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Roger Schmidt: "Estamos a olhar em frente, o treino foi bom e estamos prontos"

No Benfica Campus, Roger Schmidt fez a antevisão do Estoril-Benfica, que se disputa neste sábado, 7 de outubro, às 20h30, no Estádio António Coimbra da Mota, a contar para a 8.ª jornada da Liga Betclic. O técnico das águias assegurou que a equipa "está pronta" para o desafio frente a um oponente "melhor" do que aquilo que a classificação demonstra.

O jogo com o Estoril é reconhecidamente "importante" para o Benfica, como todos, salientou Roger Schmidt, mas os seus comandados, asseverou, estão "prontos" para o embate. Em alerta pelo facto de já ter visto o rival da 8.ª ronda da Liga "jogar bom futebol", o treinador dos encarnados espera que a equipa continue a melhorar em termos de intensidade e fiabilidade ao longo dos 90 minutos, isto quando procura a 7.ª vitória consecutiva na competição.

Na antevisão à deslocação ao terreno do Estoril, Roger Schmidt deixou ainda rasgados elogios a António Silva e João Neves, jovens da Formação chamados à Seleção Nacional, este último um estreante em convocatórias A. Para o duelo no António Coimbra da Mota ficou a certeza de que Bah e Di María não serão opções, contudo as mazelas "não são graves", e, após a pausa para os desafios das seleções nacionais, ambos devem regressar aos treinos com a equipa.

Que tipo de jogo espera frente ao Estoril?

Espero um jogo difícil, como são sempre os jogos fora de casa. O Estoril é melhor do que a classificação demonstra. Já mostraram nesta época que conseguem jogar bom futebol, que conseguem marcar golos, em alguns momentos foram muito infelizes com o resultado final. Têm muitos Jogadores novos, um novo treinador, por isso temos de estar muito bem preparados, muito focados e concentrados. Claro que também sabemos da nossa qualidade. Temos todas as hipóteses de vencer, é um jogo muito importante para nós, antes da paragem para os compromissos das seleções nacionais. Estamos a olhar em frente, o treino de hoje foi bom e estamos prontos para o jogo de amanhã [sábado].

"Sabemos da nossa qualidade. Temos todas as hipóteses de vencer, é um jogo muito importante para nós, antes da paragem para os compromissos das seleções nacionais"

Roger Schmidt

Roberto Martínez [selecionador nacional] divulgou a lista de convocados, onde consta João Neves. Que comentário faz à chamada? Falou com o jogador? Ele está feliz?

Está sempre feliz [sorrisos], mesmo quando não está convocado para a Seleção Nacional. Quando toca no relvado, quando coloca as chuteiras e toca na bola... está sempre feliz! É um jogador que adora futebol em todos os segundos. Agora, ser chamado à Seleção Nacional é uma grande recompensa para ele, e uma honra. Ainda não falei com ele sobre isso, porque vinha para a conferência de Imprensa. Estamos felizes por ele, pelo António [Silva], temos dois jovens jogadores formados no Benfica Campus convocados para uma grande equipa na Europa. Na minha opinião, Portugal é uma das melhores equipas da Europa, e, se eles fazem parte dela, é porque temos dois jogadores muito bons. Significa que o nosso departamento de Formação desenvolveu dois jogadores de forma perfeita. Penso que são justas [convocatórias], pois estão a jogar a um nível muito alto. Também pela sua atitude, mentalidade, estão sempre muito focados na equipa. Têm muita responsabilidade, trabalham forte e têm qualidade, claro, caso contrário não faziam parte da Seleção Nacional. Mas, no geral, a personalidade [de António Silva e de João Neves] é de topo, continuam humildes, não pensam que são os maiores por terem sido chamados [à Seleção Nacional] ou por jogarem no Benfica. Gosto muito deles, estou feliz por eles.

"A personalidade [de António Silva e de João Neves] é de topo, continuam humildes, não pensam que são os maiores por terem sido chamados [à Seleção Nacional] ou por jogarem no Benfica"

Bah e Di María tiveram alguns problemas físicos no último jogo. Estão disponíveis para o desafio com o Estoril?

Estão fora do jogo com o Estoril, garantidamente. Mas não têm grandes lesões, esperemos que regressem aos treinos com a equipa depois da pausa para os jogos das seleções nacionais e estejam prontos de novo.

