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“E, tendo feito um flagelo com cordas, expulsou todos do templo,...”

“E, tendo ele feito um flagelo com cordas, expulsou todos do templo, assim como as ovelhas e os bois; e derramou o dinheiro dos cambistas, e derrubou as mesas;...” (João 2:15)

Esta passagem descreve um incidente em que Jesus entra no Templo em Jerusalém e toma medidas contra aqueles que o usavam de forma inadequada.

Nesta passagem, “ele” se refere a Jesus. Ele faz um flagelo, que é essencialmente um chicote feito de pequenas cordas ou cordas. Com este chicote improvisado, ele expulsa à força não só as pessoas, mas também os animais, como ovelhas e bois, que estavam sendo vendidos ou usados para sacrifícios dentro do recinto do templo. Além disso, ele derrama o dinheiro dos cambistas e derruba suas mesas.

Este evento é frequentemente referido como a “Purificação do Templo”. Jesus tomou essas medidas porque estava irritado com a comercialização e a corrupção que se infiltraram no espaço sagrado do templo. Os cambistas exploravam as pessoas, cobrando taxas elevadas pela troca da sua moeda pela moeda exigida pelo templo, e os mercadores vendiam animais para sacrifícios a preços inflacionados. Jesus viu isto como uma profanação do local de culto e uma traição ao seu verdadeiro propósito, que era ser uma casa de oração.

Ao limpar o templo desta maneira dramática, Jesus estava purificando-o simbolicamente e demonstrando o seu zelo pela santidade da casa de Deus. Este acontecimento é significativo nos Evangelhos porque reflete o compromisso de Jesus com o verdadeiro espírito de adoração e o seu desejo de reformar práticas religiosas que se tornaram corruptas. Também atraiu a atenção e a oposição das autoridades religiosas e desempenhou um papel nos acontecimentos que levaram à sua crucificação.

João 2:12-17
A Limpeza do Templo
Depois que o Senhor revelou Sua glória em Caná, Ele desce a Cafarnaum. Ele toma a iniciativa, Ele mostra o caminho, enquanto Sua mãe, Seus irmãos e Seus discípulos vão com Ele. José está desaparecido. A última vez que ele é mencionado foi quando o Senhor Jesus tinha doze anos (Lucas 2:48). Sem dúvida ele morreu antes da aparição pública do Senhor. Os irmãos do Senhor ainda não acreditam Nele neste momento (João 7:5). Mais tarde, eles chegaram à fé (Atos 1:14).

O Senhor sobe a Jerusalém por ocasião da Páscoa. Esta é a primeira Páscoa mencionada durante Sua vida na terra (João 6:4; João 11:55). É significativo que João fale da “Páscoa dos Judeus”. Isto significa que o Espírito de Deus não a vê aqui como uma “Páscoa para o Senhor”, como foi originalmente planejada (Êxodo 12:11; Levítico 23:5). Os judeus fizeram disso uma festa própria (cf. João 5:1; João 7:2). Eles não levam em conta as exigências justas e santas de Deus e Sua intenção com esta festa. A verdadeira Páscoa, Cristo (1Co_5:7), está presente e eles O rejeitam. Como, então, podem celebrar uma festa que agrada a Deus?

Por ocasião da festa, muitos judeus vieram a Jerusalém de todas as partes do país. Aqueles que vieram de longe não trouxeram animais para sacrifícios. Deus providenciou tudo para que esses israelitas pudessem pegar dinheiro e comprar animais para sacrifícios em Jerusalém (Deuteronômio 14:24-26). Não se trata de tal situação quando o Senhor encontra vendedores de animais para sacrifícios e cambistas no templo. As pessoas que sentam lá para vender são pessoas que buscam obter o máximo lucro possível. Eles não contam com Deus, só pensam em si mesmos. Isto evoca indignação por parte do Senhor, o que O leva a limpar o templo com um flagelo feito à mão com cordas.

Esta limpeza do templo ocorre antes que o Senhor comece Sua atuação pública. Nos outros Evangelhos, outra limpeza do templo ocorre no final de Sua vida na terra (Mateus 21:12; Marcos 11:15; Lucas 19:45). O fato de João mencionar a limpeza do templo logo no início de Sua atuação é prova de que Ele começa onde terminam os outros evangelistas. Os outros Evangelhos trabalham para a rejeição do Senhor pelo povo e vice-versa também para a rejeição de Israel pelo Senhor. Neste Evangelho, Cristo é rejeitado desde o início e o povo também é rejeitado por Ele (João 1:11).

Vemos nesta ação do Senhor uma prefiguração de Yahweh – que é o Senhor Jesus – que de repente vem ao Seu templo para julgar (Malaquias 3:1). Trazer bênção e alegria através do arrependimento, como vemos na história anterior, é precedido por uma purificação no julgamento. Vemos isso na limpeza do templo. Neste centro de vida religiosa fica claro o quão necessária é a limpeza.

O mesmo encontramos, por exemplo, nas relíquias romanas. Eles podem ser comprados pelos “crentes”. Também no protestantismo esse comércio existe. Cada vez mais pessoas trabalham com velas e imagens. Reproduções de pregos com os quais o Senhor Jesus teria sido crucificado também são artigos populares. O catolicismo romano não é apenas uma potência religiosa, mas também uma potência económica. O Senhor Jesus julgará ambos os poderes (Apocalipse 17:16; 18:1-3).

No entanto, o Senhor ainda chama o templo de “a casa de Meu Pai”. Não que Deus ainda viva lá. Sua glória deixou o templo (Ezequiel 10:18; 11:23) e nem a arca está nele. Este templo foi construído por Herodes, sem comissão de Deus. No entanto, quando o Filho de Deus entra no templo e enquanto Ele estiver lá, a glória de Deus estará lá, e o templo será a casa de Seu Pai.

Ele ordena a todos aqueles que fizeram da casa de Seu Pai um local de trabalho que recolham seus pertences e os levem embora. Ele age como o Senhor com direitos divinos. Através de Sua ação, os discípulos são lembrados de uma citação do Salmo 69 (Sl 69:9). Aquele que se identifica abertamente com os interesses de Seu Pai e de Sua casa foi mencionado pelo Espírito de profecia. Isso vem à mente dos discípulos. Como é bom conhecer a Palavra de Deus para que o Espírito nos lembre dela em certas circunstâncias para nosso encorajamento.
Aprofunde-se mais!
Devocional de João 2
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