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“A PARÁBOLA DA PENEIRA”

Três jovens, a fim de entenderem melhor sobre o significado de respiração, chegaram ao seu Mestre e lhe perguntaram: “o que significa inspirar e expirar o próprio Deus”? O Mestre lhes entregou uma Peneira e disse: Vão até o rio e encham essa peneira com água, quando conseguirem, vocês terão à resposta. Os três jovens foram ao rio um tanto quanto duvidosos e incrédulos. Chegaram ao rio e tentaram de todas as maneiras conseguirem pensar em alguma maneira de encher aquela peneira de água. Então, dois disseram: – Aquele Mestre está louco. E desistiram de outra tentativa. Horas mais tarde o Mestre foi até o rio e encontrou apenas um jovem que tentava conter a água na peneira. Mergulhava e levantava a peneira repetidas vezes sem que houvesse sucesso. Então disse ao Mestre: Quando eu coloco a peneira no rio ela fica cheia de água, mas quando tiro ela da água ela se esvazia! O que o Mestre disse é impossível! Não há como encher essa peneira de água. O Mestre disse: Eis a resposta jovem. Você só conseguirá encher a peneira enquanto permanecer com ela mergulhada no rio. Assim é o Ar que você respira. Sem respirar ninguém consegue ter Vida.

O rei Davi era “fascinado” por Deus. Fascinado significa “Amor Intenso”. (Mc 12.30) O Pai está interessado em pessoas que vivam tempos de intimidade e comunhão com Ele. Quem é fascinado pelo Espírito Santo de Deus se empenha em continuar mergulhado em Águas Profundas.  A princípio o conceito de reter estas águas, parece impossível. Mas, para acreditar em alguma coisa, mesmo quando ela parece impossível, é preciso acreditar. O autor de Hebreus diz que Fé é uma certeza. Fé é afundar a peneira nas águas e acreditar, sem hesitar, como o protagonista caminhasse tranquilamente e não se surpreendesse ao ver a ponte.  Afinal, Fé é certeza. Não há margem para dúvidas, não há margem para hesitações. Nenhum ser humano poderá negar que está envolto e mergulhado em um inspirar e expirar, cujo propósito é respirar. Não se pode reter o ar, mas ele entra e sai dos pulmões dando sentido á Vida.

Uma vez confirmado que uma pessoa respira, isso significa que ela tem o sopro de vida. Talvez esta  seja a maior “fascinação” em saber que o teu ente querido ainda está vivo. Não é uma simples crença ou esperança, mas a Fé com certeza de que ainda posso abraçar um corpo que ainda pulsa o coração. Em uma analogia quase perfeito, o coração está para o ser humano assim como o motor está para o carro. É ele que faz a função primordial de distribuir sangue pelo resto do corpo. O sangue que circula pelo corpo funciona como uma gasolina, pois sem ele todas as funções do organismo parariam de funcionar. Consequentemente, se você não respirar, significa que tudo acabou. Portanto, é tempo de “Reanimar” a Alma. Sabe-se que a vida humana é marcada pela inconstância do coração. Há dias em que sua peneira está cheia de água, e outros dias o vazio da melancolia. Há dias de encorajamento e dias de inquietante desmotivação. Há dias de Paz e dias de Angústia. Há dia de sepultar seu ente querido, e há dia em que se recebe o sopro da vida. Dia de nascimento e dia de morte.

O Rio da Água da Vida é apresentado como o “Consolador”, como o Sol do meio dia, as inabaláveis montanhas de Sião, o forte cedro do Líbano e as altas muralhas de Jerusalém. O Rio da Água da Vida não se abala. Um dos momentos de maior melancolia e desespero do rei Davi foi ver seu filho Absalão morto. A reação inicial de Davi, como era de se esperar, era de melancolia e dor, não querendo ser consolado.  Quem já perdeu um filho conhece a dor causada por isso. A morte é uma experiência muito dolorosa. O rei Davi, sabendo da morte de Absalão, perturbou-se , e subiu à sala que estava por cima da porta, e chorou amargamente; e, andando, dizia: Quem me dera eu ter morrido por ti! A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas, a dor depende de onde se coloca. É dar mais valor ao que ficou e permaneceu, do que aquele que se foi. Em outras palavras. É deixar de Ser corpo, para se tornar Águas Purificadoras. Acolhe aquele que ficou ao lado e que precisa continuar caminhar mesmo através da dor.

“MÔNICA DRUZIAN” – Psicopedagogia Através da Palavra



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