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Meditação e yoga não é tudo igual: como escolher prática?

Quem está de fora, pensa que é tudo a mesma coisa. Mas, não. A meditação conta com uma série de ramificações, que apresentam diferentes propostas, níveis e práticas. Ou seja, há opções que se encaixam aos mais variados estilos de vida.

Os benefícios, porém, costumam alcançar aspectos similares. A lista é ampla. "Diminui ansiedade e estresse, melhora a imunidade, traz mais clareza mental, foco e concentração, promove o equilíbrio emocional e a capacidade de lidar com as adversidades", cita Amanda Dreher, pesquisadora na área de terapias integrativas há mais de 15 anos.

Além disso, a meditação garante maior energia e disposição, reduz a sensibilidade à dor, melhora a autoestima e a confiança interior, combate a insônia, relaxa e traz um sentimento de paz interior.

"Saber qual é o melhor tipo de meditação para cada pessoa é essencial para conseguir tornar a prática, tão poderosa, em um hábito na vida", afirma a autora dos livros "Meditar Transforma" e "Stop Ansiedade".

A seguir, Amanda Dreher apresenta 7 diferentes tipos de meditação, para públicos, interesses e preparos variados.

Meditação e yoga: tipos, para que serve e indicações

  • Mindfulness ou atenção plena

O que é: prática de treinamento da Mente para estar consciente do corpo, pensamentos e sentimentos no momento presente. A origem do mindfulness é milenar. Nos anos 70, porém, foi profundamente estudada e divulgada pelo americano Jon Kabat-Zinn. Não tem vínculo religioso e pode ser feita por qualquer pessoa.

Objetivo: fazer com que o Estado de presença ultrapasse o momento de prática e se torne um estilo de vida.

Indicada para: acalmar a mente, ter equilíbrio emocional, melhorar o autoconhecimento e a concentração.

Nível de dificuldade: fácil. É ideal para iniciantes e pode ser feita em qualquer lugar.

Como praticar: encontre uma posição confortável e concentre-se no momento presente. Fique atento aos pensamentos e sentimentos, sem julgá-los. É possível utilizar algumas "âncoras": focar a atenção na respiração, no corpo sentado ou em movimento. Ao perceber que se distraiu, retorne à meditação. A prática de mindfulness não define um tempo de duração: pode levar 5 minutos ou 1 hora, por exemplo.

  • Vipassana

O que é: Vipassana significa ver as coisas como elas realmente são, com clareza. É pautada no autoconhecimento e auto-observação e na busca profunda da conexão entre mente e corpo. É a técnica mais antiga de meditação budista. Apesar da origem, não é necessário seguir o Budismo para praticá-la.

Objetivo: a atenção é cuidadosamente direcionada para um exame intenso da sua própria existência.

Indicada para: autoconhecimento, purificação da mente e desenvolvimento da espiritualidade.

Nível de dificuldade: médio. Exige um nível de concentração maior pelo tempo de duração da prática.

Como praticar: durante 1 hora, a pessoa que medita deve se sentar com as costas eretas, preferencialmente na posição de lótus, e focar na inspiração e expiração do ar. A respiração é o "foco" (ou "âncora") mais usado na Vipassana, apesar de não ser o único recurso. Pode-se concentrar nas sensações do corpo, estados mentais e elementos da natureza.

  • Raja Yoga

O que é: tipo de yoga com o objetivo de dissolver as tensões físicas e mentais para criar um estado de unidade interna: de saúde, bem-estar e tranquilidade. É uma prática milenar embasada no Yoga Sutras de Patanjali, em que são explicados os 8 passos deste tipo de meditação.

Objetivo: assim como no Mindfulness, tem o objetivo de se transformar em estilo de vida.

Indicada para: dissolver tensões físicas, obter relaxamento profundo e serenidade, bem como diminuir a ansiedade.

Nível de dificuldade: fácil, adaptável à necessidade individual de cada pessoa. É uma meditação livre, sem vínculo religioso, que pode ser feita em qualquer lugar.

Como praticar: sempre começa dissolvendo as tensões do corpo físico, através das posturas de yoga e exercícios de respiração, a fim de conduzir o corpo e a mente a um estado de relaxamento. Assim, o praticante consegue atingir o estado meditativo com mais facilidade.

