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Quem é Jesus

Tags: jesus deus cristo

Além de ser Salvador, ele é o Filho de Deus. Ele é nosso Redentor. Cada um desses títulos aponta para a verdade de que Jesus Cristo é o único caminho pelo qual poderemos voltar a viver com nosso Pai Celestial.
Jesus sofreu e foi crucificado pelos pecados da humanidade, dando a cada um dos filhos de Deus a dádiva do arrependimento e do perdão. Somente por Sua graça e misericórdia podemos ser salvos.
Muitos podem até estar prontos a aceitar Jesus como um bom homem que tentou endireitar as coisas – infundir justiça onde havia injustiça, oferecer cura onde havia doença e levar conforto onde havia apenas miséria.


Sim, Jesus poderia perfeitamente ganhar o título de o melhor professor, de um revolucionário, de um líder por excelência e de um psicólogo capaz de sondar as profundezas da alma. Ele era tudo isso e muito mais.
Porém, nenhuma dessas coisas pode, nem de longe, ser a resposta da pergunta de suprema importância que o próprio Jesus suscitou: “Mas vós, […] quem dizeis que Eu sou?” (Lc 9:20).

Muitas pessoas reconhecem Jesus apenas como um homem bom, um grande mestre ou um profeta de Deus. Essas coisas são muito verdadeiras sobre Jesus, mas elas não definem quem Ele realmente é. A Bíblia mostra que Jesus é o próprio Deus em carne, ou seja; Deus se tornou um ser humano (João 1:1,14).

Os títulos de Jesus

Os títulos “Filho do Homem” e “Filho de Deus” são dois nomes usados nos evangelhos para descrever Jesus. O primeiro indica que Ele era Deus encarnado; o segundo aponta para Sua natureza divina como a segunda Pessoa da Divindade. Juntas, as duas frases nos convidam a refletir no milagre de Jesus Cristo: Deus que é tanto divino quanto humano. Esse é um conceito difícil de ser entendido, mas a dificuldade de forma alguma diminui essa verdade e a grande esperança que ela nos oferece.

Lucas 1:31, 32, 35; 2:11. O que esses versos nos dizem sobre quem Jesus realmente é?
Em Lucas 1:31, 32, o anjo liga o nome “Jesus” com o “Filho do Altíssimo” a quem o Senhor “dará o trono de Davi”. Jesus é o Filho de Deus. É também o Cristo, o Messias, que restaurará o trono de Davi, não como um libertador terreno, mas no sentido escatológico de que Ele finalmente derrotará Satanás em sua tentativa de usurpar o trono do próprio Deus. Aos pastores, o anjo anunciou que o bebê que estaria na manjedoura era “o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2:11).
Ao mesmo tempo, o título “Filho de Deus” não só afirma a posição de Cristo na Divindade, mas também revela a estreita e íntima relação que Jesus tinha com Deus, o Pai, enquanto esteve na Terra.
Contudo, a relação entre o Pai e o Filho não é a mesma que nós temos com Deus. Enquanto nossa relação é resultado da obra de Cristo, tanto como Criador quanto como Redentor, Sua relação para com o Pai, como Filho, é a de um entre três parceiros iguais e eternos. Através de Sua divindade, Jesus conservou os laços mais íntimos possíveis com o Pai. “Jesus disse: ‘Meu Pai, que está nos Céus’, como a lembrar aos discípulos que, enquanto por Sua humanidade Ele Se achava ligado a eles, participante das provações deles, e compadecendo-se deles em seus sofrimentos, por Sua divindade estava em comunicação com o trono do Infinito” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 442).

Embora Jesus tivesse plena consciência de que era tanto o Filho do Homem como o Filho de Deus (Lc 22:67-70), “Filho do Homem” era a maneira favorita de nosso Salvador Se referir a Si mesmo. Ninguém mais se dirigiu a Ele por esse título.
As únicas outras ocorrências do termo estão no discurso de Estêvão (At 7:56) e em Apocalipse 1:13 e 14:14. O termo aparece mais de 80 vezes nos evangelhos, e 25 vezes em Lucas. O uso que Lucas faz do título mostra o profundo interesse do autor na humanidade de Jesus como o Homem universal enviado por Deus para proclamar as boas-novas da salvação.
“A humanidade do Filho de Deus é tudo para nós. É a corrente de ouro que nos liga a Cristo, e por meio de Cristo a Deus. Isso deve constituir nosso estudo. Cristo foi um homem real; deu prova de Sua humildade, tornando-Se homem. Entretanto, era Ele Deus na carne” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 244).
O uso do termo “Filho do Homem” em Lucas apresenta várias revelações da natureza, missão e destino do Jesus encarnado.

