“O Coração Alegre é Bom Remédio” (Pv 17.22)

O termo “Lockdown” é usado para situações de paralisação total ou parcial do deslocamento de pessoas e, consequentemente, da economia. Devido à pandemia do novo vírus, Estados como São Paulo e Rio de Janeiro, assim como o Distrito Federal, têm adotado um regime bem rígido de quarentena, em que as pessoas são recomendadas ou até obrigadas a permanecer em casa. Essa medida é uma tentativa de barrar ou pelos menos diminuir a disseminação do vírus na população. Desde então, tem ganhado popularidade o termo em inglês “lockdown” para se referir a essa medida, o que pode trazer confusão.  Por isso, o Estado conversou com Alexandre Robazza, gerente de relacionamento do Sebrae-SP, para explicar o termo e as consequências dessa medida.  O que significa “lockdown”? Na prática, “lockdown” é uma palavra em inglês para se referir ao sistema quarentena. “O lockdown é a paralisação especialmente dos fluxos de deslocamento”, explica Robazza. “A ideia é interromper o fluxo, evitar que as pessoas se desloquem e, portanto, se encontrem. Uma consequência disso é a paralisação econômica.  Essa medida não é reservada apenas para casos de pandemia ou emergência de saúde. “Pode ser aplicado em qualquer tipo de catástrofe, de emergência relacionada à natureza, ou até mesmo situações de caos social. Pode haver um decreto em função de uma ameaça terrorista, por exemplo, afirma Robazza.  “No caso do Brasil, nós estamos numa crise dentro de uma outra crise”.

A explicação do olhar de Zaqueu no texto, e sobre um assunto completamente diferente.  A tradução literal para “Look Down On” seria algo semelhante a “Olhar de cima para baixo” ou ainda mais ao pé da letra “Olhar para baixo sobre alguém”. Todos sabem que em português, quando se olha alguém de cima para baixo, quer dize “menosprezar” a pessoa por alguma atitude ou por qualquer outra razão. Zaqueu era o responsável pela coleta de impostos em Jericó segundo Lucas 19.1,10). Os coletores de impostos eram odiados pelos seus compatriotas judeus, que os viam como traidores trabalhando para o Império Romano. Por conta da lucrativa produção e exportação do bálsamo estar centralizado em Jericó, a posição de Zaqueu era muito cobiçada pelas riquezas que prometia. Descrito como um homem de baixa estatura, no relato descrito Zaqueu subiu numa Figueira para que pudesse ver o Senhor Jesus Cristo passar por Jericó a caminho de Jerusalém.  Zaqueu não subiu em uma figueira qualquer, ele subiu em uma figueira brava, e esse adjetivo tem uma importante representação. O adjetivo  “brava” define que a figueira é de má qualidade, de pouca expressão produtiva. Ela produz frutos, mas frutos ruins, que deixam a desejar, chegam a desagradar. Então, nota-se que a figueira brava é uma árvore rejeitada, indesejada, em razão da sua ineficiência.

No decurso da história, muitos efeitos tem causado a ação do recolhimento. A figueira brava representa as dificuldades que o povo está atravessando, complicação à volta da vida normal. A figueira brava é uma expressão de reflexo. Reflete a chaga interior que as pessoas não estão conseguindo enxergar. A figueira brava, é a conexão com a quarentena, de uma série de pontos de contato capazes de emergir situações difíceis especialmente neste período de incertezas, da necessidade íntima em manter o equilíbrio, do qual não se consegue desvencilhar no meio desta pandemia.  Não existe efeito sem causa. A figueira brava não é uma árvore menosprezada, mas uma árvore escolhida para ser um instrumento de benção para Zaqueu, ou seja, ” Loock Down On”, Zaqueu olhou o SENHOR Jesus Cristo de cima para baixo no galho daquela figueira, porque era pequeno demais para encarar os desafios diante de uma multidão. A preocupação neste momento de incertezas, não deve ser com a reação, mas com a ação, evitar reagir ao mal e, sim, melhorar a ação no seu aspecto essencialmente positivo. O que se deve fazer diante a pequenez das possibilidades? Para Zaqueu elevar-se acima do nível do chão, ele necessitou elevar-se acima dos seus padrões financeiros. Para conseguir enxergar o SENHOR Jesus Cristo no outro, muitas vezes é preciso tirar os pés do chão, erguer-se acima do terreno em que está sedimentado, sair de suas fazendas, de seus cargos de grandeza e, parar de menosprezar  vidas sendo destroçadas sem socorro emergencial, escolhidos para morrer nas ruas, não porque eles escolheram morrer, mas, escolheram que eles deveriam morrer. Lockdown ou Look Down On?

Apesar de todo o cérebro ser incrível, ele tem algumas falhas, porém pode-se resolver isso. Quando se aprende algo novo, se não colocar em prática o que aprendeu, ou não voltar a ter contato com o que acabou de aprender, a tendência é que a pessoa venha a se esquecer desta informação. Isso é simples de se entender: o cérebro entende que se algo não é importante para a pessoa, logo, pode ser colocado em segundo plano. A Curva do esquecimento se resume em poucas palavras, quanto mais tempo se passa a partir do momento que a pessoa aprendeu algo, mais chance ela tem de esquecer aquilo. Portanto, a melhor maneira de evitar que isso aconteça é revisando ou “treinando” o que se aprendeu, sempre com intervalos de alguns dias entre uma revisão e outra. Zaqueu é apresentado na Bíblia como o símbolo do homem pecador. A história diz que Zaqueu era muito rico e era chefe dos publicanos. Os publicanos eram aqueles que cobravam os impostos naquela época e eram considerados pela sociedade como ladrões.  Centenas de homens e mulheres lutavam um contra o outro por um lugar especial perto do SENHOR. Cada um sentindo-se com mais direito do que o outro, e de repente, o Mestre olha para cima, para quem não esperava nada, para quem  se sentia indigno, insignificante, perdido entre os galhos  de uma figueira brava e diz no nomem: “Zaqueu”.

Zaqueu foi atraído pelo Olhar irresistível  de Alguém que não o menosprezou. No meio de uma multidão, o SENHOR Jesus Cristo conseguiu ver os sentimentos mais íntimos de um homem pecador, de enxergar o brilho do seu coração que acelerava a cada passo do Seu SENHOR. Por isso, desânimo significa falta de vida, falta de entusiasmo, falta de interesse pelo que se está fazendo. A pessoa desanimada arrasta-se pela existência gastando grande soma de energias em cada trabalho que executa, em cada atividade que empreende. Somente o SENHOR consegue enxergar a Alma.  Àquele lugar, uma figueira brava, Olhando para Cima, o Mestre não olhou as circunstâncias, mas olhou o desejo do “ser” e não do “ter” no coração de um pecador arrependido. O apóstolo Paulo descreve suas experiências, e, depois de tudo o que ele passou, longe de se tornar uma pessoa desanimada, amarga e mal- humorada e diz: “Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação”. Ser agradecido é sinônimo de ser alegre. Pessoas que levantaram da cama hoje, não conseguiram encontrar os Olhos do Criador. Levantaram foi somente para fabricar infelicidade e murmuração  em meio à sua volta. Saiba repousar com arte neste período de “lockdown” . O segredo está em trabalhar por partes; enquanto uma parte se contrai, a outra está relaxada, repousando, pois, não poderias ver o SENHOR Jesus Cristo se mostrando a ti, se o teu coração não estivesse em batimento.  “Hoje entrou a salvação nesta casa, porque Zaqueu também é filho de Abraão. Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.

“Revd@: MÔNICA DRUZIAN”