No momento das decisões o golo acabou por sair da cabeça de Otamendi, esse mesmo que teve momentos complicados nos últimos jogos, mas mostrou ontem com garra, solidez defensiva e o tiro que valeu três pontos que não se deixa abater.

Na primeira parte domínio total do Benfica, que teve o primeiro remate perigoso logo aos 12 minutos, pelo menino Joao neves, a grande surpresa de Roger Schmidt para este encontro com o Estoril. O cabeceamento sai por cima, mas estava dado o mote.

Com um ambiente escaldante, a equipa do Benfica acelerava, provocada desequilíbrios constantes na defesa do Estoril e aos 19 minutos por pouco não houve golo, com Rafa Silva a rematar de primeira ao lado num Lance em que a bola lhe chega depois de Pedro Álvaro rematar contra Gamboa.

Aos 21, o Benfica pediu penálti num lance entre Tiago Araújo e Aursnes. O VAR mandou jogar, mas 33 minutos é mesmo assinalada uma grande penalidade, com Tiago Araújo a tocar em João Mário, que viria depois a desperdiçar o castigo máximo.

O Benfica sentiu o lance, Cassiano ainda esteve perto do golo (40’), mas rapidamente as águias voltaram a pegar no jogo e depois de combinação com João Mário, David Neres faz cruzamento perfeito que Otamendi não desperdiçou. E assim saiu o Benfica em vantagem para o intervalo, com total justiça.  

Se na primeira parte houve muito Benfica, as oportunidades chegavam umas atrás das outras, o segundo tempo foi bem mais morno, com os encarnados a baixarem o ritmo e o Estoril a nunca conseguir chegar com perigo à área.

Musa ainda colocou a bola dentro da baliza num excelente lance de ataque que envolveu João, Mário, Aursnes e um passe perfeito de Rafa, mas o norueguês estava em fora de jogo no início do lance e teve de sofrer um pouco mais a equipa de Roger Schmidt.