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Revolta

          Muitos de nós, ao longo do Nosso crescimento espiritual, em alguns momentos, nos preenchemos de certo sentimento de revolta, nos sentimos dominados por ele, sem o controle, sufocados, e muitas vezes nem conseguimos identificar a razão de tal sentimento. Acaba que, por muitas vezes, se transforma em depressão, perdemos a fé em nós mesmos, na Nossa razão, desacreditamos no que assimilamos com as novas descobertas desse novo período, nos levando a diversos tipos de consequências negativas, como: apatia, isolamento, uso de drogas, tentativas de suicídio, e principalmente, desvio do nosso caminho, que, em alguns casos, podem nos custar muito caro. Temos uma pré-disposição a estes tipos de atitude, desde antes de descobrirmos quem somos e o porquê de estarmos neste momento onde estamos. Não é incomum escutar histórias semelhantes as que guardamos em nossas memórias de outros como nós. Esta pré-disposição é uma prova que temos nossos sentimentos mais desenvolvidos, a 'flor da pele', prontos para serem externados. Estamos, cada vez mais, sentindo fazer parte de algo maior, mas agora é diferente, é mais vívido, mais real, já não sentimos apenas em nossa alma, mas os efeitos desta ligação com o Universo começa a demonstrar indícios em nossos costumes, nossas rotinas, nosso dia-a-dia. Começamos ter necessidade de meditação, de pisar descalço na terra, abraçar uma árvore, admirar as estrelas, olhar o movimento do mar, contemplar a beleza nas diversas formas em que a natureza se manifesta, necessidade de estar rodeados de pessoas que nos querem bem e vibram como nós. Quando o fazemos nos sentimos plenos, ENERGIZADOS. Por isso a necessidade de um policiamento constante, até que se torne automático, sobre estes sentimentos de revolta, e as atitudes que, com certeza, nos levarão. Somos muito vulneráveis a isto.


         Claro que se torna algo confuso e, de certa forma, ilógico, pois agora com a percepção mais aguçada, o nosso raciocínio mais desenvolvido, a intuição se tornando um de nossos sentidos, já, por vezes usada até de forma incondicional, nossa 'inteligência espiritual' vindo à tona, conseguirmos entender melhor o mundo e o que acontece a Nossa Volta, como haveríamos de sentir algo senão alegria e felicidade. Se pensarmos bem não é tão ilógico assim. Sem percebermos, junto a essa intensidade de percepção racional e sensorial, nosso ser nota não estarmos na nossa real condição, podemos sentir que falta algo em nós, sentimos a limitação deste corpo, desta realidade, sentimos saudades de outros que nem sabemos quem são, saudades de certos bons sentimentos, que em algum momento de nossa existência nos preencheram, percebemos o quão errado está o mundo a nossa volta. Notamos a quantidade de pessoas que dão importância a coisas tão pequenas e irrelevantes, ao mesmo tempo em que deixam escapar oportunidades de crescer que passam a sua frente a todo momento.
          Estamos em um período de transição, não apenas no planeta, mas principalmente, em nós, estamos nos reconhecendo, descobrindo o que precisamos fazer e o que somos capazes, como se encaixamos nesse turbilhão todo. Esta transição dá oportunidade para que isso aconteça, e faz parte de nosso aprendizado lidar com isso. Por mais ajuda que tenhamos em paralelo, cabe a nós mesmos descobrirmos a melhor forma, ainda como indivíduo, de lidar com isso, por se tratar de um processo de crescimento e preparação interna. Precisaremos disso, do controle, força e capacidade de nos centrar que obteremos com este e outros tipos de lição. Temos que buscar o equilíbrio dentro de cada um de nós, temos as ferramentas necessárias para tal, só precisamos, por si só, descobri-las e aprender a usá-las.
         
Glauco AC
25.10.11


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