Olá meus irmãos amados!
Na semana passada abordamos sobre a mudança de mente, que foi o primeiro tópico dessa reflexão sobre as marcas do arrependimento autêntico. Se você ainda não leu, antes de começar a ler essa reflexão, leia também essa:
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Marcas do Arrependimento Autêntico - Mudança de Mente
Bem...esta semana vamos tratar sobre o segundo tópico que é a Tristeza Pelo Pecado.
Todo cristão está propício a pecar, enquanto estivermos nesta Terra e neste corpo imperfeito, com certeza iremos pecar!
Esdras fala:
"...confuso e envergonhado, para levantar a ti a face, meu Deus, porque as iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa cresceu até aos céus" (9.5-6).
Esse é um ponto interessante: o pecado precisa incomodar o cristão. E esse incômodo precisa gerar arrependimento. Não adianta o cristão tentar se justificar: "Ah, eu pequei, mas já estava muito fraco na fé", "Trai, porque não tinha atenção", "Roubei, sim, mas estava passando necessidades". Deus não quer que nos justifiquemos. Ele não precisa de justificativas, Ele vê tudo, sabe de tudo. Ele quer arrependimento!
Vivemos uma cultura cristã atual de que o homem é exaltado, do antropocentrismo. "Você é filho de Deus, você tem que reinar", "Você é precioso", você é isso e mais aquilo. Desprezamos a cultura da auto-humilhação, do reconhecimento do nosso erro, da nossa falibilidade, da nossa fraqueza diante do Pecado. Não somos nada sem Deus!
Não estou dizendo que devemos ser pessimistas ou depressivos. NÃO! Jamais! Devemos ter a Tristeza bíblica, a tristeza que leva ao arrependimento:
"Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte" (2 Coríntios 7.10).
Peguemos o exemplo de Pedro e Judas Iscariotes para podermos observar a diferença das tristezas.
"Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes. E, saindo dali, chorou amargamente" (Mateus 26.75).
"Então, Judas, o que o traiu, vendo que Jesus fora condenado, tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue inocente [...] Então, Judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se". (Mateus 27. 3,5)
Pedro chorou amargamente e arrependeu-se do que havia feito tornando-se o grande líder da igreja primitiva. Judas reconheceu que havia pecado, mas não se arrependeu, tanto que foi se enforcar. Pedro teve a tristeza pelo pecado cometido e isso tornou-se em bem, fortaleceu-se como discípulo de Cristo. Judas teve remorso e isso fez que ele tirasse a própria vida.
Será que estamos sendo indiferente quanto ao pecado? Se estamos considerando que pecamos, será que estamos realmente se arrependendo ou tendo remorso?
Devemos olhar as marcas em nossas vidas e ver com quem estamos parecendo: Judas ou Pedro?
Paz de Cristo a todos!
