Ao aparecer nas bancadas da oposição, o ministro das Finanças, Avigdor Liberman, diz estar “realmente perturbado” com a coligação de direita-religiosa, acusando que a sua proposta de reforma judicial e a influência dos líderes religiosos sobre os seus políticos levará a “um regime de aiatolá”. .”

“Eles vão formar um regime de aiatolá, a versão azul e branca”, diz Liberman na primeira reunião de facções do 25º Knesset do seu partido Yisrael Beytenu.

“Estou realmente perturbado com a formação da coalizão, uma coalizão anti-sionista, pela primeira vez desde a formação do Estado.”

Ele também adverte que o líder do sionismo religioso Bezalel Smotrich “prejudicará a segurança nacional” se for nomeado ministro da Defesa, cargo pelo qual o político de extrema-direita está ansiando.

“Não quero nem pensar nas consequências se isso acontecer”, diz Liberman, ele próprio um ex-ministro da Defesa.

Liderando a segunda maior facção da coalizão religiosa de direita em formação, Smotrich está pressionando pelo posto sênior de defesa ou tesouro.

Parte da oposição de Liberman deriva da aparente hesitação dos colegas estrangeiros em trabalhar com Smotrich e seu parceiro, o líder de Otzma Yehudit, Itamar Ben Gvir.

“No fim de semana, conversei com alguns dos meus amigos de Washington e, infelizmente, eles confirmaram novamente. Nem com Smotrich e nem com Ben Gvir, não haverá cooperação”, diz Liberman.

Ben Gvir está procurando o Ministério da Segurança Pública.

Liberman adiciona a agência europeia de aplicação da lei Interpol à lista de organizações que ele acredita que vão boicotar os dois