Arthur Cabral já jogou em alguns jogos na presente temporada, mas ainda não assistiu nem marcou golos. Entende que ele está um pouco fora de forma em termos físicos?

Fisicamente acho que não há problema. Tem trabalhado muito forte, já teve algumas oportunidades para jogar. Já o disse anteriormente, não é muito fácil um jogador adaptar-se rapidamente ao nosso estilo de jogo como avançado, especialmente quando não se fez a pré-temporada. Chegou quando a época começou e agora temos de o tentar integrar para que tenha um bom sentimento em campo para todas as tarefas que tem de executar: com bola, sem bola e encontrar espaços. Estava mais habituado a ser um avançado mais fixo, com dois extremos e muitos cruzamentos, em que tinha de estar disponível na frente de ataque. Agora tem mais jogadores à sua volta, tem maior envolvimento em combinações e para isso é preciso algum tempo. Às vezes é mais rápido, mas temos tempo. Estamos a ter sucesso nos jogos nesta temporada, claro que perdemos alguns, mas globalmente estamos a ir bem. Não estamos ao nível mais elevado, mas a um nível suficiente para ganharmos jogos e para integrar jogadores como o Arthur [Cabral].

Na última época a Crítica dizia que o míster Roger Schmidt mexia pouco na equipa, neste ano diz que mexe muito. Que comentário faz?

Não é uma regra de ouro que uma das formas seja sempre a correta. Temos de ajustar quando é necessário ajustar. De momento, como disse, não estamos a um nível muito, muito alto. Às vezes o equilíbrio no jogo não é perfeito, entre o defender e atacar. Neste ano estamos a lutar um pouco mais para sermos fiáveis durante 90 minutos em termos táticos. Os adversários têm tido mais oportunidades do que no ano passado, temos de melhorar isso. No ataque já demonstrámos um futebol fantástico, criando várias oportunidades, mas às vezes paramos um pouco, apesar da intensidade e do foco dentro de campo. Essa é a nossa principal tarefa, aumentar a intensidade, a fiabilidade da intensidade e ter uma qualidade de topo durante 90 minutos. É a grande questão agora. Claro que se os jogadores estão muito bem, não tens de mudar, se não estão, tens de mudar. Não podemos jogar com jogadores que não estão na melhor forma quando tens outros a mostrarem-se nos treinos. Tenho de ver sempre a nossa melhor formação para jogarmos a um nível de topo. Para mim, de momento, não há um onze claramente titular, por isso há que mudar.

"A nossa principal tarefa é aumentar a intensidade, a fiabilidade da intensidade e ter uma qualidade de topo durante 90 minutos"

Na época passada o Benfica perdeu quatro jogos e nesta já perdeu três em 11 jogos. O Benfica está mais vulnerável sem Florentino?

Comparar esta época e as próximas com a anterior será sempre difícil. Será sempre difícil fazer melhor do que na época passada [2022/23]. Quase conseguimos o recorde de pontos na Liga, na Liga dos Campeões também conseguimos um recorde na fase de grupos, jogámos os quartos de final, marcámos quase 40 golos na Champions League... Para fazer isso de novo é muito difícil. Na época passada vencemos tantos jogos seguidos, marcámos tantos golos, sofremos poucos, foi uma primeira temporada fantástica. Depois perdemos alguns jogadores, agora temos outros jogadores novos e temos de procurar o equilíbrio certo, jogar de forma mais consistente a um nível muito alto. Comparar com a última época é muito difícil e será difícil fazer o mesmo nos próximos anos.

Pode explicar a situação em torno de João Victor? Ainda é uma opção para si? O que aconteceu foi uma mensagem para o grupo?

Não foi uma mensagem. Compreendo o João [Victor], não jogou tanto nesta época e está desapontado. Entendo isso a 100%, às vezes não é fácil ser justo para todos os jogadores. Tenho de tomar decisões. Esteve muitas vezes fora da equipa, mas o que não posso aceitar é que isso afete a motivação e o desempenho em treino. É uma regra. Todos os jogadores, mesmo os que estão numa situação pessoal difícil, têm de se manter profissionais e têm de dar tudo nos treinos. Podem estar aborrecidos comigo, porque as decisões são minhas. Falei com o João [Victor] sobre isso e está feito. É claro: ele é um jogador normal no grupo, como os outros jogadores.



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