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Interpretação de Hebreus 6

Hebreus 6

Hebreus 6 aborda conceitos teológicos importantes e emitindo uma forte exortação ao amadurecimento da fé. Começa com uma advertência sobre os perigos de se afastar da fé e termina com um incentivo para os crentes perseverarem. Aqui está uma interpretação dos pontos-chave em Hebreus 6:

1. Indo além dos ensinamentos elementares: O capítulo começa incentivando os leitores a deixarem para trás os ensinamentos elementares sobre Cristo e avançarem para a maturidade. O autor lista algumas doutrinas fundamentais: arrependimento, fé, batismo, imposição de mãos, ressurreição dos mortos e julgamento eterno. A implicação é que estas doutrinas básicas devem ser firmemente estabelecidas no entendimento dos crentes, permitindo-lhes avançar para verdades teológicas mais profundas (Hebreus 6:1-2).

2. Advertência contra o afastamento: O autor emite um alerta sóbrio sobre as consequências do afastamento da fé. Eles descrevem a impossibilidade de restaurar ao arrependimento alguém que já foi iluminado, experimentou o dom celestial, compartilhou o Espírito Santo e depois se afastou. Isto não quer dizer que o arrependimento genuíno seja impossível, mas sim que a apostasia voluntária e a rejeição de Cristo são assuntos graves (Hebreus 6:4-6).

3. O perigo da infrutuosidade: O autor usa a analogia da terra que recebe chuva, espinhos e cardos. Se produzir apenas espinhos e cardos, corre o risco de ser amaldiçoado e queimado. Da mesma forma, aqueles que professam fé, mas não produzem frutos, podem enfrentar julgamento. Isto enfatiza a importância da fé genuína e da sua manifestação numa vida transformada (Hebreus 6:7-8).

4. Garantia de coisas melhores para os crentes: O autor expressa confiança nos leitores, dizendo que eles não estão entre aqueles que cairão para a sua destruição. Em vez disso, o autor acredita que demonstrarão o fruto da salvação, perseverando na fé. Esta garantia reflete a esperança do autor quanto ao seu crescimento e amadurecimento espiritual (Hebreus 6:9).

5. Incentivo à Perseverança: O capítulo termina com uma exortação aos leitores a imitarem aqueles que, através da fé e da paciência, herdam as promessas. O autor faz referência ao exemplo de Abraão, que suportou pacientemente para receber a promessa de Deus. Isto encoraja os crentes a manterem-se firmes na sua esperança em Cristo e a perseverarem na fé (Hebreus 6:11-12).

6. A Promessa Imutável de Deus: O autor enfatiza a natureza imutável da promessa de Deus, comparando-a a uma âncora para a alma. Esta esperança na promessa de Deus, encarnada por Jesus como precursor, entra no santuário interior, simbolizando a segurança e a firmeza da esperança do crente (Hebreus 6:17-20).

Hebreus 6 contém uma forte advertência contra a apostasia, exortando os crentes a irem além dos ensinamentos elementares e a avançarem para a maturidade na fé. Enfatiza a importância do arrependimento genuíno, da fé e da transformação da vida como evidência da verdadeira fé. O capítulo incentiva os crentes a se apegarem à esperança, a imitarem aqueles que herdam as promessas por meio da fé e da paciência e a confiarem na natureza imutável e na promessa de Deus como uma âncora para a alma. Em última análise, Hebreus 6 sublinha a necessidade de uma fé genuína e perseverante em Cristo.

Interpretação

6:1-3. A exortação prossegue. Tendo já aprendido os princípios básicos referentes a Cristo, não deviam parar com eles mas prosseguir para alcançar a perfeição e maturidade, para exibir crescimento espiritual completo. Deviam continuar discernindo entre verdades vivas e formas sem vida, como aquelas que haviam nas abluções, batismos e rituais do Judaísmo. No versículo 3 o escritor se identifica com os seus leitores e revela sua própria dependência de Deus.

