“EU Vim trazer Fogo a Terra, e como Gostaria que já estivesse em chamas!” (Lc 12.49)

Aristóteles definiu metáfora como o processo que envolve “o uso de uma palavra, por transferência, cujo uso originário designa outro objeto ou qualidade”. Tão ampla é essa definição que abrange quase todas as figuras de linguagem, inclusive a analogia. A metáfora é uma maneira de falar sobre uma coisa em termos que sugerem uma outra.A metáfora sempre tem o caráter de “ser” e “não ser”: uma declaração é feita mais como um provável relato do que como definição. Isto é, ao dizer que “o SENHOR Jesus Cristo veio trazer Fogo a Terra, não se pretende definir o SENHOR como Consumidor. O SENHOR gostaria que a Terra já estivesse acessa com o Fogo do Espírito Santo. O Evangelho é metaforicamente comparado ao Fogo, porque ele muda violentamente a face das coisas. O Fogo do Evangelho não é para destruição, mas para purificação.

Presente de grego é uma expressão popular usada para representar o recebimento de algum presente que traz prejuízo para quem a recebeu ao contrário do que era esperado. Esta expressão faz referência ao Cavalo de Troia, um famoso episódio descrito na Ilíada de Homero, que narra os eventos da Guerra de Troia. Na Guerra de Troia, um cavalo de madeira foi deixado junto aos muros de troia pelos Gregos, supostamente como um presente. Os troianos levaram o cavalo para dentro de seus muros, acreditando que suposto presente era uma rendição dos gregos. No entanto, dentro do cavalo se encontravam vários soldados gregos. Durante a noite e após os troianos terem se embebedado e a maioria já estar dormindo, os gregos abriram os portões para que todo o exército entrasse e destruísse a cidade completamente. Daí a expressão: “Presente de Grego”.

A noção de perfeição domina toda a visão clássica a respeito de Deus, como pode-se observar nos diálogos de Platão, como A República:” Para ser perfeito é necessário ser imutável e auto-suficiente.” Portanto, é impossível para um Ser que é comparado como “Fogo que Consome Tudo”, ser afetado ou transformado por qualquer causa que Lhe seja exterior. “Que heresia maior poderia haver do que o fato de supor que Aquele que é Imutável mude? “Onde há um vale de ossos secos o Senhor Dos Exércitos vê um exército se levantar”. Foi “Além da Visão” que Eliseu canalizou para o SENHOR dos Exércitos a “Soberania Nacional de Israel”. Durante muito tempo, israelitas e sírios viveram em guerra. O rei da Síria traçava planos, mas suas intenções eram reveladas pelo SENHOR dos Exércitos a Eliseu. O profeta avisava o rei de Israel, que cria na revelação e era preservado mediante obediência. Não podendo atingir o rei de Israel, o inimigo decidiu destruir o profeta Eliseu.

O rei sírio possuia um grande exército, com soldados, carros e cavalos. Além do poderio militar, o inimigo definiu estratégias, atacar durante a noite e cercar a cidade, de modo que Eliseu ficasse sem saída. A emboscada, tocaia ou cilada foi feita às escondidas pelos sírios para atacar o profeta de surpresa. O exército inimigo cercou a casa do profeta. Quando o servo do profeta despertou naquela manhã, abriu a porta e viu que a casa estava cercada pelos exércitos sírios. O jovem ficou apavorado e correu em direção ao profeta dizendo: “Ai! meu senhor! Que faremos? Eliseu gritou ao jovem: Não tenhais medo, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. Daí o profeta orou: Ó SENHOR, por favor abre-lhe os olhos para que veja. O SENHOR dos Exércitos abriu imediatamente os olhos do jovem de modo que viu; e eis que a região montanhosa estava cheia de cavalos e de carros de guerra, de Fogo, em torno de Eliseu”. (2 reis 6.15,17)

Eliseu manteve-se calmo, cercado pelo “FOGO”. O mesmo Fogo que conduziu Elias aos Céus. Que declaração poderosa e Assustadora: “Vim lançar FOGO à Terra”…Conflagração Terrível para Iluminar o Mundo. Cada ser humano carrega a centelha desse Fogo no coração. Cada pessoa é chamada pelo SENHOR dos Exércitos para fazer parte desta Luz, para passar o “ignitor” da centelha que acende a Esperança, porque cada jovem é a Esperança de uma Nação. Os sonhos conduz além das estrelas mais luminosas, as que indicam um Caminho de travessia para uma nova geração. Embora não parecesse, Eliseu tinha uma arma poderosa: a oração, e contava com inúmeros Anjos ao seu redor. O SENHOR dos Exércitos atendeu ao pedido de Eliseu e cegou todos aqueles soldados sírios com a Glória que desceu naquele lugar. O profeta poderia tê-los matado ou orado a Deus nesse sentido, mas, ao contrário, ofereceu-lhes um banquete. Assim, o rei de Israel mandou preparar uma mesa cheia de comida para os soldados sírios. Depois mandou todos de volta para casa, e Israel viveu um tempo de Paz.”Ora, a esperança que se vê não é esperança porque, o que alguém vê, como esperará?” (Rm 8.18,24)

Certa vez um ardiloso macaco pegou dum serrote, subiu a uma árvore, assentou-se na ponta do galho e começou a serrá-lo, entre si e a base do galho. Dentro de alguns minutos lá foram ao chão o macaco, o galho quebrado e o serrote. “O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo…(Mt 3.10,12) Quanto vale uma vida? Quanto vale um grão de arroz? Ninguém pode dizê-lo. Planta-se um grão, colhem-se centenas deles; plantam-se quinhentos, colhem-se milhares sobre milhares; plantam-se milhares, e já ninguém fará conta da colheita. O valor do grão depende, pois, do número de vezes que se plante. Se plantar um grão de arroz e as suas colheitas durante cem anos, nem no mundo inteiro caberia o produto da última colheita. Quando se trata de salvar um grão de arroz, não se alude à salvação daquele grão somente, mas também a todo fruto que dele provém no transcurso dos anos.Quanto vale a vida do povo desta Nação? Quando se salva um, salva-se o resto. Portanto, é tempo de purificação, de união, de confraternização. Acautelai-vos com o Presente de Grego que vem como para salvar. Parece benefício, que no final tratá destruição. É uma emboscada dos espias que destroem tudo…”Tempo de trazer a Glória, o Fogo do Espírito Santo sobre a Nação Brasileira cujo Deus é o SENHOR dos Exércitos.

“REV@:MÔNICA DRUZIAN”

Ref:

Dicionário Popular.

A. B. Langston-Teologia Sistemática.