Get Even More Visitors To Your Blog, Upgrade To A Business Listing >>

“FALSO TESTEMUNHO”

“Guarda a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade”. (Sl 34.13)

Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A safra tinha sido excelente. Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os beiços. Só que sua alegria durou pouco: por mais que tentasse, não conseguia alcançar as uvas. Por fim, cansada de tantos esforços inúteis, resolveu ir embora, dizendo: – Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não me servem. Se alguém me desse destas uvas eu não comeria. MORAL: “Desprezar o que não se consegue conquistar é fácil”. (Jean La Fontaine)

O que distingue o homem como seres racionais é a capacidade de se conhecer. E conhecer está ligado à capacidade de entender o que a coisa é no que ela tem de essencial. Por exemplo: se digo que “todos os cavalos são brancos”, vou deixar de fora um grande número de animais que poderiam ser considerados cavalos, mas que não são brancos. Por isso, ser branco não é algo essencial em um cavalo, mas você nunca encontrará um cavalo que não seja mamífero, quadrúpede e herbívoro. O Papel da Razão é conhecer, é perceber o que acontece sempre ou frequentemente. O papel da Razão é conseguir separar a Essência dos Acidentes. Conhecer é saber qual a causa de algo. A raposa usou todos os seus movimentos para apanhar as uvas, mas não usou da razão para entender que estava fora do seu alcance operar o ato. Não se pode deixar levar por Aventuras Emocionais, que o desviam para a irracionalidade, bem como não se deixar levar por “sonhos racionais” de conseguir a qualquer custo. Como disse o pintor espanhol Goya, “O sonho da razão produz monstros”. É preciso controlar os desejos. O Desejo é uma tensão em direção a um fim que é considerado, pela pessoa, uma fonte de satisfação.

Quando consciente, o desejo é uma atitude mental que acompanha a representação do fim esperado. Enquanto elemento apetitivo, o desejo se distingue da necessidade fisiológica ou psicológica que o acompanha por ser o elemento afetivo do respectivo estado fisiológico ou psicológico. Um ser que não carecesse de nada não desejaria nada, seria um ser perfeito. O problema da raposa não foi o desejo pelas uvas, mas de não conquistar o que queria e fingir que não as desejavam: “Estão Verdes, estão Azedas, não me servem. Se alguém me desse dessas uvas eu não comeria”! Uma coisa que tem arruinado a vida de muitas pessoas e estragado com muitos relacionamentos são “testemunhos falsos”. Não Levantar Falso Testemunho é um mandamento para não agir em ação de mentir, de caluniar, de dizer inverdades sobre alguém, buscando prejudicar essa pessoa. As Palavras têm Poder. Quando empregadas para o mal, fere, machuca destrói: “Flecha aguda é o homem que levanta falso testemunho contra o seu próximo” (Pv 25.18) O discurso do “nunca reaja” não é garantia de segurança para você, mas é para o criminoso. Os criminosos do falso testemunho estão cada vez mais cruéis, ousados, e não temem mais as leis. Mas será mesmo que não se deve reagir?

Reagir ou não é uma opção de cada pessoa, entretanto, é fundamental cada um observar as circunstâncias do caso em que está presenciando, e os meios necessários para saber agir corretamente. Há casos em que a reação não deve ser executada, mas há outros casos de sair com vida numa ocorrência. Já dizia o grande Edmund Burke: “Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada”. Por fim, se levantaram um falso testemunho contra sua vida, fica a frase e a crítica do grande autor, pesquisador e especialista em segurança ública, Fabrício Rebelo: “Se alguém afirma que nunca se deve reagir, pode ser especialista em qualquer outra coisa, mas nunca em segurança”. O falso testemunho destrói a sua vida, porque não se tem como provar. O mentiroso mente tão bem que parece com a raposa. Moral: Desprezar o que não se consegue conquistar é fácil. Quando não se pode ter o que deseja, levanta falso testemunho para denegrir a imagem do outro. “Eu não reagi, mas o SENHOR Deus Reagiu por Mim”!

“MÔNICA DRUZIAM” – Psicopedagogia Através da Palavra



This post first appeared on Jonas Goes's Blog | Igreja Do Evangelho Quadrangul, please read the originial post: here

Share the post

“FALSO TESTEMUNHO”

×

Subscribe to Jonas Goes's Blog | Igreja Do Evangelho Quadrangul

Get updates delivered right to your inbox!

Thank you for your subscription

×