Tanta controvérsia, tantas lições, tantas aplicações para um só versículo. (Jonas 1:17)

Texto Base:
Jonas 1:17 – Preparou, pois, o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe.

Percebemos durante o livro de Jonas, repetidas afirmações de que era Deus quem estava agindo. Na verdade, podemos dizer que Ele é o personagem principal. As designações “grande peixe ou monstro marinho” são consideradas as melhores traduções, em vez de “baleia”, como traziam as antigas traduções, pois esta espécie, além de ter a garganta muito estreita, não é encontrada no Mediterrâneo. Embora este relato (fato) seja encarado por alguns estudiosos como um mito e uma impossibilidade, do ponto de vista da ação de Deus na história e sua revelação progressiva até a vinda de Jesus, ele demonstra apenas uma entre as inúmeras ações sobrenaturais descritas. E aponta a questão da determinação de Deus sobre aspectos particulares, quando estes visam ao cumprimento de sua vontade revelada.

Sinal de Deus

Em sua sabedoria, Deus faria da experiência extraordinária de Jonas uma tipificação da de Jesus. Ao ser interpolado por religiosos que lhe pedem um Sinal, Jesus identifica neles a expressão de toda uma geração incrédula e lhes responde que Jonas seria este sinal. Três dias e três noites sepultado “no coração da terra” (Mt 12.38-41) para depois retomar à vida. Jesus denuncia a dureza de coração por parte daqueles que conheciam muito mais de Deus do que os ninivitas e, ainda assim, não reconheciam sua missão, nem demonstravam arrependimento e conversão (Lucas 11.29-32). Não percebiam que a presença salvadora de Deus entre os homens era a sua grande prova de amor e graça.

Ainda hoje, convivemos com uma geração que corre em busca de sinais e maravilhas, ao invés de desfrutar da presença do Senhor ressurreto como o grande privilégio na caminhada cristã.

Um grande abraço a todos!

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