cortes consecutivos providenciais, após canto do Estoril. Primeiro, intercetou o cabeceamento de Koindredi, e depois repetiu a ação perante o remate de Bernardo Vital que ia na direção da baliza.

Três pontos somados antes da paragem para os compromissos das seleções nacionais. Os encarnados voltam a competir na sexta-feira, 20 de outubro, data da deslocação aos Açores, local do duelo da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, ante o Lusitânia, às 15h30 locais (16h30 continentais).




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