Durante a prática, são utilizadas diversas técnicas, que vão desde a concentração na respiração, nas sensações corporais, nos sons até a contemplação do estado de silêncio interior. Dura de 15 minutos a 2 horas, conforme o praticante determinar.

  • Transcendental

O que é: consiste na repetição de um mantra (instrumento de controle da mente) recebido durante cerimônia de iniciação. Cada pessoa tem seu próprio mantra, que não deve ser compartilhado. É um tipo de meditação simples e resultados profundos, com a intenção de atingir níveis refinados da mente, até chegar à fonte dos pensamentos. Foi introduzida pelo guru Maharishi Mahesh Yogi e ganhou popularidade através dos Beatles.

Objetivo: a meditação Transcendental tem origem na tradição védica e visa atingir o estado de pura consciência.

Indicada para: acalmar a mente, ter mais foco e concentração e promover o estado de presença.

Nível de dificuldade: médio. É preciso receber o seu mantra pessoal de um instrutor certificado.

Como praticar: depois de sentar-se, deve-se fechar os olhos e repetir o mantra pessoal. Para receber o mantra, é necessário participar de cerimônia de iniciação em escola certificada, assumindo o compromisso de não revelá-lo a ninguém. Pode praticar em qualquer lugar, duas vezes ao dia, por 20 minutos.

  • Meditar Transforma

O que é: por meio de cinco pilares, conduz a um estado de relaxamento, concentração e conexão interior. Tal meditação respeita os objetivos, intenções e necessidades individuais. Há práticas guiadas para objetivos específicos: concentração, autoestima, diminuição da ansiedade e estresse, relacionamentos etc.

Objetivo: tornar a meditação um hábito na vida do praticante para que tenha o máximo de resultados e transformações.

Indicada para: acalmar a mente, ter equilíbrio emocional e aumentar a capacidade de lidar com as adversidades.

Nível de dificuldade: fácil. Qualquer pessoa pode fazer.

Como praticar: sempre começa com o relaxamento e a estabilidade do corpo físico para, em seguida, dissolver as tensões mentais e emocionais através de respirações específicas.

A concentração guiada, na sequência, pode utilizar visualizações, mantras ou concentração na respiração, para atingir o estado meditativo de conexão interior com naturalidade. O último pilar do método consiste na continuidade HAD (hoje, amanhã e depois), já que os benefícios só serão obtidos por meio da repetição. As práticas duram a partir de 8 minutos.

  • Kriya Yoga

O que é: de origem milenar, foi reintroduzida pelo Avatar Babaji, sendo difundida no Ocidente pelo guru Paramahansa Yogananda e sua fundação Self Realization Fellowship. Mesmo sendo uma prática focada na conexão com o divino, não possui vínculo religioso e pode ser praticada por qualquer pessoa.

Objetivo: conduzir o praticante a um estado de unidade e bem-aventurança, de conexão com o divino.

Indicada para: despertar a intuição, conhecer o verdadeiro "eu", alcançar a comunhão divina e o despertar espiritual.

Nível de dificuldade: fácil. Qualquer pessoa pode seguir.

Como praticar: a primeira parte consiste em exercícios de energização - psicofísicos, para relaxamento físico e mental. Depois, sentado em uma cadeira, com olhos fechados, recorre-se à respiração combinada com mantras para expandir a consciência e fluir o fluxo de energia vital (prana) sem bloqueios.

  • Zazen

O que é: "za" significa "sentar-se" e "zen" seria algo como o "estado de meditação profunda e sutil". Este tipo de meditação tem origem na tradição do zen budismo. Pode ser praticada por qualquer pessoa.

Objetivo: observar o funcionamento da mente, sem se apegar aos pensamentos e julgamentos.

Indicada para: melhorar o autoconhecimento, desenvolver a espiritualidade, a compaixão e a concentração

Nível de dificuldade: médio. Para quem não está acostumado, a postura pode gerar desconforto.

Como praticar: sentado no zafu (almofada de meditação), o praticante deve manter a coluna reta, fazer o mudra cósmico (gesto com as mãos), manter a ponta da língua atrás dos dentes superiores da frente e deixar os olhos entreabertos num ângulo de 45 graus.

Deve-se tomar consciência da respiração, mas sem controlá-la. É necessário se abster de julgamentos, pensamentos e sensações de desconforto no corpo. Superada esta perturbação inicial, o estado de tranquilidade surge do mais profundo do ser.



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