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Roger Schmidt: "A pressão no Benfica é a mesma para todos, os nossos objetivos são altos"


 

No Benfica Campus, Roger Schmidt fez a antevisão do Portimonense-Benfica, que se disputa neste domingo, 24 de setembro, às 18h00, no Portimão Estádio, a contar para a 6.ª jornada da Liga Betclic. O treinador assegurou que as águias "estão bem preparadas" para o obstáculo que se segue na competição.

É na conquista da 5.ª vitória consecutiva no Campeonato Nacional 2023/24 que está o foco do grupo de trabalho. Roger Schmidt reconhece dificuldades quando olha para um Portimonense que está "num melhor momento de forma do que no início da temporada", mas afiança que os encarnados "estão bem preparados".

O técnico do Benfica explicou algumas das suas opções, sublinhando sempre a confiança nos atletas que tem ao seu dispor, a qualidade dos mesmos e como têm coletivamente atuado na presente temporada.

A seguir a um jogo intenso para a Liga dos Campeões, como está o grupo e qual é a expectativa para o desafio em Portimão?

Os jogadores que jogaram estão um pouco cansados e, claro, estamos todos desapontados porque perdemos um jogo importante em casa. Já falámos sobre a história do jogo [frente ao Salzburgo], a desilusão tem a ver com o resultado e não com a exibição. Fizemos muitas coisas boas em termos táticos, físicos e mentais, mas também cometemos erros. Demos a oportunidade ao adversário para marcar [dois] golos e desperdiçámos muitas oportunidades para marcar. Nos dias seguintes temos de lidar com isso, mas é sempre importante olhar em Frente, para o próximo jogo e tentar ganhar, e é isso que vamos tentar fazer, é o nosso objetivo. Não é fácil jogar em Portimão, o Portimonense ganhou na última semana no terreno do Vitória SC, está em melhor forma do que no início da temporada, mas estamos bem preparados e recuperados, esperamos fazer um bom jogo.

Este jogo com o Portimonense é crucial após o encontro para a Liga dos Campeões, sabendo-se ainda que na 7.ª jornada do Campeonato o Benfica defronta o FC Porto?

Todos os jogos são cruciais, mas percebo o que quer dizer... O jogo seguinte a uma derrota é sempre mais importante do que o normal, porque queremos voltar a vencer, ter esse sentimento de conquista e de vitória. É a nossa tarefa. Estamos preparados, já mostrámos que conseguimos ultrapassar este tipo de situações. Estamos muito focados no próximo jogo.

"Procuramos sempre o melhor equilíbrio na frente, temos Di María e Rafa em grande forma..."

Roger Schmidt

Como está António Silva? Como é que ele reagiu à expulsão [frente ao Salzburgo]?

Claro que ficou muito desapontado, sabemos que é um jogador muito emotivo, e sabemos também como ele ama o Clube e a equipa. Quando acontece algo assim, como na quarta-feira [20 de setembro], ver um cartão vermelho muito cedo... ficou muito desapontado e sentiu-se um pouco responsável pelo que aconteceu no resto do jogo. Não foi algo propositado, foi um reflexo naquele momento. Está preparado, estes momentos fazem parte do seu processo de crescimento. Infelizmente não conseguimos vencer o jogo, mas ele é forte o suficiente, tem boa mentalidade para lidar com isto, vai olhar em frente, ultrapassar a situação e estar a um bom nível novamente.

Trubin não teve um jogo fácil na quarta-feira. Receia que ele possa sentir a pressão neste momento?

Não, não tenho receio. Faz parte do processo dele, do seu crescimento, todos têm pressão no Benfica, porque os objetivos são altos, temos sempre de procurar vencer todos os jogos e procurar vencer o maior número de troféus, é a nossa tarefa! Não só para os guarda-redes, mas também para os avançados... para todos há essa pressão. Sabemos que não contratámos um guarda-redes de 35 anos com muita experiência. Trubin é um jovem guarda-redes muito talentoso, com 22 anos. Tem alguma experiência, jogou pelo Shakhtar e pela seleção da Ucrânia... Claro que mudar de clube e jogar pelo Benfica é uma novidade. Uma boa exibição no começo torna tudo mais fácil, mas, é como disse, o que se passou faz parte do crescimento dele. Temos de voltar a estar focados no próximo jogo e ter a confiança necessária para vencer. É essa a tarefa.