6:4-8. Alguns alcançaram a maturidade; outros caíram. Estes estão sendo mencionados agora para reforçar a advertência feita há pouco – prosseguir para a maturidade. Esta passagem deveria ser propriamente interpretada não segundo um sistema teológico, mas dentro do seu próprio contexto. O assunto são os princípios rudimentares aprendidos. Agora o escritor fala daqueles que, tendo recebido tal instrução de princípios preliminares, afastaram-se de Cristo. São agora inimigos de Cristo e da Salvação que está nEle.

Era propósito do escritor descrever o perigo extremo para que os tentados à apostasia pudessem ter o mais forte exemplo possível. As questões eram simples: Cristo ou não, fé salvadora ou incredulidade, sofrer Seu opróbrio ou juntar-se aos Seus traidores e assassinos. As palavras usadas são termos fortes. Hapax photisthentas significa de uma vez para sempre iluminados. Provaram foi traduzido para conheceram nos léxicos mais recentes. Participantes, do grego metochous, significa participantes reais (Alf. IV, 109). Todos estes termos indicam uma grande porção de conhecimento e participação da parte daqueles que foram iluminados. Até os milagres eram familiares àqueles que agora se mostravam hostis a Cristo.

Um ponto de vista um tanto diferente é possível no que se refere à passagem. Pode ser traduzido assim: se recaíram. Neste caso o escritor não está pensando de exemplos específicos de apostasia, pelo menos não entre os leitores (v. 9), mas está advertindo que a recusa em progredir na vida cristã leva logicamente ao retrocesso, cujo fim pode ser a apostasia. Se alguém pode chegar ao, extremo de recair depois de experimentar o dom celestial, sua recaída não pode ser classificada como pecado ordinário, pois ela envolve o repúdio da provisão de Deus em Cristo (torna a crucificar o Filho de Deus). Portanto, para ele, a esperança da renovação desaparece, pois Deus não tem nenhuma outra cura para o pecado quando o Calvário é rejeitado.

Ao escolher a rejeição de Cristo, o apóstata parece-se mais com um campo que só produz espinhos e abrolhos, embora a chuva que cai sobre ele e o lavrador que o lavra, têm a intenção de produzir colheitas. Não pode haver nenhum engano quanto a advertência forte e direta dos leitores tentados a afastar-se de Cristo. Na verdade, o que era verdadeiro para aqueles crentes do primeiro século continua sendo verdadeiro para os crentes de hoje.

6:9-12. Mas tudo isso não se aplica aos destinatários, o escritor explica. Esta é a conclusão do assunto no que diz respeito aos seus leitores. Embora ele acabasse de falar com severas palavras de advertência (houtos laloumen), ele diz que está convencido de coisas que são melhores (ta kreissona) a respeito deles. Deus não se esqueceria (epilathesthai) de tudo o que tinham feito por palavras e atos que foram ministrados aos seus irmãos cristãos, nem se eles continuassem ministrando. Era um sinal da sua sinceridade; eles deviam manter esse mesmo espírito e atitude de sinceridade por toda a vida (v. 11). Eles deviam manter diante deles o esplêndido exemplo de todos aqueles que perseveraram tão sinceramente (v. 12), e eles desfrutariam das promessas divinas cumpridas. Eles deviam copiar a fé e a prática daqueles que foram robustos na fé.

6:13-20. Eles tinham a firme garantia da aliança feita com Abraão, por penhor. A esta altura Abraão foi introduzido como um exemplo de perseverança. E Abraão perseverou porque Deus garantiu-lhe pelo Seu próprio nome a aliança que fez com ele. Tendo jurado pelo Seu próprio nome, Deus não poderia ter mentido a Abraão, porque ambas, Sua autoridade e Sua integridade estavam em jogo. Deus é imutável, e nós temos o mesmo forte incentivo que Abraão teve no seu tempo. Nossa garantia está em Jesus, que já se encontra no santuário celestial. Por juramento e por promessa, aqueles cuja esperança repousa em Cristo, como a âncora da alma, verão realizada sua esperança de passar através do véu (simbólico, véu do Tabernáculo) porque Jesus já entrou por nós.

Como eterno sumo sacerdote no santuário, Cristo preenche o tipo sacerdotal de Melquisedeque, e o escritor retoma ao tema interrompido sobre a pessoa de Cristo segundo a ordem de ou exatamente como, Melquisedeque.

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