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“CÂNON”

“Mas ainda que alguém, nós ou um anjo baixado do Céu, vos anunciasse um Evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja Anátema”. (Gl 1.8)

A Literatura Sagrada evolui gradativamente e foi cuidadosamente vigiada. Os Dez Mandamentos escritos em tábuas de pedra, e que eram Constituição de Israel, foram guardados em uma Arca. (Ex 40.20) Os estatutos foram registrados no Livro do Pacto. O Livro da Lei escrito por Moisés era colocado ao lado da Arca. A esta Coleção se ajuntaram os escritos de Josué, Samuel escreveu a Lei do Reino e a depositou diante do SENHOR. Em tempo do rei Josias, o Livro da Lei do SENHOR foi encontrado no Templo e reconhecido pelo rei, pelos sacerdotes, pelo povo, pelas autoridades e pelos anciãos. O Pentateuco, como trabalho de Moisés, compreendeu a incorporação das Leis Fundamentais da Nação, formou uma divisão do Cânon, e com direitos firmados na Cronologia, ocupou o primeiro lugar na Coleção dos Livros. A palavra “Cânone” vem do termo grego que significa “régua ou vara de medir”.  Assim, a Bíblia é um Cânon, um Livro considerado fechado, ou seja, não pode ser acrescentado ou removido nada desta Revelação.

A segunda divisão dos Livros teve a designação de Proféticos por serem escritos pelos seus autores assim chamados. Estes Livros eram em número de oito, Josué, Juízes, e Reis, denominados os primeiros profetas, e Isaías, Jeremias, Ezequiel e os doze profetas menores, denominados os últimos profetas. O núcleo da terceira divisão é formado de secções de Livros de Salmos e Provérbios. Tinham duas feições distintas: eram essencialmente poéticos e os seus autores não eram oficialmente profetas.  Em suma, o período dos patriarcas, como já observado, foi de enorme importância na elaboração da Teologia Cristã, que foram apresentadas e exploradas com especial vigor. O Cânon do Novo Testamento fundamenta-se nas Escrituras. O período dos patriarcas assistiu ao processo de decisão, no qual se fixaram os limites do Novo Testamento, processo normalmente conhecido como “fixação do Cânon”.

A palavra “CÂNON” necessita explicação. Ela deriva da palavra grega KANON e significa “uma regra” ou “um ponto fixo de referência”. O “Cânon das Escrituras” refere-se a um conjunto restrito e definido de determinados livros, os quais foram considerados de inspiração divina pela Igreja Cristã. O termo “Canônico” é usado em relação aos livros aceitos como parte do “CÂNON”. Assim, faz-se referência ao evangelho de Lucas como “canônico”, ao passo que se diz que o evangelho de Tomás é “apócrifo” (isto é, não faz parte do CÂNON). Para os autores do Novo Testamento, o termo “Escrituras” significa fundamentalmente o registro do Antigo Testamento. A Igreja Apostólica recebeu da Igreja Judaica a crença em uma regra de fé escrita. Uma das principais fontes de realimentação da alma é a memória. Por mais que a memória pode utilizar-se de mecanismos “subconsciente”, ela é, basicamente, um elemento ligado à consciência, onde estão os registros de cada fato da história.

Os apóstolos habitualmente referem-se ao Antigo Testamento como autoridade. Os apóstolos baseavam o seu ensino, oral e escrito na Autoridade do Antigo Testamento, e ordenavam que seus escritos fossem lidos publicamente, enquanto que as revelações dadas à Igreja pelos profetas inspirados, eram consideradas como fazendo parte, juntamente com as instruções apostólicas, do fundamento da Igreja. Era natural é lógico que a Literatura do Novo Testamento fosse acrescentada à do Antigo, ampliando desde modo o CÂNON da FÉ. Os documentos do Cânon são reconhecidos como Documentos com Autoridade. A Tradição era vista como u meio de assegurar que a Igreja permanecesse fiel aos ensinamentos apostólicos, em vez de adotar interpretações idiossincráticas.

Assim, o Novo Testamento ensina que Cristo é o Unigênito do SENHOR Deus Pai, e a Proclamação do Evangelho declara em termos de Lei que Ele é LOGOS, a quem todas as raças têm acesso. E aqueles que vivem segundo o LOGOS são cristãos, pois, adota-se a “PALAVRA” de um SENHOR Deus que é eterno e inefável, uma vez que o CÂNON foi escrito por causa da Salvação da raça humana. Assim, o cristianismo deve manter sua Identidade característica evitando influências seculares. A definição dos credos ecumênicos ,  significa que, a expressão “CREDO”, vem da palavra latina que apresenta a mesma grafia e cujo significado é “EU CREIO”, expressão inicial do credo apostólico, provavelmente o mais conhecidos de todos os credos: “Creio em Deus Pai, em Deus Filho e em Deus Espírito Santo”.   Assim, completa-se a Coleção do CÂNON. “Porque em Verdade vos digo: até que o Céu e a Terra passem, nenhuma letra ou til jamais passará da Palavra, até que tudo se cumpra”.

A Bíblia simplesmente estabelece a Verdade. Portanto, o “CÂNON” é uma herança espiritual para a humanidade. Herança e responsabilidade. Na prática, responsabilidade e herança são princípios implícitos um no outro. São inseparáveis. Toda escolha pessoal gera consequências de caráter coletivo. O individuo afeta o coletivo e o coletivo influencia o povo. Esse é o princípio ativo para se construir uma cultura. A essência da responsabilidade é a escolha; a essência da herança é a influência. Uma influência não é uma obrigação. O caráter, o destino e a vida são construídos pelas escolhas. Os apóstolos acreditaram na Justiça de um entesouramento de promessas em uma perspectiva geracional.  Por isso, o “CÂNON” é um Testamento: Antigo Testamento e Novo Testamento sem separaç“Certamente, a Palavra da Cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, Poder de Deus”. ( 1 Co 1.18)

“Revd@:MÔNICA DRUZIAN”

Ref;

Alister E. McGrath- Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica.



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