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“”COMPULSÃO À REPETIÇÃO”

“Então, Maria, tomando uma libra de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento”.

O maior problema em batalha espiritual não é a presença do maligno, mas a ausência de Deus. A mulher pecadora que ungiu os pés do SENHOR vai ensinar uma grande lição. Esse texto é riquíssimo em aprendizados.  O discernimento de espírito é uma das principais fontes de realimentação da alma, cujo centro é a memória. Por mais que a memória pode utilizar-se de mecanismos “subconsciente”, ela é, basicamente, um elemento ligado à consciência, onde se encontra o fato da história de cada pessoa.  “Quem critica o que você faz para Deus, é capaz de abandonar o SENHOR por muito menos.” A confissão da culpa e da vergonha é a maneira de se quebrar o poder do trauma. Por incrível que pareça, o caminho não é se proteger, mas se expor, tirar as mordaças emocionais. A grande pedra no caminho da cura das memórias é a “reputação”, a dor da vergonha.

A principal evidência de uma pessoa curada é a capacidade de falar da sua história sem medo das críticas. Aquela pecadora, julgada por todos como uma prostituta, não merecedora em fazer parte de uma família, entra naquela festa de pessoas que se diziam santas, com um vaso de perfume precioso e desafia todos os olhares dos acusadores. Não se importando com os gestos das pessoas que se afastavam dela por exclusão, desafia o proibido, e num gesto profético de amor, derrama aquele precioso óleo  sobre o Amado da sua alma.  Maria unge os pés do Seu Amado e seca-os com os seus cabelos, porque acreditava no SENHOR da Misericórdia, na Magnanimidade do seu SENHOR, e difícil é conseguir entender  que muitas vezes se diz que ama à Deus sobre todas as coisas, mas para muitos que professam sua fé, não é amor, mas uma compulsão à repetição, recordar, repetir, elaborar. Agora, Maria sabia o Verdadeiro significado da palavra, “AMOR”.

A reação do Judas à cena é uma compulsão à repetição: indignação virtuosa. Judas protesta: Um cheiro de “trezentos dólares” desperdiçados de uma só vez enquanto há pessoas sem teto que estão morrendo de fome! Então, por que este perfume não foi vendido por trezentos denários para se doar aos pobres? (Jo 12.4,5) O que disse não é nenhuma barbaridade, estava de acordo com a doutrina do Messias. No entanto, o protesto de Judas era uma escolha do princípio do prazer, Pelo princípio da realidade, o qual adia a satisfação de posse e abandona a possibilidade de obter mais, ganância pelo dinheiro, fonte do seu prazer.  Judas se revolta pelo conflito entre o inconsciente e o consciente, determinado pelo recalque, em que o seu prazer é desperdiçado, “o Dinheiro”.  Portanto, Não era amor o que Judas sentia pelo Metres, mas, a busca para obtenção do prazer seu prazer.  A “compulsão à repetição” é como a brincadeira de jogar um carretel e em seguida puxá-lo de volta pelo barbante. Mas, lembre-se, a “Essência” da responsabilidade é a “Escolha”; a essência da herança é a influência. Uma influência não é uma obrigação. O caráter, o destino e a vida são construídos pelas escolhas.

Assim, enfatizando a importância da perda de significado do conteúdo do objeto, Judas cai em sua sã consciência, e presencia a tragédia de sua escolha. Tenta devolver as 30 moedas pelo qual vendeu o seu SENHOR, mas, foi excluído por todos, buscando então, à morte. Basicamente se tem dois tipos de escolhas na vida: “…pus diante de ti a Vida e a Morte, a Benção e a Maldição; escolhe, pois, a Vida, para que vivas, tu e a tua descendência.” ( Dt 30 19) Você já parou para pensar qual o motivo que te leva a fazer sempre aquela mesma coisa, mesmo que você diga a si mesmo que não queria ter feito?  Já percebeu que os seus relacionamentos amorosos não são como você gostaria, mas que há algo de semelhante que se repete em todos eles? Já pensou que às vezes parece mesmo é que você gosta do sofrimento?  Freud (1914), considerado o fundador da psicanálise, nos alertou através de seu texto Recordar, Repetir e Elaborar, que aquilo que não queremos lembrar, acaba-se repetindo. O inconsciente é atemporal, ele não tem nenhuma referência de tempo. Portanto, é Tempo de se fazer uma analise, se o que se está sentindo é “Amor”, ou apenas repetições que guardam algo de enigmático, que fazem com que se questione sobre si mesmo, se o que você está sentindo não seja apenas uma compulsão à repetição que só causa sofrimento, tirando-se então,  uma certa parcela de satisfação, como a dor de sofrer  seja a Fonte de  todo o Prazer…

“MÔNICA DRUZIAN”



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