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Roger Schmidt: "Nunca temos medo"


 

Benfica visita nesta terça-feira, 3 de outubro, o reduto do Inter, na 2.ª jornada do Grupo D da Liga Dos Campeões. Na conferência de Imprensa de antevisão ao encontro, Roger Schmidt revelou que o plano passa por mostrar o melhor futebol da equipa e lutar pelos três pontos, com a mesma coragem que tem sido demonstrada nos jogos difíceis fora de casa.

Destacando a qualidade e a experiência do adversário, o treinador das águias deu conta da sua intenção de influenciar o rumo do jogo desde cedo e revelou que a "frescura e energia" vinda do banco será muito importante na batalha tática que antevê frente aos nerazzurri.

Relativamente às contas da Liga milionária, Roger Schmidt não vê o embate de San Siro como decisivo na luta pelo apuramento rumo à fase a eliminar, realçando que o foco dos encarnados está, somente, nos 90 minutos de Milão e não no quadro geral do Grupo D.

Como está a equipa após uma vitória importante na Liga e prestes a disputar o primeiro jogo fora de casa nesta Liga dos Campeões?

Há um ambiente muito bom na equipa. Uma vitória no clássico traz sempre confiança e agora temos um jogo difícil contra o Inter. Sabemos que é difícil jogar aqui, mas, na época passada, mostrámos que acreditamos sempre em nós. Fomos sempre corajosos em jogos difíceis fora de casa.

O que espera deste reencontro com o Inter, após o duelo de abril deste ano neste mesmo estádio?

Penso que o Inter tem dado sequência ao que fez no final da época passada. Estiveram perto de ganhar a final da Liga dos Campeões contra o Manchester City e, neste ano, estão à frente no Campeonato. Não perderam muitos jogadores-chave da época passada e o treinador é o mesmo. Por isso, estão habituados uns aos outros. Eles jogam um futebol de qualidade e têm tido sucesso. É um desafio enfrentá-los, mas esta situação é semelhante à da última temporada. Nessa altura, estivemos bem e podíamos ter vencido os dois jogos frente ao Inter. Não foi há tanto tempo assim que jogámos aqui e foi uma partida especial, onde tentámos tudo o que era possível para dar a volta, após a derrota em casa. No fim, ficou 3-3. Sabemos que é difícil, mas, nestes momentos, acreditamos sempre em nós. Também temos mais experiência em grandes jogos internacionais e tentamos sempre mostrar o nosso melhor futebol, manter a nossa abordagem e lutar pelos três pontos nos 90 minutos. É esse o nosso objetivo para amanhã [terça-feira].

Poderá este jogo ser uma vingança pelo que aconteceu na época passada?

Não é vingança. O Inter mereceu passar às meias-finais da Liga dos Campeões, aceitámos isso. Foram jogos difíceis, demos tudo. Ganharam no nosso estádio, foi por isso que passaram às semifinais e, mais tarde, à final da Liga dos Campeões. Isso é passado. Agora, é uma nova batalha, uma nova situação e uma nova época. Já não tem nada a ver com a temporada passada.

"Temos de jogar o nosso melhor futebol"

Roger Schmidt

O que mais teme no Inter? Como pode criar mais problemas?

Nunca temos medo, não importa onde nem contra quem jogamos. Respeitamos sempre o adversário, especialmente quando é uma equipa como o Inter. Eles são completos, podem jogar estilos de jogo diferentes. Conseguem defender se precisarem de defender, conseguem atacar se precisarem de golos. Eles têm jogadores experientes, também têm muitas armas no banco, mostraram isso nos últimos jogos. Temos de estar preparados para tudo. Não têm só um estilo de jogo, tal como nós. Temos de influenciar a história do jogo o melhor possível. É melhor conseguir vantagem durante o jogo, porque, quando eles estão na frente, é difícil. Esse é o nosso pensamento para amanhã [terça-feira]. Precisamos de uma boa abordagem tática para todas as fases do jogo e temos de jogar o nosso melhor futebol.

Qual das duas equipas mudou mais comparativamente à última temporada?

Mudámos algumas coisas no plantel e, também, no onze inicial. A maior mudança no Inter ocorreu no ataque. Eles perderam Lukaku e Dzeko, mas trouxeram o Thuram. Acho que é um excelente reforço, porque ele encaixa muito bem com o Lautaro Martínez. Por outro lado, acho que mantêm a sua forma de jogar. Continuam a alinhar com a mesma tática de cinco jogadores na defesa, três médios e dois avançados, com dois alas muito ofensivos. O estilo de jogo do Inter depende muito de Dumfries, Dimarco e outros jogadores que podem jogar nas faixas. Apostam muito nos cruzamentos e têm muitos jogadores atrás da linha da bola. É muito claro como jogam e conseguem evitar que os adversários criem grandes oportunidades de golo.

Nesta época, Lautaro Martínez está a distinguir-se na equipa do Inter. Como tem visto as suas exibições? Considera-o um dos melhores avançados da Europa?

É sempre difícil comparar avançados, mas ele esteve fantástico no último jogo. Marcou quatro golos em outros tantos remates, em 20 ou 25 minutos. Se consegue fazer isso, é porque tem muita qualidade. Os golos também mostram que ele é muito inteligente a posicionar-se e a encontrar o melhor momento para finalizar. É um jogador de topo e os colegas de equipa estão sempre à sua procura. Tem muita confiança quando joga pelo Inter e é um dos melhores avançados da Europa.

"Precisamos de uma boa abordagem no onze inicial, mas também é muito importante que os jogadores do banco estejam prontos, porque vamos precisar deles"

Este jogo é decisivo, tendo em conta o primeiro encontro no grupo? O Benfica pode repetir o que fez na época passada na Liga dos Campeões?

A última época começou melhor para nós na Liga dos Campeões, com uma vitória em casa. Isso torna tudo mais fácil. Agora, estamos numa situação em que perdemos o primeiro jogo em casa. Não é fácil, só temos seis jogos na fase de grupos para fazer a diferença e sermos uma das duas equipas apuradas para a fase eliminatória. É claro que a situação ficou mais difícil, mas amanhã [terça-feira] não é decisivo. Não estamos a olhar para o plano geral, para a classificação do grupo. Estamos completamente focados nestes 90 minutos. Cada jogo é decisivo na fase de grupos, e este é a próxima oportunidade para melhorarmos um pouco a nossa situação. É claro que é difícil, seria ótimo ganhar, talvez um ponto também fosse bom, mas, antes de tudo, temos de fazer um bom jogo para termos a oportunidade de conseguirmos pontos aqui, e é esse o nosso foco.

Há alguma hipótese de o Benfica alinhar sem uma referência ofensiva, como Arthur Cabral ou Musa?

Tudo é possível e deixamos todas as opções em aberto. Na maioria das vezes, jogámos com um ponta de lança. Na última época quase sempre com Gonçalo Ramos, mas ele saiu e temos novas opções para o lugar como Casper [Tengstedt], Arthur [Cabral] ou Petar [Musa], que tem estado muito bem nos últimos jogos. Com o Arthur não é tão fácil, porque chegou depois da pré-época e tem de se adaptar aos colegas e ao estilo de jogo. Temos-lhe dado o maior número de minutos possível para facilitar essa missão. Acreditamos muito nele. É um excelente jogador e uma ótima pessoa. Amanhã [terça-feira], precisamos de uma boa abordagem no onze inicial, mas também é muito importante que os jogadores do banco estejam prontos, porque vamos precisar deles. Como disse antes, há muitas opções na equipa adversária e nós precisamos de energia e frescura para promover alterações táticas.




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