Autoconhecimento não tem nada de místico, nem de sobrenatural, nem de milagroso. Não pode ser vendido, nem terceirizado, nem copiado. Não é produto, nem objeto, e realmente não deveria estar na prateleira do comércio espiritual.
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Autoconhecimento não é conhecimento intelectual, não é processo de um único livro, curso ou final de semana. Não é passivo, não é distante, não é festivo, nem positivo. O conhecimento de si é o conhecimento que liberta. É preciso soltar as camadas do eu “sabedor”, do eu “good vibes”, do eu “espiritualizado por conceitos emprestados”, do eu “idealizado”, do eu “evoluído”, para então, silenciar, e simplesmente, voltar ao único lugar que pode te oferecer autoconhecimento genuíno, “você mesmo”, desprovido de defesas, agitações e autoengano.
Você, em si mesmo, intimamente presente nos processos de vida, observando, sentindo, ouvindo, vendo, enfim, sendo, porque há silêncio, porque há lucidez, porque há amor pela verdade.
Textos paridos do meu coração