"Musa desenvolveu-se imenso num ano. Não é só marcar golos, é trabalhar forte..."

Arthur Cabral chegou há um mês e foi duas vezes titular. Após a pausa para as seleções só jogou alguns minutos. Está a sentir a pressão por jogar num clube como o Benfica?

Não digo que esteja a sentir pressão. Ele chegou já com a época a decorrer, depois da pré-temporada, após a saída de Gonçalo Ramos. Tentei que ele se habituasse aos colegas, à equipa, às vezes isso é rápido, marca golos, ganha confiança e entrosamento com a equipa e está tudo bem. O começo foi diferente, e depois tenho de tomar decisões em função da forma e da condição dos jogadores. Temos três avançados na frente, Petar Musa, Casper [Tengstedt] e Arthur [Cabral]. Musa esteve muito bem na Supertaça, depois viu o cartão vermelho frente ao Boavista, mas dei-lhe a oportunidade de novo. Petar desenvolveu-se imenso e tem uma enorme vantagem, porque está há um ano no Benfica, sabe o que tem de fazer em campo. Não é só marcar golos, é trabalhar forte, fazer parte da pressão, estar disponível entre linhas, ter o feeling com os colegas à volta, por isso optei por Petar e não por Casper ou Arthur. Petar tem estado muito bem, como se viu na quarta-feira [20 de setembro]. Foi um pouco infeliz na finalização, que é um dos pontos fortes dele, mas esteve envolvido em muitas situações na frente de ataque, com e sem bola, e também é isso que esperamos de um avançado no Benfica. Não é fácil jogar no nosso sistema, na nossa tática e, por vezes, é apenas uma questão de ajuste. O Arthur Cabral está a trabalhar bem e tem de esperar um pouco para ter a sua oportunidade, como sempre acontece. Certamente que marcará muitos golos pelo Benfica, mas a minha escolha agora tem sido o Petar [Musa].

"Estamos bem preparados e recuperados. Confiança para vencer, essa é a nossa tarefa"

David Neres não tem estado no onze inicial. É um jogador incompatível com Di María?

Tentamos sempre encontrar o melhor equilíbrio na frente, temos Ángel [Di María] e Rafa em grande forma com bola, a marcar e a assistir, a trabalharem muito sem bola e a fazerem parte das situações de pressão. Temos de procurar o melhor equilíbrio na equipa para ter tudo no campo e tomar as melhores decisões para cada jogo. Se os jogadores que estão à frente estão muito bem, é preciso ter paciência. É a situação do David [Neres]. Agora não tem problemas físicos, está bem. Certamente que jogará muitos jogos nas semanas que aí vêm.

Na época passada, Alexander Bah tinha um concorrente para o lugar de defesa-direito. Falta competição nesta posição?

A concorrência é sempre boa, e ele tem, existem outras opções para essa posição. Vejo as coisas de forma diferente. O Alex está em grande forma, está bem, mas cometeu um erro no 0-1 [no jogo frente ao Salzburgo], um lance em que podia ter sido um pouco mais perspicaz. Se ele cai... Na minha opinião, sofreu uma falta clara, mas quis ficar em pé e acabou por falhar um pouco o passe para o guarda-redes. Mas tem estado muito bem, como toda a equipa. Se você não olhar para o resultado de quarta-feira [20 de setembro] e vir apenas como jogámos na Liga dos Campeões com 10 jogadores... Só é possível dominar o jogo, criar muitas oportunidades e não conceder muitos momentos do adversário na nossa defesa se todos os jogadores estiverem muito bem em campo. Foi o que aconteceu. No ataque, Alex também fez bons cruzamentos onde podíamos ter marcado golos. Às vezes os bons momentos dos jogadores não são notados, porque as pessoas focam-se nos golos. Na minha opinião, Alex está em excelente forma.



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