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RELATO: A pregação acima da filosofia da religião: falsa amizade?

Fiz amizade com um cara que também estava solteiro e começamos academia juntos. Ele era gente finíssima. Trocamos algumas histórias sobre relacionamentos, mulheres, trabalho, conquistas, decepções, etc.
Nas primeiras semanas o contato presencial era quase que regra: combinávamos pela internet de treinar na terça e quinta e lá, à noite, estávamos. Conversas vão e vem e ele me revela que é de uma religião (diferente da minha - tenho religião, mas não sou praticante) e começou a tocar com mais frequência no assunto, me convidando pra visitar a igreja dele, ir a festas para os da nossa idade que promoviam, visitas a grupos da mesma doutrina em outras cidades, entre outros eventos semanais que o grupo ao qual ele já estava inserido há um tempo organizavam.
Eu sempre dizia que um dia poderia ir, pra conhecer, sem compromisso, afinal não frequentava nem grupos da minha igreja, quanto mais dizer de outra, mas nunca tive preconceito pois respeito todas as doutrinas religiosas. Um certo dia ele percebendo que já fazia um tempo que insistia em me levar ao grupo religioso dele e ás vezes até praticamente me intimando a encontrar alguém especial para relacionamento nesta igreja que ele frequenta, solta um “- ei, não pense mal de mim, não pense que perderemos o contato e nossa amizade só porque você não quis ir à minha igreja. A decisão é sua, não quero te forçar a nada e nosso companheirismo nos treinos continua, mesmo que você não pretenda ir”.
Pois bem. Algumas semanas se passaram e eu continuei meus treinos, aliás como faço até hoje! Não fui à tal igreja dele. Como de costume fui pouquíssimas vezes à minha, pois conforme mencionei não era assíduo… e ele deixou de treinar comigo, pois nos últimos convites que eu fazia ele sempre tinha a desculpa de que tinha outros compromissos e não dava para ir treinar.
Hoje não temos contato nem pela internet, que era bem frequente antes de nos conhecermos pessoalmente e quando iniciamos os treinos. Nem raramente o cara fala comigo. Eu nunca tinha vivenciado uma amizade “temporária”.


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