Primeira, o título O identifica como um ser humano (Lc 7:34), sem lar ou abrigo no mundo (Lc 9:58).
Segunda, Lucas usou o título para assegurar a natureza e a posição divinas de Cristo: pois “o Filho do Homem é Senhor do sábado” (Lc 6:5). Portanto, Ele é também criador, com o poder de perdoar pecados (Lc 5:24).

Terceira, para realizar a missão redentora determinada pela Divindade antes da fundação do mundo (Ef 1:3-5), o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido (Lc 9:56, 19:10). Mas a redenção em si mesma não pôde ser completada até que “o Filho do Homem [sofresse] muitas coisas, [fosse] rejeitado [… e] morto e, no terceiro dia, [ressuscitasse]” (Lc 9:22). Essa autoconsciência do Filho do Homem sobre o caminho que Ele tinha de trilhar e sobre o preço que tinha de pagar para redimir a humanidade do pecado revela não só a origem divina do plano da redenção, mas também a submissão de Cristo, em Sua humanidade, a esse plano.
Quarta, note quanto é completo o quadro que Lucas apresenta do sofrimento do Messias nas seguintes passagens: Sua presciência da cruz (Lc 18:31-33), da traição (Lc 9:44), de Sua morte em cumprimento da profecia (Lc 22:22), de Sua crucifixão e ressurreição (Lc 24:7; ver Lc 11:30) e de Sua função como Mediador diante do Pai (Lc 12:8).
Quinta, Lucas via o Filho do Homem, em termos dos últimos dias, como Aquele que voltará à Terra para recompensar Seus santos e pôr fim ao grande conflito(Lc 9:26; 12:4; 17:24, 26, 30; 21:36; 22:69).

Em resumo, o título “Filho do Homem” incorpora o aspecto multifacetado não só de quem Cristo é, mas do que Ele veio fazer, já fez e ainda fará por nós no plano da salvação.

“Mas vós […] quem dizeis que Eu sou?” (Lc 9:20). A pergunta que Jesus fez dois mil anos atrás ainda perturba a História. As pessoas têm dado diferentes respostas: um grande mestre; um profundo filósofo ético; uma personificação da verdade; um monumento de autossacrifício; um profeta destemido; um reformador social; um grande modelo de tudo que o ser humano deve ser. Mas nenhuma resposta serve, a não ser a confissão que a pergunta original arrancou dos lábios de Pedro.
Depois de revelar Sua autoridade sobre a natureza (Lc 8:22-25), Seu poder sobre os demônios (v. 26-35), Seu poder sobre as doenças (Lc 5:12-15, 8:43-48), Sua capacidade de alimentar cinco mil pessoas a partir de quase nada (Lc 9:13-17) e Seu poder sobre a própria morte (Lc 8:51-56), Jesus confrontou Seus discípulos com o que, na realidade, são duas perguntas: primeiro, o que os outros pensavam dEle; depois, o que os próprios discípulos pensavam. Ele não perguntou a fim de Se informar sobre algo que ainda não soubesse. Ao contrário, perguntou a fim de ajudá-los a compreender que o fato de Ele ser quem era exigiria deles, na verdade, uma entrega que custaria tudo.
“Nosso conhecimento de Jesus nunca deve ser de segunda mão. Podemos conhecer todas as opiniões dadas sobre Jesus; podemos conhecer toda a Cristologia já formulada por mentes humanas; podemos ser capazes de dar um resumo abalizado do que todos os grandes pensadores e teólogos já ensinaram sobre Cristo – e mesmo assim não ser cristãos. O cristianismo nunca consiste em saber sobre Jesus; sempre consiste em conhecer Jesus. Cristo sempre exige um veredito pessoal.

Ele não perguntou apenas a Pedro, mas pergunta a cada um de nós: ‘Você – o que você pensa de Mim?’ (William Barclay, The Gospel of Matthew. Bangalore, Theological Publications in India, 2009; v. 2, p. 161).

Nossa resposta à pergunta que Jesus fez não pode ser outra senão a confissão de Pedro: Jesus é “o Cristo de Deus” (Lc 9:20). Cristo significa “o Ungido”, o Messias, cuja missão não é a de um libertador político, mas a de um Salvador que libertará
a humanidade das garras de Satanás e do pecado e inaugurará o reino da justiça.

 

Um grande abraço a todos!

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