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“OLHOS ALTIVOS”

Fábulas, Enigmas e as Crônicas também é uma narrativa e, por sinal, extremamente encantadora. A proposta das três versões  extraordinária da mesma Fábula da Cigarra e a Formiga é a reflexão sobre “SER HUMANO” e “DESUMANO”.  A desumanidade é apontada como uma característica de pessoas que são insensíveis às necessidades dos outros e que têm comportamentos agressivos, pensamentos egoístas e atitudes cruéis. Desumano significa cruel, perverso ou sem humanidade. O ser humano tem comportamento generoso ou caridoso. Um dos objetos desta Fábula, é a análise da Formiga nestas três versões. Depende da sua visão de mundo. Dizem que os olhos são as janelas da alma, que olhando para os olhos pode-se ver um pouco do que vai no coração de um “Ser Humano”.

“A Cigarra e a Formiga” – Esopo (Versão Ruth Rocha) “A cigarra passou o verão cantando, enquanto a formiga juntava seus grãos. Quando chegou o inverno, a cigarra veio à casa da formiga para pedir que lhe desse o que comer. A formiga, então per4guntou a ela: – E o que é que você fez durante todo o verão? – Durante o verão eu cantei- disse a cigarra. E a formiga respondeu: – Muito bem, pois agora dance!”

A Cigarra e a Formiga – La Fontaine (Versão Bocage) “ Tendo a cigarra em cantigas Folgado todo o Verão, Achou-se em penúria extrema na tormenta da estação…Não lhe restando migalha que trincasse, a tagarela, foi valer-se da formiga, que morava perto dela…Rogou-lhe que lhe emprestasse, pois tinha riqueza e brilho, algum grão com que manter-se, fé voltar o aceso Estio…”Amiga, diz a cigarra, prometo, a fé de animal, pagar-vos antes do Agosto os juros e o principal…A formiga nunca empresta, nunca dá, por isso junta. No Verão em que lidaras? À pedinte ela perguntou. Respondeu a outra: “Eu cantava noite e dia, a toda hora”. “Oh bravo! Torna a formiga, – Cantavas? Pois dança agora!”

A Cigarra e a Formiga – Monteiro Lobato (Versão Poética de José Paulo Paes) “ Enquanto a formiga carrega a comida para o formigueiro, a cigarra canta, canta o dia inteiro…A formiga é só trabalho e a cigarra é só cantiga… Mas sem a cantiga da cigarra que distrai da fadiga, seria uma barra o trabalho da formiga…

Assim, nota-se notar dois tipos de formigas: uma boa e outra má, uma humana e outra desumana.  A desumanidade da formiga má, foi fechar a porta para acolher a cigarra que ali morreu de frio e de fome. E quando voltou a primavera o mundo apresentava um aspecto muito triste. É que faltava na música do mundo, o som da melodia da cigarra, morta por causa da avareza da formiga. Mas, se a formiga morresse quem daria pela falta dela? Na versão de humanidade, a formiga boa exclamou: Era você que cantava enquanto a gente labutava? Pois entre, amiguinha! Que felicidade ter gentil cantora que fez dos nossos dias de cansaço, dias de muita alegria. A cigarra entrou, foi curada da tosse, foi agasalhada e comeu dos grãos das formigas. E quando tudo passou, e o sol surgiu no horizonte, a cigarra voltou a alegrar cantando para a formiga trabalhar dançando.

“Olhos Altivos” é uma das setes características que o SENHOR Deus abomina: “Existem sete coisas que o SENHOR Deus não suporta e que não pode tolerar: “Os olhos altivos, a língua mentirosa, mãos que matam gente inocente, a mente que faz planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que diz mentiras e a pessoa que provoca brigas entre amigos”. (Pv 6.16,19) Um dos objetos deste texto é fazer com que haja respeito entre todos os seres humanos. O Mestre não excluiu os cegos, os coxos, os paralíticos, os muros, os pobres, as mulheres hemorrágicas, o homem de mão ressequida, os leprosos, os doentes, enfim, Seus Olhos eram de Misericórdia. Havia muitos desumanos, os “hipócritas, túmulos caiados, pessoas se se achavam melhores dos que os outros. Até mesmo os fariseus e sacerdotes tinham seus “Olhos Altivos” diante da fragilidade de pessoas que deveriam ser acolhidas e protegidas. Assim, fica aqui a moral: Uma pessoa com “Olhos Altivos” normalmente é egoísta, prepotente, e nunca reconhece o valor do outro ser humano. Os artistas, poetas, pintores e músicos são as cigarras da humanidade…

“MÔNICA DRUZIAN” – Psicopedagogia Através da Palavra



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